“O CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS DA LEI”
“E, quando Jesus
tomou o vinagre, disse: Está consumado” (Jo 19.30).
3. Aqui vemos
o cumprimento das exigências da lei.
“A lei é
santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Rm 7.12). Como poderia ela ser menos
que isso, já que o próprio Deus a tinha ideado e dado! A culpa não estava na
lei, mas no homem que, sendo depravado e pecador, não a podia guardar. Todavia,
aquela lei tem que ser guardada, e guardada por um homem, de modo que a lei
pudesse ser honrada e exaltada, e justificado aquele que a deu. Por
conseguinte, lemos: “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava
enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se
cumprisse em (não “por”) nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o
espírito” (Rm 8.3,4). A “enfermidade” aqui é aquela do homem caído. O envio do
Filho de Deus na semelhança da carne do pecado (grego, corretamente traduzido
pela versão Almeida Revista e Corrigida) refere-se à Encarnação: como lemos em
uma outra versão, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a
lei, para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4.4,5 ARA). Sim, o
Salvador nasceu “sob a lei”, nasceu sob ela para que pudesse guardá-la
perfeitamente em pensamento, palavra e obras. “Não cuideis que vim destruir a
lei, ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir” (Mt 5.17); essa foi sua
pretensão.
Mas não apenas
o Salvador guardou os preceitos da lei, ele também sofreu sua pena e suportou
sua maldição. Nós a tínhamos quebrado e, tomando nosso lugar, ele deve receber
sua justa sentença. Tendo recebido sua pena e sofrido sua maldição, as exigências
da lei são completamente atendidas e a justiça é satisfeita. Por conseguinte, está
escrito a respeito dos crentes: “Cristo nos resgatou da maldição da lei,
fazendo-se maldição por nós” (Gl 3.13). E outra vez: “Porque o fim da lei é
Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). E outra vez ainda: “Pois
não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm 6.14).
“Livres
da lei, Ó feliz condição!
Jesus
abençoa e há remissão.
Amaldiçoados
pela lei e mortos pela queda,
A graça
nos redimiu de uma vez por todas”.
Deus nos abençoe!
Arthur W. Pink (1886-1952).
*Faça-nos uma oferta (Pix 083.620.762-91).
*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil - Curitiba(PR).
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