"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 27 de julho de 2021

ASCENSÃO DE CRISTO – LIÇÃO II

 

ASCENSÃO DE CRISTO – LIÇÃO II

“Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo” (Lc 24.51-52).

Uma segunda lição que podemos observar neste texto é o lugar ao qual nosso Senhor foi após deixar o mundo. Ele foi “elevado para o céu” (v 51).

É claro que não podemos entender o significado completo de tudo o que foi dito. Seria fácil inquirir sobre a habitação exata do corpo glorificado de Cristo, fazendo perguntas que os mais hábeis teólogos nunca poderiam responder. Não podemos desperdiçar nosso tempo em especulações. Basta sabermos que nosso Senhor Jesus entrou na presença de Deus em favor de todos que creem nEle, como um Precursor e um Sumo Sacerdote (Hb 6.20).

Na qualidade de Precursor, Jesus foi ao céu preparar-nos lugar (Jo 14.2). Nosso Senhor tomou posse de uma herança gloriosa em benefício de seu povo e tem-na em seu poder como nosso Fiador, até que venha o dia em que a igreja será aperfeiçoada. Na qualidade de Sumo Sacerdote, Jesus foi ao céu para interceder por todos os que creem nEle. Ali, no Santo dos Santos, em favor dos salvos Ele apresenta os méritos de seu próprio sacrifício e obtém para eles suprimentos diários de misericórdia e graça. O grande segredo da perseverança dos santos é a presença de Cristo no céu intercedendo por eles. Eles têm um Advogado eterno diante do Pai e, por isso, jamais serão rejeitados (1Jo 2.1).

Assim como Ele subiu, assim também um dia Jesus retornará do céu. Ele não permanecerá sempre habitando no Santo dos Santos. Ele sairá, tal como fazia o sumo sacerdote dos judeus, para abençoar o povo, reunir seus eleitos e restaurar todas as coisas (Lv 9.22-24; At 3.20,21). Devemos esperar, ansiar e orar por esse maravilhoso dia. Cristo morrendo na cruz por nós, vivendo nos céus como nosso Precursor e Intercessor, e vindo novamente em glória são os três grandes fatos que devem sempre permanecer com preeminência nos pensamentos dos filhos de Deus.

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

quinta-feira, 22 de julho de 2021

ASCENSÃO DE CRISTO – LIÇÃO I


ASCENSÃO DE CRISTO – LIÇÃO I

“Então, os levou para Betânia e, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo” (Lc 24.50-52).

Estes versículos formam a conclusão da história do ministério de nosso Senhor relatada por Lucas. Constituem a perfeita exibição dos atos graciosos do nosso Bom Pastor (At 1.1).

Observemos como primeira lição a maneira notável como nosso Senhor deixou seus discípulos. Ele, “erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles”. Ele os deixou durante o próprio ato de abençoá-los (vs. 50,51).

Temos neste ato o propósito de relembrar aos discípulos tudo o que Jesus trouxera consigo quando veio ao mundo. Serviu para assegurá-los daquilo que Ele ainda faria depois que se retirasse do mundo. Ele viera à Terra para abençoar, não para amaldiçoar; e, abençoando, Ele partiu. O Senhor Jesus veio em amor, não com ira; e, em amor, Ele se retirou. Jesus veio não como um juiz que condena, e sim como um Amigo compassivo; e, como Amigo, retornou ao seu Pai. Cristo viera como Salvador repleto de bênçãos para seu pequeno rebanho, enquanto esteve com ele. E pretendia que seus discípulos soubessem que Ele continuava a ser um Salvador abundante de bênçãos para eles, mesmo depois de retirar-se do mundo.

Se conhecemos alguma coisa a respeito do verdadeiro cristianismo, devemos fazer nossa alma confiar para sempre no gracioso amor de Cristo. Jamais encontraremos um amor mais terno, mais afetuoso, mais paciente, mais benigno e mais compassivo do que este. Gracioso foi nosso Senhor quando viveu entre seus frágeis discípulos, gracioso mesmo em agonia na cruz, gracioso quando ressuscitou dos mortos e reuniu ao redor de Si aquele seu rebanho disperso, gracioso na maneira como partiu deste mundo. Podemos estar certos de que Ele é gracioso estando sentado à direita de Deus Pai. “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13.8).

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

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terça-feira, 13 de julho de 2021

“ARREPENDIMENTO E FÉ”


“ARREPENDIMENTO E FÉ”

“O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).

“O arrependimento para a vida é uma graça evangélica, doutrina esta que deve ser proclamada por todo o ministro do evangelho, tanto quanto a da fé em Cristo” (CFW. XV, I).

Graciosamente, por sua bondade, Deus nos conduz ao arrependimento (Rm 2.4). O arrependimento é essencial à salvação. “Se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lc 13.3,5). Deus ordena que todos os homens, em todos os lugares, se arrependam, porque estabeleceu um dia em que julgará o mundo com justiça, por meio de Jesus Cristo (At 17.30,31).

“Ainda que o arrependimento não deva apoiar-se em alguma sorte de satisfação ou ser a causa do perdão, o qual é um ato da livre graça de Deus em Cristo, contudo ele é de tal necessidade a todos os pecadores, que ninguém deve esperar o perdão sem ele” (CFW. XV, III).

Não há salvação sem a graça do arrependimento e fé. Salvação é libertação do império das trevas. Isso significa mais que perdão, é vida transformada. Os salvos são perdoados, libertos do domínio do pecado e transportados para o reino de justiça e paz. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).

O arrependimento e a fé estão relacionados à justificação de maneiras distintas. A fé sozinha é o instrumento pelo qual Cristo é recebido e crido como Salvador. A justificação é pela fé e não pelo arrependimento. Mas a fé (e, portanto, a justificação) não pode existir onde não há arrependimento. Não podemos ir a Cristo com fé, sem a graça do arrependimento (At 5.30,31).

“A fé, assim recebendo e assim repousando em Cristo e sua justiça, é o único instrumento de justificação; ela, contudo não está sozinha na pessoa justificada, mas é sempre acompanhada de todas as demais graças salvíficas; não é uma fé morta, mas que age através do amor” (CFW. XI, II).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*A Graça do Arrependimento, Sinclair Ferguson, Fiel.

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terça-feira, 6 de julho de 2021

“IMPORTA-VOS NASCER DE NOVO”


“IMPORTA-VOS NASCER DE NOVO”

“Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).

Notamos neste texto, para que sua palavra ficasse mais evidente, Cristo Jesus revelando a mesma verdade usando outros termos: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”. O desejo do nosso Senhor e Mestre era que Nicodemos entendesse que ninguém pode tornar-se seu discípulo, a menos que o homem interior seja inteiramente purificado e renovado pelo Espírito, assim como o homem exterior é lavado pela água (Jo 3.5).

Evidentemente, a mudança que o Senhor Jesus afirma ser necessária para a salvação não é superficial. Não se trata de uma simples reforma, melhoria, transformação moral ou mudanças de comportamento. Trata-se de uma profunda mudança de coração, de vontade e de caráter. É uma ressurreição espiritual. Significa passar da morte para vida. É o surgimento de uma nova criatura, com nova natureza, que possui novos hábitos, interesses, desejos, discernimentos, pensamentos, esperanças e temores. Tudo isso, e não menos do que isso, é o que está envolvido na declaração que o nosso Senhor fez sobre a necessidade que todos temos de nascer de novo. “Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.7).

Para que haja salvação, esta mudança interior é absolutamente necessária, devido a natureza corrompida com que todos nós, sem exceção, somos nascidos. A este mundo viemos sem fé, sem amor e sem temor a Deus. Não temos qualquer inclinação natural para servi-Lo ou obedecê-Lo, nem qualquer prazer natural em fazer a sua vontade. A expressão “nascer de novo” é a figura mais adequada para descrever a mudança que todos nós precisamos, a fim de sermos cristãos verdadeiros (2Co 5.17).

Nunca esqueçamos que não podemos proporcionar a nós mesmos tão grande mudança. Nenhum homem é o autor de sua própria existência, tampouco pode dar vida celestial a sua própria alma. Conceder vida é uma prerrogativa peculiar de Deus. “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1).

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

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sexta-feira, 2 de julho de 2021

"Orações pelo Governo"

"Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1Tm 2.1-4).

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