"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Servindo uns aos Outros

Servindo uns aos Outros
“Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gl 5.13).

Como reagimos diante de uma fiel exposição da doutrina da Justificação? Nada nos distingue com maior proeminência do que a resposta que damos como consequência do entendimento que temos desta doutrina. A redescoberta da doutrina da Justificação pela fé transformou a vida de multidões. “A fé, assim recebendo e assim se firmando em Cristo e na justiça dele, é o único instrumento de justificação; ela, contudo não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças salvadoras; não é uma fé morta, mas que age através do amor” (CFW. XI.ii ). 

A compreensão e a aceitação da doutrina da Justificação pela Fé somente, bem como o exercício das outras graças que a acompanham é essencial à nossa identidade e testemunho como verdadeiros cristãos - “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5.13-16). 

Considere o que escreveu Martinho Lutero: “Se a graça da fé não for pregada, ninguém será salvo, pois somente a fé justifica e salva. Por outro lado, quando a fé é pregada como deve ser, a maioria das pessoas entende esse ensino de maneira mundana. Eles transformam a liberdade do Espírito em liberdade da natureza pecaminosa. Pode-se ver isso hoje em todas as classes sociais, sejam mais altas ou mais baixas. Todos se orgulham de serem evangélicos e louvam a liberdade cristã, mas, ao mesmo tempo, seguem seus próprios desejos, voltam-se para a cobiça, a lascívia e o orgulho, a inveja e assim por diante. Ninguém desempenha sua tarefa fielmente. Ninguém serve aos outros em amor. Esse comportamento vergonhoso me deixa tão impaciente que frequentemente desejo que tais porcos que pisoteiam pérolas com os pés ainda estivessem sob a tirania de Roma. É praticamente impossível para essas pessoas de Gomorra serem governadas pelo evangelho da paz. Nós sabemos que o Maligno persegue aqueles de nós que têm a Palavra de Deus. Afinal, ele mantém todos os outros cativos e está ansioso para acabar com essa liberdade do Espírito ou, pelo menos, transformá-la em uma vida desregrada. Como Pedro diz: “Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para o mal; vivam como servos de Deus (1Pe 2.16)

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Aula de Escola Dominical na IPChampagnat (26.11.2017)
*Confissão de Fé de Westminster
*“Somente a Fé” -  Martinho Lutero (1483-1545) - Editado por J.C.Calvin, Editora Ultimato

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

A Segurança da Fé

A Segurança da Fé
“Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2).

Amados irmãos, os que desistem da vida cristã deixaram de olhar firmemente para “o Autor e Consumador da fé, Jesus”. Alguns repentinamente abandonam a fé, enquanto que outros vão experimentando em sua espiritualidade uma queda gradativa, perdendo pouco a pouco o entusiasmo até desistirem de vez de seguir a Jesus. Diante dos que professam o cristianismo está posto o desafio de olhar firmemente para o “Autor e Consumador da Fé”, e vê-lo como Ele é, permanecendo seguros nEle. O testemunho demonstrado pelos cristãos mais experientes serve de grande estímulo na corrida da fé, mas não é suficiente para nos manter firmes até o fim. A nossa perseverança depende também da nossa obediência a palavra de Deus. Somos exortados a nos livrarmos de tudo àquilo que causa embaraço e prejuízo ao nosso vigor espiritual. “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus (Hb 12.1,2). Os dias sãos maus, o inimigo é feroz, as provações, as lutas e os desafios são grandes. “A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef 6.12,13). A certeza da vitória está em Jesus Cristo, o Senhor dos Exércitos. Nele há majestade, poder e autoridade de Deus. Ele é a Rocha Eterna, a nossa segurança. “A segurança da fé é a convicção do crente quanto ao fato de que, pela graça de Deus, ele pertence a Cristo” (Pr. Joel Beeke). Aleluia!

Pr. José Oliveira Filho

*Vivendo para a Glória de Deus - Uma Introdução a Fé Reformada - Joel Beeke, Editora Fiel

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terça-feira, 14 de novembro de 2017

O Genuíno Sentido do Domingo

O Genuíno Sentido do Domingo
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20.8-11).

Amados irmãos, “sábado” é uma palavra hebraica que significa “descanso”. É sábado santo porque foi consagrado e separado pelo próprio Deus. O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para que seja um dia de santo descanso a ele dedicado. Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e a partir de então, prevaleceu o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o sábado cristão ou o domingo. Você já compreendeu o genuíno sentido do domingo? Considere o que escreveu o reformador João Calvino: 

“Não foi sem alguma razão que os antigos escolheram o dia do domingo para pô-lo no lugar do sábado. Ora, como na ressurreição do Senhor está o fim e cumprimento daquele verdadeiro descanso que o antigo sábado prefigurava, os cristãos são advertidos pelo próprio dia que pôs termo às sombras a não se apegarem ao cerimonial envolto em sombras. Nem a tal ponto, contudo, me prendo ao número sete que obrigue a Igreja à sua servidão, pois nem haverei de condenar as igrejas que tenham outros dias solenes para suas reuniões, desde que se guardem da superstição. Isto ocorrerá, se se mantiver a observância da disciplina e da ordem bem regulada. A síntese do mandamento é: como aos judeus a verdade era comunicada sob prefiguração, assim ela, em primeiro lugar, nos é outorgada sem sombras, para que por toda a vida observemos um perpétuo sabatismo de nossos labores, a fim de que o Senhor em nós opere por seu Espírito; em segundo lugar, para que cada um, individualmente, sempre que disponha de lazer, se exercite diligentemente na piedosa reflexão das obras de Deus. Então, ainda, para que todos a um tempo observemos a legítima ordem da Igreja, constituída para ouvir-se a Palavra, para a administração dos sacramentos, para as orações públicas. Em terceiro lugar, para que não oprimamos desumanamente os que nos estão sujeitos. E assim se desvanecem-se as mentiras dos falsos profetas, os quais, em séculos transatos, imbuíram o povo de uma opinião judaica, asseverando que nada mais foi cancelado senão o que era cerimonial neste mandamento, com isto entendem em seu linguajar a fixação do dia sétimo, mas remanescer o que é moral, isto é, a observância de um dia na semana. Com efeito, isto outra coisa não é senão mudar o dia por despeito aos judeus e reter em mente a mesma santidade do dia, uma vez que ainda nos permanece nos dias sentido de mistério igual ao que tinha lugar entre os judeus. E de fato vemos que proveito têm fruído com tal doutrina, pois quantos deles se apegam às estipulações superam três vezes aos judeus em sua crassa e carnal superstição de sabatismo, de sorte que as reprimendas que lemos em Isaías [1.13-15; 58.13] nada menos lhes convêm hoje que àqueles a quem o Profeta increpava em seu tempo. Contudo, importa manter-se, principalmente, o ensino geral: para que a religião não pereça ou enlanguesça entre nós, devem ser realizadas diligentemente as reuniões sagradas e deve dar-se atenção aos meios externos que servem para fomentar o culto divino”.

Ref. Lv 19.30; Dt 5.2-7; Is 56.2-7; Gn 2.3; Lc 23.56; At 20.7; ICo 16.1,2; Jo 20.19-26.

Pr. José Rodrigues Filho
*Aula em Escola Bíblica Dominical - IPChampagnat/Curitiba, no dia 12/11/2017

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – A.A.Hodge
*Estudos no Breve Catecismo de Westminster – Leonard Van Horn
*As Institutas de João Calvino, Vol 2.

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O Quarto Mandamento


O Quarto Mandamento
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20.8-11).

Amados irmãos, “sábado” é uma palavra hebraica que significa “descanso”. “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas” (Hb 4.9,10). É sábado santo porque foi consagrado e separado pelo próprio Deus.

1 - O que exige o Quarto Mandamento?
Resposta: O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para que seja um dia de santo descanso a ele dedicado.
Ref. Lv 19.30; Dt 5.2-7; Is 56.2-7

2 – Qual dos sete dias Deus designou para ser o sábado (descanso) semanal?
Resposta: Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e a partir de então, prevaleceu o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o sábado cristão ou o domingo.
Ref. Gn 2.3; Lc 23.56; At 20.7; ICo 16.1,2; Jo 20.19-26

3 – De que modo se deve santificar o Dia do Senhor?
Resposta: Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, das ocupações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando esse tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Ref. Lv 23.3; Is 58.13-14; Mt 12.11-12; Mc 2.27-28.

4 – Que proíbe o quarto mandamento?
 Resposta: O quarto mandamento proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade, ou fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras ou obras acerca de nossas ocupações e recreações temporais.
Ref. Ex 22.26; Ml 1.13; Am 8.5; Ez 23.38; Is 58.13; Jr 17.24,27

5 – Quais são as razões anexas ao quarto mandamento?
Resposta: As razões anexas ao quarto mandamento são: a permissão de Deus de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais; o reclamar ele para si mesmo a propriedade especial do dia sétimo; o seu próprio exemplo, e a bênção que ele conferiu ao dia de descanso.
Ref. Ex 31.15, 16; Ex 31.17; Gn 2.3.

6 - Teor e aplicação do Quarto Mandamento

O fim deste mandamento é que, mortos para nossos próprios interesses e obras, meditemos no Reino de Deus e a essa meditação nos apliquemos com os meios por ele estabelecidos. Contudo, uma vez que tem este mandamento uma consideração peculiar e distinta dos outros, requer ele ordem de exposição um pouco diferente. Costumam os antigos chamá-lo um mandamento prefigurativo, porque contém a observância externa de um dia, a qual foi abolida, com as demais figuras, na vinda de Cristo, o que certamente é por eles dito com verdade, mas ferem a questão apenas pela metade. Por isso tem-se de buscar uma exposição mais profunda e levar em consideração três causas pelas quais, a mim me parece ficar patente, eles têm observado este mandamento. Primeira, pois o celeste Legislador quis que sob o descanso do dia sétimo prefigurasse ao povo de Israel um repouso espiritual, pelo qual devem os fiéis descansar de suas próprias atividades para que deixem Deus neles operar. Segunda, quis ele que um dia fosse estabelecido no qual se reunissem para ouvir a lei e realizar os atos de culto, ou, pelo menos, o qual consagrassem particularmente à meditação de suas obras, de sorte que, por esta rememoração, fossem exercitados à piedade. Terceira, ordenou um dia de repouso no qual se concedesse aos servos e aos que vivem sob o domínio de outros para que tivessem alguma relaxação de seu labor. João Calvino (1509-1564).

Pr. José Rodrigues Filho
*Aula em Escola Bíblica Dominical - IPChampagnat/Curitiba, no dia 12/11/2017

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – A.A.Hodge
*Estudos no Breve Catecismo de Westminster – Leonard Van Horn
*As Institutas de João Calvino, Vol 2.

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O Terceiro Mandamento

O Terceiro Mandamento
“Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20.7).

Amados irmãos, temos visto que a Lei de Deus é perfeita, requerendo perfeita obediência e condenando a falta mínima como sendo pecado. Que ela é espiritual, levando em conta os pensamentos, sentimentos, motivos e estado interior tanto dos corações quanto das ações. E que somos não apenas obrigados a cumprir, por nós mesmos, a Lei, mas também de auxiliar o quanto pudermos as outras pessoas a proceder da mesma forma.

Alguns significados para o termo - “em vão”: Modo inútil, sem eficácia, relevância ou utilidade, sem motivo aparente, sem valor, ilusório, frívolo, vanglorioso, falso, ignorante.

1 – O que exige o terceiro mandamento?

Resposta: O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso do nome de Deus. Com isso queremos dizer as formas como Ele se revela por seus nomes, títulos, atributos, ordenanças, palavras e obras. Ele é Deus, Eu Sou, Jeová, SENHOR, Santo. Ele é SENHOR dos Exércitos, Rei dos reis, SENHOR dos senhores. Deus é Espírito, Infinito, Eterno e Imutável em seu Ser. Deus é Sabedoria, Poder, Santidade, Justiça, Bondade, Verdade. Ele é Deus Vivo e Verdadeiro! Deus se faz conhecer também por suas ordenanças: pela leitura da Palavra, pela pregação e o ouvir da pregação, pela oração, por ações de graças, louvor, pela administração dos sacramentos, por suas obras da criação e providência.

Qual é nossa responsabilidade para com esses meios graciosos por onde Deus se faz conhecer?

“A finalidade do mandamento é que Deus quer que a majestade de seu nome nos seja sacrossanta. Logo, a suma será que não a profanemos tratando-o com menosprezo e irreverentemente. A esta injunção restritiva corresponde, em paralelo, o preceito positivo de que nos empenhemos e preocupemos em buscá-la com religiosa reverência. Dessa forma, assim nos convém estar dispostos no pensar e no falar que nada pensemos ou falemos acerca do próprio Deus e de seus mistérios, a não ser reverentemente e com muita sobriedade, de sorte que, em estimando-lhe as obras, nada concebamos a não ser o que lhe é honroso. Estes três pontos, insisto, importa observar não negligentemente: primeiro, que tudo quanto a mente concebe a seu respeito, tudo quanto a língua profere, saiba sua excelência e corresponda à sagrada sublimidade de seu nome, afinal, seja adequado a enaltecer-lhe a magnificência. Segundo, não abusemos, temerária e pervertidamente, de sua santa Palavra e de seus venerandos mistérios, seja a serviço da ambição, seja a serviço da avareza, seja a serviço de nossos divertimentos. Pelo contrário, uma vez que trazem impressa em si a dignidade de seu nome, tenham sempre entre nós sua honra e apreço. Finalmente, não lhe difamemos ou desacreditemos as obras, como contra ele costumam injuriosamente vociferar homens miseráveis; ao contrário, tudo quanto rememoramos como feito por ele, celebremo-lo com os louvores de sabedoria, de justiça e de bondade. Nisto consiste santificar o nome de Deus. Quando se procede de outra maneira, de vão e ímpio abuso se polui ele, porque é subtraído do uso legítimo a que unicamente fora consagrado, e, ainda que em nada mais seja despojado, entretanto de sua dignidade se torna desprezível aos poucos”. João Calvino (1509-1564).

Ref. Bíblicas: Sl 29.1,2; Mt 6.9, Ap 15.3-4; Ml 1.14; Sl 138.2; Sl 107.21,22

2 – O que proíbe o terceiro mandamento?

Resposta: O terceiro mandamento proíbe toda profanação ou abuso das coisas por meio das quais Deus se faz conhecer.

“Agora, ó sacerdotes, para vós outros é este mandamento. Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração” (Ml 2.1,2).

Como isso é possível? Essa maldição é consequência de mau testemunho, blasfêmias, perjúrios, juramentos e votos ímpios.

Que pensamentos nós temos sobre Deus? Você demonstra crer em Deus? O seu testemunho evidencia isso? Deus é Soberano, Santo, Senhor dos Exércitos, Deus de toda bondade, misericórdia e justiça. O uso que faço do nome de Deus pode ser em vão quando na prática nego o que Ele diz em sua Palavra.

Ref. Bíblicas: Ml 2.1,2; Is 5.12; Sl 139.20; Tg 1.13; Mt 26.74

3 – Qual é a premissa anexa ao terceiro mandamento?

Resposta: É que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o SENHOR nosso Deus não os poupará do seu justo juízo. Esta é uma afirmação categórica: “O SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão (Êx 20.7). Eles escapam da punição dos homens porque muitas vezes aqueles que detêm a autoridade são tão culpados como os infratores do mandamento. Mas não escaparão da punição divina. Serão punidos nesta vida, ou no além. O certo é que serão punidos“De Deus não se zomba” (Gl 6.7). “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31). Deus é Justo Juiz!

Ref. Bíblicas: Dt 28.58,59; Sl 139,20; Sl 83.18; Zc 5.3

“Quando a palavra de Deus é lida ou pregada para você, cuide de estar de coração e mente disposta, livre de cuidados e pensamentos mundanos, diligente em ouvir, cuidadoso em fixar, estudioso para lembrar e desejoso de praticar tudo o que é ordenado, e viver de acordo; não dê atenção a qualquer outra finalidade que não a de se tornar melhor em sua vida e ser instruído em toda boa obra, e crescer no amor e serviço de Deus”. Jeremy Taylor (1613-1668).

Pr. José Rodrigues Filho
*Aula em Escola Bíblica Dominical - IPChampagnat/Curitiba, no dia 05/11/2017

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – A.A.Hodge
*Estudos no Breve Catecismo de Westminster – Leonard Van Horn
*As Institutas de João Calvino, Vol 2.

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
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