"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



domingo, 31 de dezembro de 2017

“Contando os nossos Dias”

“Contando os nossos Dias”

“Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Sl 90.12).

Até compreender quão séria e urgentemente Moisés orou nessa passagem, eu não entendia que nós devemos pedir a Deus que nos ensine a contar os nossos dias. Eu pensava que todos tinham tanto medo da morte quanto eu. Contudo, de 10 mil pessoas, somente dez devem pensar que contar os dias é importante. O restante das pessoas vive como se Deus não existisse e a morte não acontecesse.

Mas essa não é a pior parte. Algumas pessoas que estão prestes a morrer acreditam que continuarão vivendo. Outras, oprimidas pela miséria, sonham com a felicidade. Outras ainda, que estão em perigo extremo, pensam estupidamente estar em total segurança. A ilusão delas é a parte mais triste de tudo.

Assim, Moisés adequadamente nos ensina que devemos contar os nossos dias. Não devemos perguntar a Deus quanto tempo exatamente ainda nos resta. Em vez disso, devemos orar para que possamos tomar consciência de quão miserável e curta é a nossa vida. A morte e a ira eterna de Deus nos ameaçam a todo segundo.

Às vezes encontramos pessoas realmente preocupadas com a brevidade da vida. Elas estão ocupadas com pensamentos sobre sua morte iminente, mesmo não tendo orado para ter esse conhecimento.  Mas a maioria das pessoas não está ciente de que seus dias são numerados. Elas vivem como se o presente durasse para sempre. De tal modo, para a maioria de nós, orar da maneira como Moisés sugere nessa passagem é imprescindível.

“Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Sl 90.12).

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz” (Ec 3.1-8).

Feliz no Novo!

Martinho Lutero (1483-1545)

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“Princípio, Meio e Fim”

Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR

“Princípio, Meio e Fim”
“Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11.3).

Nenhuma criatura pode auxiliar em sua própria criação nem sustentar-se. De modo semelhante, não criamos a nós mesmos e não podemos nos manter vivos, nem por um segundo, por força própria. Somente Deus é responsável pelo nosso crescimento e desenvolvimento. Sem ele, teríamos morrido há muito tempo. Se o nosso Criador, que continua a trabalhar, e seu companheiro, Cristo, parassem o trabalho, tudo acabaria num instante. Essa verdade nos impulsiona a confessar: “Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra”. Se Deus não estivesse nos sustentando o tempo todo, teríamos morrido muito tempo atrás – mesmo na infância ou ao nascermos. O escritor de Hebreus também nos ensina sobre como Deus nos cria e nos sustenta: “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível”. Em outras palavras, o autor de Hebreus está dizendo que, por meio de Cristo, o Pai continuamente faz o invisível tornar-se visível e o que é inexistente vir à existência. Cem anos atrás nenhum de nós podia ser visto. Pessoas que nascerão daqui a dez ou vinte anos tampouco podem ser vistas. Elas ainda não nasceram nem existem. Mas, ao nascerem, elas se tornarão visíveis e reais. Cristo é aquele que cria algo visível a partir do invisível. Por meio dele, o céu e a terra foram criados a partir do nada. Cristo, o Senhor, estava presente quando tudo foi criado. Ele não foi simplesmente um espectador, mas era semelhante ao Criador. Ele foi o cooperador do Pai. Ele continuará a governar e sustentará todas as coisas até o fim do mundo. Ele é o principio, o meio e o fim para tudo e para todos.

*“Somente a Fé” -  Martinho Lutero (1483-1545) - Editora Ultimato

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sábado, 16 de dezembro de 2017

A Verdadeira Humildade

A Verdadeira Humildade
“Então disse Maria: Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1.46-48).

Muito orgulho pode estar escondido por trás da manifestação exterior de humildade. Há daqueles que sentem prazer em colocar-se por baixo, mas não aceitam que outros os rebaixem. Eles recusam honras, mas o que realmente querem é mais destaque e consideração. Apesar de parecer evitar a preeminência, o que desejam é a satisfação dos elogios. Entretanto, nessa narrativa do evangelho de São Lucas, vemos que Maria diz ser uma humilde serva. Ela certamente se contentava em permanecer nessa condição. Ela nunca deu importância alguma à própria honra ou glória nem estava ciente da sua posição. A humildade é tão frágil e sensível que não é capaz de olhar para si mesma. Somente Deus pode olhar para a verdadeira humildade. “Quem há semelhante ao SENHOR, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra? Ele ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo. Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!” (Sl 113.5-9). Essa é uma boa razão para admitirmos a humildade como a primeira e principal das Bem-aventuranças. Ninguém fará parte do reino de Deus, a menos que seja verdadeiramente “humilde de espírito”. Você aprecia a humildade de espírito? Você deseja ser um cidadão do reino dos céus? “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Rm 12.16). “Então disse Maria: Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva (Lc 1.46-48). “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3). Amém! 

*“Somente a Fé” -  Martinho Lutero (1483-1545) - Editora Ultimato

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

""CRISTO NASCEU POR VOCÊ"


"CRISTO NASCEU POR VOCÊ"

“Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10-11).

Não importa que parte da Bíblia você esteja lendo, a fé é o primeiro mistério que você deve reconhecer. Fé não significa acreditar que a história que você está lendo é verdadeira, do modo como está escrita. Isso nada acrescentará a ninguém. Até mesmo os que não são cristãos podem crer que a história bíblica sobre o nascimento de Jesus é verdadeira. Fé não é uma obra natural independente da graça de Deus, como a Escritura claramente ensina. Pelo contrário, o tipo correto de fé, o tipo que flui da graça e que a Palavra de Deus exige, é crer firmemente que Cristo nasceu por você. O nascimento dele é seu e aconteceu para o seu benefício. Pois o evangelho ensina que Cristo nasceu para o nosso benefício e que tudo o que ele fez e sofreu foi por nós. Como o anjo diz aqui, “Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador”. Com essas palavras, é possível ver claramente que ele nasceu por todos nós. O anjo não diz: “O Salvador nasceu”, mas sim: “Lhes nasceu o Salvador”. Da mesma maneira, ele não diz: “Eu tenho boas novas”, mas sim: “Lhes trazendo boas novas”. Para você! “Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo”. Essa alegria é para todos que têm esse tipo de fé.

*Martinho Lutero (1483-1545)

“Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3).

Deus noa abençoe!

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