"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 27 de agosto de 2019

Comunhão dos Santos

Comunhão dos Santos
“De onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?” (Lc 1.43).

Temos na visita da virgem Maria à sua prima Izabel um precioso exemplo de comunhão dos santos. O Evangelho Segundo Lucas demonstra de maneira especial como os corações dessas duas santas mulheres foram confortados e suas mentes edificadas nesse maravilhoso encontro (Lc 1.39-56).

Se isso não houvesse ocorrido talvez Izabel nunca chegasse a ter aquela extraordinária experiência de ficar “cheia do Espírito Santo” (Lc 1.41); e também, é bem provável que Maria jamais proferisse seu magnifico cântico: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46,47).

Comunhão dos santos é um meio de graça indispensável para o nosso crescimento espiritual. Compartilhar algum dom do Espírito com os irmãos é algo bom e agradável ao Senhor. “Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha” (Rm 1.9-12). Comunhão dos santos, tempo de refrigério para nossas almas.

Infelizmente, a realidade tem sido outra. Sem dar a devida atenção à comunhão dos santos negligenciamos o compartilhar das bênçãos de Deus; e como consequência, deixamos irmãos em solidão, sofrimento e desamparo. Nós precisamos compreender que devemos buscar em primeiro lugar a face santa de Deus e, em seguida, devemos buscar a companhia dos nossos queridos e santos irmãos. “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1Co 1.9). Amém!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

Crescimento Espiritual

Crescimento Espiritual
“Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno” (2Pe 3.18).

Se a salvação é do começo ao fim obra soberana de Deus, portanto nada podemos fazer efetivamente que produza a nossa salvação. Qual então é a utilidade de todos os mandamentos, ameaças, promessas e exortações da Escritura?

Nunca devemos esquecer a verdade de que verdadeiramente é Deus que opera em nós todo o bem espiritual. A Bíblia nos ensina que “em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm 7.18).

Ao dizermos que existe em nós algum bem que não seja obra do Espírito Santo destruímos o evangelho e negamos duplamente que Deus seja o único bem e que somente Ele pode nos tornar bons (2Co 3.5; Jo 15.5; Fp 2.13). Utilizar este argumento como desculpa para não se fazer nada é resistir à vontade de Deus.

Deus promete operar em nós aquilo que requer de nós. Há na Escritura muitos exemplos de pessoas que foram ordenadas a fazer aquilo que lhes era impossível. Entretanto, quando se dispuseram a obedecer encontraram o poder curador de Deus habilitando-as a fazer aquilo que anteriormente lhes parecera impossível. Nosso dever é tentar obedecer os mandamentos de Deus, e a Sua obra é nos capacitar a obedecê-los.

Portanto, aqueles que cruzam os braços e nada fazem – porque dizem que nada podem fazer até que Deus opere neles a graça – mostram que não possuem qualquer interesse ou preocupação com as coisas de Deus. Embora não possa haver graça no crente senão pelo Espírito Santo, entretanto, crescer em graça, progredir firmemente em santidade e justiça, depende do uso que o crente faz da graça que recebeu. Ser preguiçoso e negligente nas coisas das quais dependem o nosso crescimento espiritual, e que dizem respeito ao bem-estar eterno da alma, sob o pretexto de que sem o Espírito nada podemos fazer, é tanto estúpido quanto irracional, além de perigoso. 

Deus nos abençoe!

John Owen (1616-1683).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Diaconia e Ministério da Palavra

Diaconia e Ministério da Palavra
“Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária” (At 6.1).

A instituição do diaconato surgiu na igreja primitiva em decorrência da murmuração dos judeus nascidos fora da Judeia e tradição grega (helenistas) contra os judeus nativos da Judeia (hebreus) responsáveis pela administração de recursos e distribuição diária de donativos (At 6.1-7).

Os apóstolos sabiamente encontraram um meio de resolver essa questão, associando a missão da igreja e seu crescimento numérico ao serviço diaconal, evitando prejuízos ao distinto ofício apostólico. “Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra” (At 6.2-4).

A preocupação dos apóstolos em priorizar a palavra de Deus se deu por entenderem que os novos irmãos careciam urgentemente de firmeza e edificação sobre o verdadeiro fundamento da fé, Cristo Jesus (Ef 2.20). Eles sabiam que o crescimento saudável da igreja não aconteceria deixando de lado a oração e o ministério da palavra. Mas, consideraram a atenção que deviam dar aos irmãos carentes e esquecidos na distribuição diária. O ministério diaconal foi tratado de forma tão séria que os escolhidos deveriam demonstrar qualificações para este sagrado ofício: “Homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At 6.3).

O ofício diaconal deve estar associado ao ministério da palavra de Deus como testemunho vivo da igreja. Isso nos mostra que a ação diaconal é, fundamentalmente, uma forma concreta de proclamação do evangelho, ou seja, a diaconia é uma das dimensões da vida da igreja, da mesma forma como o anúncio verbal também o é. Sendo assim, o legítimo crescimento da igreja exige que a ação diaconal, que demonstra o amor redentor de Cristo por meio do alívio das diversas formas de sofrimento humano, esteja vinculada ao ministério da palavra, poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (At 6.7). Amém!

Pr. José Rodrigues Filho

*EBD - Revista Palavra Viva, “Caminhos Missionários da Igreja” – Editora Cultura Cristã.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

A Fé se revela no Amor

A Fé se revela no Amor
“Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros” (Jo 15.17).

Nesta passagem, Cristo repete o mandamento de amar uns aos outros. Pelo amor, os cristãos se mantêm unidos e é o amor a marca dos verdadeiros cristãos. Jesus enfatizou esse mandamento porque sabia quantos falsos cristãos surgiriam – quantos louvariam a fé com palavras bonitas e com um grande espetáculo, mas não viveriam suas palavras. Assim como o santo nome de Deus é desonrado e usado para o mal e assim como o Cristianismo, a igreja e tudo o que é santo são utilizados de forma errônea e má, assim também a fé, o amor e as boas obras serão utilizados para promover um espetáculo falso e para sustentar máscaras. Pois o Diabo não deseja ser tão assustador como é normalmente pintado, mas, antes, deseja brilhar nas finas roupagens da Palavra de Deus, da igreja cristã, da fé e do amor. 

Cristo nos ensina que não é suficiente louvar a fé e a ele mesmo. Precisamos também produzir frutos. Pois onde esses frutos não forem evidentes, ou onde aparecer o oposto dos frutos, Cristo certamente não estará presente. Nesse caso, existirá apenas um falso nome. Essa é a razão pela qual devemos dizer a esses tipos de pessoas: “Eu ouço esse nome lindo e glorioso, que é nobre e digno de honra. Mas e quanto a você?” Da mesma forma o espírito maligno disse aos filhos de Ceva: “Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são?” (At 19.15). 

No entanto, alguns poderão questionar: “Não é a fé que nos justifica e nos salva, e não as obras?” Sim, isso é verdade. Mas onde está a sua fé? Como ela é demonstrada? A fé nunca deve ser inútil, surda, morta ou decadente. Antes, deve ser uma árvore viva e cheia de frutos. Essa é a diferença entre a fé genuína e a fé falsa. Se existe a fé verdadeira, ela se mostrará na vida da pessoa.

Martinho Lutero (1483-1546).

* “Somente a Fé” -  Martinho Lutero - Editado por J.C.Calvin, Editora Ultimato.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-8375

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

"MEDITA ESTAS COISAS"

 1) John Owen (16l6-1683).


Muitos ouvem a palavra pregada, mas poucos são salvos. “Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 22.14). É a maior loucura do mundo deixar as considerações sobre o nosso estado eterno para algum tempo incerto no futuro que talvez nunca chegue.

Não pensem que devido se confessarem ser cristãos, e desfrutarem das bênçãos externas do evangelho, vocês necessariamente já pertencem a Cristo. Vocês podem se comparar com outros e achar que são melhores que alguns deles. Mas, se confiarem naquilo que são para sua salvação, ou naquilo que fazem, então decepcionarão suas almas para sempre (Mt 3.9).

Mas agora considerem o amor infinito de Cristo ao chamá-lo para vir a Ele e receber vida, perdão, graça, paz e salvação eterna. Há muitos encorajamentos dados nas Escrituras que servem bem aos perdidos, convictos pecadores. Jesus Cristo ainda se apresenta diante dos pecadores chamando-os, convidando-os e encorajando-os para que venham a Ele. Através da pregação dos ministros cristãos, Cristo diz: “Por que vocês querem morrer? Por que não têm pena de suas almas? Venham a Mim e Eu removerei todos os seus pecados, lamentos, temores e pesos. Eu darei descanso às suas almas”. Considerem a grandeza do Seu perdão, graça e amor ao chamá-los tão sinceramente para virem a Ele. Não deixem que o veneno da incredulidade, que inevitavelmente leva à ruína eterna, faça com que desprezem este santo convite para vir a Cristo.


2) Jonathan Edwards (1703-1758). 


Tudo o que dizemos será inútil, se não for confirmado pelo que fazemos.

Todos sabemos que "ações falam mais alto que palavras". Isso se aplica tanto ao domínio espiritual quanto ao natural. Imagine duas pessoas, uma parece andar humildemente perante Deus e os homens, viver uma vida que fala de um coração penitente e contrito; é submissa a Deus na aflição, mansa e gentil para com os outros homens. A outra fala sobre quão humilde é, como se sente condenada pelo pecado, como se prostra no pó perante Deus, etc; não obstante, se comporta como se fosse o cabeça de todos os cristãos da cidade! É mandona, importante perante ela mesma e não suporta crítica. Qual dessas duas dá a melhor demonstração de ser uma verdadeira cristã? Não é falando às pessoas sobre nós mesmos que demonstramos nosso cristianismo. Palavras custam pouco. É pela dispendiosa e desinteressada prática cristã que mostramos a autenticidade de nossa fé.

Estou supondo, é claro, que essa prática cristã existe numa pessoa que diz acreditar na fé cristã, pois o que estamos testando é a sinceridade daqueles que se dizem cristãos. Uma pessoa não pode proclamar-se cristã sem reivindicar certas coisas. Não iríamos - e não deveríamos - aceitar como cristão alguém que negue as doutrinas cristãs essenciais, não importa quão bom e santo ele pareça. Junto com a prática cristã, deve haver uma aceitação das verdades básicas do evangelho. Essas incluem crer que Jesus é o Messias, que morreu para satisfazer a justiça de Deus contra nossos pecados, e outras doutrinas dessa ordem. A prática cristã é a melhor prova da sinceridade e salvação daqueles que dizem acreditar nessas verdades, mas não prova coisa alguma sobre a salvação daqueles que as negam!

É possível ter grande conhecimento das doutrinas no intelecto e ainda assim não ter gosto pela beleza da santidade nessas doutrinas. A pessoa sabe intelectualmente em sua mente, mas não conhece espiritualmente em seu coração. Mero conhecimento doutrinário se assemelha a alguém que viu e tocou o mel. Conhecimento espiritual se assemelha a alguém que sentiu o gosto doce do mel em seus lábios. Este sabe muito mais sobre o mel do que aquele que somente olhou e tocou!



3) J.C.Ryle (1816-1900).


Desde muitos anos, tenho a profunda convicção de que a santidade prática e a inteira autoconsagração a Deus não são suficientemente seguidas pelos crentes modernos. A política, ou a controvérsia, ou o espírito de partidarismo, ou o mundanismo têm corroído o cerne da piedade viva em muitos dentre nós. O assunto da santidade pessoal tem retrocedido lamentavelmente para o segundo plano. O padrão de vida tem-se tornado dolorosamente baixo em muitos círculos. Tem sido por demais negligenciada a imensa importância de ornar “em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tt 2.10), tornando-a bela e atraente mediante nossos hábitos diários e nosso temperamento. As pessoas do mundo queixam-se, com razão de que aqueles que são chamados de “religiosos” não são tão amáveis, altruístas e dotados de boa natureza como as outras pessoas que não professam ter religião. Contudo, a santificação, em seu devido lugar e proporção, é algo tão importante quanto a justificação. A sã doutrina protestante e evangélica será inútil, se não for acompanhada por uma vida santa. Ou pior do que inútil, será prejudicial. Será desprezada pelos homens sagazes e perspicazes deste mundo como algo irreal e vazio, o que faz com que a religião cristã seja lançada no opróbrio. “Purifiquemo-nos de toda a impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2Co 7.1).

A questão a ser considerada não é se você é um grande ou pequeno pecador, se você é eleito ou não, se você é convertido ou não. A questão é simplesmente essa: Você sente e odeia seus pecados? Você se sente pesado e oprimido? Você está disposto a colocar sua vida nas mãos de Deus? Se esse é o caso, então a porta se abrirá para você. Venha hoje. Por que você permanece aí fora?


Venham para Jesus: Ele não veio salvar o sábio aos seus próprios olhos, mas buscar o que estava perdido. Venham para o Cordeiro de Deus: Ele tira os pecados do mundo; e mesmo que seus corações sejam cheios de iniquidade eles serão mudados.



4) Martiyn Lloyd-Jones (1899-1981).


Nunca houve um santo sobre a face da terra que não tenha visto a si mesmo como um vil pecador - de modo que se você não sente que é um vil pecador, não é parecido com os santos.

As pessoas nunca são salvas antes de compreenderem que não podem salvar a si mesmas. Não há nada que nos afaste mais da salvação do que pensar que podemos salvar-nos a nós mesmos.

Não há valor nenhum numa profissão de fé cristã, se não for acompanhada pelo desejo de ser semelhante a Cristo, pelo desejo de livrar-se do pecado, pelo desejo de obter santidade positiva.

Não podemos estar cientes da nossa necessidade de redenção, sem o Espírito Santo; na verdade, não podemos crer sem a operação do Espírito Santo.

É importante lembrar também que nosso Senhor Jesus Cristo disse do Espírito: “Ele vai me glorificar”. O Espírito foi enviado particularmente para glorificar o Senhor Jesus Cristo, não a ele mesmo. O Senhor Jesus Cristo disse que foi enviado para glorificar o Pai, e assim o fez, apontou as pessoas para o Pai. Ele iria desaparecer e as pessoas não seriam capazes de encontrá-lo. Ele não busca glorificação pessoal. Ele veio para glorificar o Pai. E ele diz do Espírito: “O Espírito é enviado para me glorificar”. Então uma das maiores provas da obra do Espírito e especialmente do batismo com o Espírito Santo, é o desejo de glorificar o Senhor Jesus Cristo.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

sábado, 17 de agosto de 2019

Pregue o Evangelho de Jesus Cristo

Pregue o Evangelho de Jesus Cristo
“E, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8).

O nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo por amor, decisão de conformidade com o conselho da santa, livre e soberana vontade de Deus triúno. Ele não precisou das coisas que criou para amar e ser amado, para sentir-se melhor, e nem mesmo para experimentar algum tipo de relacionamento, uma vez que Ele é suficiente em Si mesmo. Ele possui em Si mesmo e de Si mesmo todas as perfeições absolutas. “Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17.5).

Professamos que o nosso Deus é amor (1Jo 4.8). Ele é amor por essência. Ele amou antes de criar qualquer coisa. Ele sempre exercitou o amor em Si mesmo, base para o relacionamento amoroso com o seu povo, também chamado de “amor eterno” (Jr 31.3).

Em sua oração sacerdotal, disse Jesus: “Que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21). Compreendemos que essa é a vontade do nosso Senhor: Deus triúno em nós, e nós no Deus triúno. Fomos chamados para experimentar dessa santa união e perfeito amor. É impossível deixar de comunicar ao mundo tão maravilhosa graça. Deus nos ama! “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).

Nós somos amados de Deus que, em Cristo Jesus, nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Vamos anunciar essa boa nova de grande felicidade. Esse é o resultado natural e espontâneo do coração dos filhos do Altíssimo. Busque no Espírito do Senhor o poder para proclamar as virtudes de Deus (1Pe 2.9). Honre o nome dAquele que “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”. Pregue o Evangelho de Jesus Cristo. Amém!

Diego Balbueno

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

“Embaixadores Em Nome De Cristo”

“Embaixadores Em Nome De Cristo”
“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus” (2Co 5.19,20).

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é o maior estímulo que podemos ter quanto à prática da evangelização. É o amor que move o coração dos “embaixadores em nome de Cristo” ao anúncio da palavra da reconciliação.

Aqueles que nasceram de novo, que tiveram os seus pecados perdoados, que foram justificados por Cristo Jesus, que receberam o dom do Espírito Santo, e tiveram a alma iluminada e os olhos do entendimento desvendados sabem da terrível sina daqueles que permanecem em inimizade contra Deus.

Obedecendo as ordens de Cristo, cheios do Espírito Santo, os apóstolos e a igreja primitiva saíram anunciando o Evangelho. “Ide, fazei discípulos de todas as nações [...]; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.18-20). “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas(At 1.8). “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31). “Os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (At 8.4).

Você ama a Deus e ao próximo como a si mesmo? Você é grato a Jesus Cristo que te livrou da morte eterna? Você foi batizado com o Espírito Santo? Você está engajado na prática da evangelização?

O desejo de conquistar os que ainda não creem no Evangelho deve ser, e é, o resultado natural e espontâneo do coração dos filhos de Deus. Seria contradição ser nova criatura, liberto do império das trevas, com o dom do Espírito Santo, chamado de embaixador em nome de Cristo sem interesse, motivação e poder para proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pe 2.9). Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375