"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 23 de agosto de 2016

A Necessidade de Santificação

A NECESSIDADE DE SANTIFICAÇÃO

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

“Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo” (Lv 11.44). A nossa total dependência de Deus, assim como a nossa obrigação de viver para glorificá-lo e gozá-lo para sempre exige de nós, seus filhos, a santificação. “Disse o SENHOR a Moisés: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.1). “Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16). O nosso Deus é Santo! Sua santidade resplandecente e atraente revelada em Cristo Jesus – por seu amor, graça, compaixão, justiça e misericórdia – é motivo para buscarmos uma vida de santidade. Em Cristo Jesus temos o poder gracioso do Espírito que opera em nós e nos conforma àquela santidade exigida por Deus. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18). Ser conformado ao Deus Santo é privilégio, glória e honra. Esta é uma obra de Deus operada em nós “mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.5,6). Se a imagem de Deus não for restaurada em nós, não podemos ter com Ele o relacionamento proposto desde a criação. Só por meio da santidade é que isso pode acontecer. Somos chamados à comunhão com Deus, e esse deve ser o nosso alvo. “E vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.23,24). Se em nossa prática religiosa não houver comunhão verdadeira com Deus, os nossos sacrifícios e atos de cultos são vãos e desagradáveis ao Senhor (Is 1.15,16; 1Jo 1.3,5-7). Devemos ser santos assim como Deus é santo, pois a nossa felicidade eterna depende disso, e absolutamente nada corrompido chegará à presença de Deus. Ninguém alcançará a glória e a felicidade eternas sem santidade (Hb 12.14). Se não desfrutarmos desde já da santidade de Deus, não a teremos na vida por vir.

Deus nos abençoe!

John Owen (1616-1683).

*O Espírito Santo, John Owen, Editora Os Puritanos

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR.

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