segunda-feira, 2 de junho de 2025

“SOU COMO O PASSARINHO SOLITÁRIO”


SOU COMO O PASSARINHO SOLITÁRIO

“Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas. Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados” (Sl 102.6,7)

Os próprios judeus nutrem dúvidas quanto ao tipo de ave que está aqui em pauta. Que nos seja suficiente simplesmente saber que neste versículo está em realce certas aves melancólicas cujo lugar de habitação é nos buracos dos montes e nos desertos, e cujo canto, longe de deleitoso e suave aos ouvidos, inspira com terror os que o ouvem. É como se ele dissesse: Estou afastado da sociedade dos homens e me tornei quase como um animal selvagem da floresta. Embora o povo de Deus habitasse numa região bem cultivada e fértil, todavia todo o país da Caldéia e Assíria lhes era como um deserto, visto que seus corações ainda estavam vinculados pelos mais fortes laços de afeição ao templo e a seu país natal do qual tinham sido expulsos. A terceira similitude, que é extraída dos passarinhos, denota a tristeza oriunda de uma profunda inquietude [de espírito]. Sou como passarinho solitário, aqui é descrito como sendo uma ave solitária ou sozinha, porque se viu destituída de seu companheiro; e tão profundamente afetadas são essas pequenas aves quando se veem separadas de seus companheiros, que sua tristeza excede quase que a toda e qualquer dor.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

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