"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



domingo, 21 de maio de 2023

"E O LUGAR CHAMOU-SE CAPÃO DAS AMORAS"


"E O LUGAR CHAMOU-SE CAPÃO DAS AMORAS"

Em setembro de 1926, o reverendo Luiz Lens de Araújo Cézar, ao voltar de uma visita a um amigo, passou por um lugar onde havia um grande bosque de amoreiras. Logo encantou-se com a beleza e harmonia que reinavam naquele local. Pastor presbiteriano da igreja em Curitiba, sentiu em seu coração estabelecer ali, um ponto de pregação. Ao encontrar-se com seus pares, na Igreja que pastoreava, desafiou-os a empreender com ele, essa obra. Após orarem a respeito, dirigiram-se ao local. Iniciaram cantando hinos. Suas vozes atraíram pessoas, que se uniram a eles. Entusiasmado, Reverendo Luiz L. A. Cézar, num púlpito improvisado com uma tina de lavar roupa, emborcada, (cedida por uma moradora), fez ali, seu primeiro sermão e então, chamaram o lugar de "Capão das Amoras". Daquele dia em diante, semanalmente, um grupo de líderes da igreja voltou ao lugar e um grupo assíduo de 80 pessoas aproximadamente se formou. A salvação em Cristo Jesus foi anunciada por seis anos, numa congregação de pessoas, a céu aberto, sem teto. Mesmo com o frio curitibano nas épocas de inverno, o grupo se reunia ao relento, sem por isso enfraquecer. Esta foto de 1932, mostra a reunião da congregação já sendo feita diante de uma pequena casinha de madeira construída para abrigar os membros. O pequeno órgão que aparece no canto esquerdo inferior da foto, era transportado do templo da rua Comendador Araújo, por bonde, até o Capão das Amoras, toda vez que tinha culto. Assim formou-se a Congregação do "Capão das Amoras", no local onde hoje está a Igreja Presbiteriana da Av Silva Jardim, 4155. Em 1933, o arquiteto Celso Vianna, produziu o projeto de um templo e coordenou sua edificação. A jovem igreja agora chamada "Congregação do Capão das Amoras", ganhou “casa própria”, e nela habitou por sessenta e seis anos. Cresceu em número, fortaleceu-se, tornou-se robusta na sua fé e revelou sua inegável vocação missionária. Em 09/08/1958, em culto vespertino, a Congregação é reorganizada e passa a ser a 2ª Igreja Presbiteriana de Curitiba. Em 1963, passa a ser denominada Igreja Presbiteriana Silva Jardim. Neste ano é inaugurada em suas instalações, também, uma escola que oferecia: Jardim de Infância, Curso primário e Curso de Artes Industriais. Muitos moradores da comunidade, à época, foram beneficiados pelos cursos ali oferecidos. Com o passar dos anos, a igreja cresceu e um novo templo precisava ser construído, pois o velho templo de madeira estava corroído pelo tempo, já não atendia o fim a que era destinado. O Templo de madeira foi então, removido para o Bosque Alemão, tombado pela Prefeitura de Curitiba, e representa a contribuição alemã e dos reformadores, à formação da cultura curitibana. O trabalho intensifica-se, e em 1997, inauguram-se as dependências do novo Templo da IP Silva Jardim. Alguns anos depois, também foi inaugurado o prédio da Escola de Educação Bíblica D. Florência Withers Rodbard, e adquirido o espaço que hoje constitui o estacionamento da IPSilvaJardim.

Adaptação de Paulo Grani.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário. 

terça-feira, 16 de maio de 2023

"OPGESTAAN"

"Ele ressuscitou, Ele ressuscitou.

A morte está morta, um novo dia amanhece.

Ele ressuscitou, Ele ressuscitou.

Ele vive, meu Jesus vive".

“OPGESTAAN"

Toen Hij alles had volbracht

stierf Gods Zoon; de dag werd nacht.

De onschuldige droeg schuld.

Onze hoop in dood gehuld.

 

Maar de dood hield hem niet vast;

Hij kwam levend uit het graf.

Christus heeft het laatste woord;

het wordt overal gehoord:

 

Hij is opgestaan, Hij is opgestaan.

De dood is dood, een nieuwe dag breekt aan.

Hij is opgestaan, Hij is opgestaan.

Hij leeft, mijn Jezus leeft.

 

Halleluja, Hij verrees,

die de macht van zonde breekt.

Zeg het voort: de liefde wint!

Heel de kerk van Christus zingt:

 

Hij is opgestaan, Hij is opgestaan.

De dood is dood, een nieuwe dag breekt aan.

Hij is opgestaan, Hij is opgestaan.

Hij leeft, mijn Jezus leeft.

 

Door zijn leven, leven wij.

Er is hoop, de weg is vrij.

Niets staat tussen God en ons,

omdat Jezus overwon!

sexta-feira, 5 de maio de 2023

“JULGAI TODAS AS COISAS” – Parte II


“JULGAI TODAS AS COISAS” – Parte II

“Julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1Ts 5.21).

O nosso Senhor declara nesta passagem, através da boca do apóstolo Paulo, que o curso da doutrina não deve, por quaisquer erros humanos, ou por qualquer temeridade, ou ignorância, ou, enfim, por qualquer abuso, ser impedido de sempre estar em um estado vigoroso na Igreja.

Contudo, Paulo pode parecer dar aqui demasiada liberdade no ensino, quando quer que todas as coisas sejam julgadas [provadas]; pois as coisas devem ser ouvidas por nós, para que sejam provadas, e, por este meio, seria aberta uma porta para que impostores disseminassem suas mentiras. Respondo que, neste caso, de modo algum ele exige que alguma atenção seja dada aos falsos mestres, cuja boca, ensina ele em outro lugar, deve ser fechada,  e que ele tão rigidamente exclui (Tt 1.11); e de modo algum põe de lado a ordem que, em outro lugar, recomenda tão exaltadamente, na eleição de mestres, que sejam aptos para ensinar (1Tm 3.2). Como, porém, nunca se pode exercer tão grande diligência que às vezes não deva haver pessoas profetizando, que não sejam tão bem instruídas como deveriam ser, e que às vezes mestres bons e piedosos falham em acertar o alvo, ele exige moderação tal por parte dos fiéis que, não obstante, não se recusem a ouvir. Pois nada é mais perigoso do que aquele enfado, pelo qual todo o tipo de doutrina se torna fastidiosa para nós, enquanto não nos permitimos provar o que é certo.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário. 

“JULGAI TODAS AS COISAS” - Parte I

 

JULGAI TODAS AS COISAS” - Parte I

“Julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1Ts 5.21).

Como homens temerários e espíritos enganadores frequentemente fazem passar ninharias sob o nome de profecia, a profecia poderia se tornar, por este meio, suspeita ou mesmo odiosa, tal como muitos atualmente se sentem praticamente aborrecidos com o próprio nome de pregação, pois há tantas pessoas loucas e ignorantes que tagarelam do púlpito suas ideias indignas, enquanto também há outras que são pessoas ímpias balbuciando blasfêmias execráveis. Por isso, como, pelo erro de tais pessoas, poderia ser que a profecia fosse considerada com desprezo; mais ainda, mal lhe fosse concedido um lugar; Paulo exorta os tessalonicenses a julgarem todas as coisas, querendo dizer que, embora nem todos falem precisamente de acordo com a regra estabelecida, devemos formar um juízo, antes que qualquer doutrina seja condenada ou rejeitada.

Quanto a isto, existe um duplo erro que tende a ocorrer; pois há aqueles que, ou por terem sido enganados por uma falsa pretensão ao nome de Deus, ou por saberem que muitos são comumente enganados deste modo, rejeitam todo o tipo de doutrina indiscriminadamente; enquanto há outros que, por uma louca incredulidade, abraçam, sem distinção, tudo o que lhes é apresentado em nome de Deus. Estas duas atitudes são errôneas, pois os da primeira categoria, saturados de um preconceito presunçoso dessa natureza, impedem o caminho para que não façam progresso, enquanto os da outra classe temerariamente se expõem a todos os ventos de enganos (Ef 4.14). Paulo admoesta os tessalonicenses a conservarem o meio termo entre esses dois extremos, enquanto os proíbe de condenar qualquer coisa sem primeiro examiná-la; e, por outro lado, os admoesta a exercerem o discernimento, antes de receber o que possa ser apresentado como verdade indubitável. E, sem sombra de dúvida, este respeito, ao menos, deveria ser mostrado pelo nome de Deus – de que não desprezamos as profecias que se declaram ter procedido dele. Porém, assim como o exame ou a discriminação devem preceder à rejeição, assim também devem preceder à recepção da verdadeira e sã doutrina. Pois não convém que os que são piedosos mostrem tanta leviandade que indiscriminadamente agarrem o que é falso igualmente com o que é verdadeiro. Através disto inferimos que eles têm o espírito de discernimento, conferido a eles por Deus, para que possam discriminar, de modo que os embustes humanos não lhes sejam impostos. Pois, se não fossem dotados de discernimento, seria em vão que Paulo teria dito: Julgai, retende o que é bom. Se, porém, nos sentimos destituídos de poder para julgar corretamente, isto deve ser buscado por nós do mesmo Espírito, que fala pelos seus profetas.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.