"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Graça Especial

Graça Especial
“Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1.16,17).

A graça especial de Deus se manifesta no Senhor Jesus Cristo, por Ele e através dEle, isto não significa que Deus nunca exercera a Sua graça especial antes da encarnação de Seu Filho Unigênito. Quando a maldade do homem se multiplicava na terra, Noé achou graça diante do SENHOR” (Gn 6.5,8). E de Moisés, disse Deus: “Conheço-te pelo teu nome; também achaste graça aos meus olhos” (Êx 33.12). 

A graça e a verdade foram plenamente reveladas e perfeitamente exemplificadas quando o nosso Redentor veio a este mundo para nos redimir de todo pecado. É somente através de Jesus Cristo, o Mediador, que a graça especial de Deus flui para os Seus eleitos. Esta graça especial é irresistível. Devemos lembrar que Deus Pai elege incondicionalmente o Seu povo, o Filho os redime objetivamente, e o Espírito aplica eficazmente a redenção no coração de cada um deles. 

Considere a lógica bíblica: Se o homem em estado de pecado está totalmente corrompido em consequência da queda, e espiritualmente incapacitado para salvar-se, visto que “está morto em seus delitos e pecados”; se Deus escolheu soberanamente, antes da fundação do mundo, aqueles em quem manifestaria a Sua graça especial, designando-os para a salvação, e se Cristo expiou de fato (objetivamente) o pecado dos eleitos através do Seu sangue vertido na Cruz, Sua vida derramada; então, segue-se necessariamente, que esta graça especial, salvadora, redentora e santificadora do Deus Triúno será eficazmente aplicada e os eleitos de Deus serão irresistivelmente chamados para serem justificados, santificados e glorificados. “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Calvinismo - As Antigas Doutrinas da Graça, P. Anglada – Editora Os Puritanos

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Deus Gracioso

Deus Gracioso
“Conheço-te pelo teu nome; também achaste graça aos meus olhos” (Êx 33.12).

A graça de Deus é uma perfeição do caráter divino exercida de forma especial em favor dos Seus eleitos. Este atributo divino é o livre, absoluto e eterno favor de Deus, manifesto na concessão de toda sorte de bênção espiritual aos Seus escolhidos. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.3-7). Estas são ações de um Deus Soberano e Gracioso exercidas na dádiva de bênçãos àqueles que não têm em si mérito nenhum, e pelas quais não se exige deles nenhuma compensação. É graça incondicional. Ela não pode ser comprada, nem conquistada por criatura alguma. Se pudesse, deixaria de ser graça. Quando dizemos que uma coisa é “de graça”, queremos dizer que seu recebedor não tem nenhum direito a ela, que de maneira nenhuma ela lhe era devida. Chega-lhe como pura caridade e, a princípio, não solicitada nem desejada. “E, se é pela graça, já não é por obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rm 11.6). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não de obras para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9). Mas, entendamos isso: “Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). “Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!” (1Pe 5.10,11). Medita nestas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
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sábado, 7 de janeiro de 2017

Deus Soberano

Deus Soberano
“Com efeito, eu sei que o SENHOR é grande e que o nosso Deus está acima de todos os deuses” (Sl 135.5). 

Deus escolheu soberanamente colocar cada uma de Suas criaturas na condição que pareceu bem aos Seus olhos. Deus colocou Adão no jardim do Éden num estado condicional; poderia tê-lo colocado numa posição tão firme como a dos anjos que não caíram, posição tão segura e imutável como a dos santos em Cristo. Em vez disso, porém, preferiu colocá-lo no Éden sobre a base da responsabilidade como criatura, de modo que permanecesse ou caísse conforme correspondesse ou não à sua responsabilidade – de obediência ao seu Criador. Deus escolheu soberanamente colocar os Seus eleitos num estado diferente do de Adão. Colocou-os num estado incondicional. No pacto eterno Cristo foi designado Cabeça deles, levou sobre Si as suas responsabilidades e cumpriu por eles uma justiça perfeita, irrevogável e eterna. Cristo foi colocado num estado condicional, pois ele estava “debaixo da lei, para ganhar os que estavam debaixo da lei”, só que com esta diferença infinita: os outros falharam; Ele não falhou e não podia falhar. Certas condições foram postas diante do Mediador. Ele teria que engrandecer e dignificar a lei; teria que levar em Seu corpo no madeiro todos os pecados dos eleitos de Deus; teria que fazer plena expiação por eles; teria que suportar o derramamento da ira de Deus; e teria que morrer e ser sepultado. Pelo cumprimento dessas condições, era-Lhe oferecida uma recompensa: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte...” (Is 53.11,12). Os eleitos incondicionalmente foram colocados neste estado como expressão da livre e soberana vontade de Deus. “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda sabedoria e prudência” (Ef 1.4-8). O fundamento sobre o qual estão os eleitos de Deus é perfeito. Medita nestas coisas!

Rev. José Oliveira Filho

*Os Atributos de Deus, A.W.Pink – Editora PES
“Calvinismo - As Antigas Doutrinas da Graça, P. Anglada – Editora Os Puritanos

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375