"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Examine-se, pois, o Homem a Si Mesmo

Examine-se, pois, o homem a si mesmo  
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo” (1Co 11.28).

Graça e Paz!
Que fruto o cristianismo que você professa tem produzido em sua alma? Um cristão autêntico, inevitavelmente, será reconhecido pelo fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22-23). Você possui esse fruto? Considere também os meios da graça de Deus: Qual o seu sentimento em relação ao Dia do Senhor? É dia de descanso e alegria por poder estar na casa de Deus, na companhia dos irmãos de fé, em louvor e adoração ao Senhor? Ou este dia está reservado ao esporte, diversão e lazer? E quanto à oração e estudo da Bíblia? São exercícios necessários à sua vida lhe proporcionando crescimento espiritual, conforto, ânimo e paz? Ou isso lhe causa tédio, canseira, enfado? Se estes meios da graça não são essenciais ao seu espírito quanto o comer e beber são indispensáveis para o seu corpo, então questione a veracidade da sua profissão de fé. Você procura fazer o bem ao próximo? Ocasiões para praticar o bem estão diante de nós. Podemos anunciar o evangelho, fazer discípulos de Cristo, demonstrar amor e solidariedade aos aflitos, visitar os enfermos e solitários“Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me” (Mt 25.35,36). Você sabe alguma coisa a respeito desse tipo de atitude? Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando (Tg 4.17). Uma palavra de advertência àqueles que estão presos ao falso cristianismo: Lembre-se do perigo que você corre, isso certamente irá derrotá-lo. Ele não lhe dará o conforto necessário em tempos de aflição, e quando a morte chegar, nada além da verdade será levado em conta. Examine-se, pois, e busque a vida cristã autêntica. Amém!
Rev. José Oliveira Filho
Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Longe de Mim que Eu peque contra o SENHOR

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

LONGE DE MIM QUE EU PEQUE CONTRA O SENHOR 
“Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós” (1Sm 12:23).

Amados irmãosvamos dar atenção as palavras do profeta Samuel: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós”. Deixar de orar em favor dos nossos irmãos é um pecado contra Deus. Podemos pecar não só com atitudes erradas, mas também deixando de fazer o que é certo. “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando” (Tg 4:17). Todo cristão é exortado a ser fortalecido no Senhor e na força do Seu poder “com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6:18). A negligência na prática da oração demonstra desconsideração pela Palavra de Deus, entristece o Espírito Santo e enfraquece a nossa alma. A falta de oração é a constatação de que não reservamos um tempo para estar com Deus. Não é difícil reservar um tempo para estar com quem amamos. A falta de tempo para estar com Deus é uma declaração que não O amamos. A negligência na prática da oração leva também ao descuido quanto a outras práticas espirituais. A falta de oração torna evidente que a vida espiritual está mortalmente doente. E mais, quando negligenciamos a prática da oração não crescemos no conhecimento e na graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Uma relação adequada com o Senhor Jesus inclui a oração – tanto o desejo como a prática da oração. Sem o desenvolvimento necessário da comunhão com Cristo perdemos a consciência da presença de Deus Conosco, nos privamos de compartilhar os Seus sentimentos, deixamos de ouvir a Sua edificante e suave voz. Podemos dar muitas desculpas, mas negligenciar a prática da oração é pecado. Não apenas um pecado contra o nosso semelhante, mas um pecado direto contra o Senhor Deus, e todo pecado traz sérias consequências. Por fim, lembre-se do que todo filho de Deus sabe: Cristo Jesus vive para sempre intercedendo por nós (Hb 7:25); o Espírito de Cristo é Espírito de oração, Ele nos assiste em nossas fraquezas intercedendo por nós com gemidos inexprimíveis; porque não sabemos orar como convém (Rm 8:26). “Longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós” (1Sm 12:23). Óh, Espírito Santo de Deus, vem sobre o nós e inflama a chama viva da oração. Amém.
Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Hora da Provação

A HORA DA PROVAÇÃO 
“Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Ap 3:10).

Amados irmãos, o que sabemos sobre “a hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra”? Será a ocasião em que o poder cativador da tentação alcançará o ápice de sua força? Será esse o momento em que a tentação manifestar-se-á na sua forma mais perigosa tendo maior probabilidade de vencer qualquer resistência que se lhe oponha? Muitas tentações nunca alcançam o seu ponto máximo e são derrotadas sem grandes dificuldades. Mas quando a tentação ocorrer na “hora da provação”, ela se apresentará com uma nova força. E a não ser que uma graça especial nos seja concedida guardando-nos dessa hora, ela conquistará a nossa alma e nos levará a queda. É bem provável termos enfrentado as mais variadas formas de tentação: mentir, adulterar, fraudar, cobiçar, roubar, matar, mas pela graça de Deus temos resistido todas elas. É certo que o rei Davi foi tentado a adulterar e a matar nos dias de sua mocidade (1Sm cap. 25), mas foi na “hora da provação” que essa tentação em particular veio com toda a sua força (2Sm cap. 11). Se nós não estivermos especialmente preparados para uma hora como essa, certamente cairemos. Como podemos saber se estamos diante da “hora da provação”? Isso pode ser detectado por sua pressão insistente. É como se o tentador soubesse que aquele é o “dia mau”, a “hora oportuna”, vindo com todas as “forças espirituais do mal” (Ef 6:12,13), não dando descanso à nossa alma. Sempre que a tentação nos pressionar de todos os lados para conseguir o consentimento da nossa vontade para pecar, podemos ter certeza que a “hora da provação” chegou. Quando a tentação chegar de forma irresistível combinando o medo e o desejo, estamos diante de uma “cilada do diabo” (Ef 6:10). Todo o poder da tentação consiste na combinação desses dois fatores: o medo e o desejo. Agindo juntos eles raramente falham. Encontramos isso em plena ação no caso do rei Davi. O medo que descobrissem seu adultério associado ao prazer que usufruíra com Bate-Seba foi fatal, isso o levou ao assassinato de Urias. Quando você sentir a força desses dois poderes procurando persuadi-lo a pecar, arme-se e resista, essa é a “hora da provação”. Considere todas as possibilidades e todos os meios possíveis para evitar a queda. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”, disse o Senhor Jesus (Mt 26:41). Medita nestas coisas! Amém.
Rev. José Oliveira Filho
Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fé sem o Arrependimento

FÉ SEM O ARREPENDIMENTO 
“Creram no seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles”(Jo 2:23,24).

Amados irmãos, é possível crer em Cristo Jesus sem a experiência do arrependimento?  O nosso Senhor Jesus pregou a necessidade do arrependimento, assim como fizeram também os santos apóstolos. Eles entendiam que se a fé não estivesse acompanhada da experiência do arrependimento não teria valor algum para a salvação. Para o perdido pecador ser salvo teria que admitir e arrepender-se de sua total depravação e crer no Salvador. Jesus Cristo não veio ao mundo para abençoar as pessoas boas, mas para salvar os perdidos. Ele não veio para acrescentar às nossas vidas já realizadas o benefício do céu, mas resgatar-nos da nossa maldade e condenação eterna. Qualquer outro entendimento torna insignificante o valor da salvação. A sua fé veio  acompanhada com a graça do arrependimento? Ninguém é salvo sem arrepender-se dos seus pecados. "Deus notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (At 17:30). Seria necessário um “pastor” habilidoso na arte de misturar o erro com a verdade para excluir alguém dessa exigência divina. No evangelho de João, lemos: “Estando ele em Jerusalém durante a festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome. Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos” (Jo 2:23,24). Vendo os sinais creram, mas Cristo não se confiava a eles! Por quê? Porque eram “crentes” não-arrependidos desejando tão somente ter de Cristo os milagres acrescentados às suas vidas. Quantos não estão em busca dos milagres e benefícios que os levem à prosperidade e independência financeira? Quem não apreciaria tais “bênçãos”? Muitos vêm a Cristo com intenções materialistas, sem nenhum arrependimento. São homens e mulheres orgulhosos, com desejos carnais, obcecados por bênçãos materiais. As pessoas que verdadeiramente buscam a Cristo vêm convencidas pelo Espírito Santo, arrependidas dos seus pecados, em busca de perdão e justificação. Não são poucos os que iludidos pela "operação do erro" (2Ts 2:7-12) aproximam-se de Cristo sem o desejo de uma completa mudança na alma. Medita nestas coisas!
Rev. José Oliveira Filho
Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896