“Irmãos, vocês foram chamados para a
liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao
contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gl 5.13).
Como reagimos diante de uma fiel exposição da
doutrina da Justificação? Nada nos distingue com maior proeminência do
que a resposta que damos como consequência do entendimento que temos desta
doutrina. A redescoberta da doutrina da Justificação pela fé
transformou a vida de multidões. “A fé,
assim recebendo e assim se firmando em Cristo e na justiça dele, é o único
instrumento de justificação; ela, contudo não está sozinha na pessoa
justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças salvadoras;
não é uma fé morta, mas que age através do amor” (CFW. XI.ii ).
A compreensão e a aceitação da
doutrina da Justificação pela Fé somente, bem como o exercício das outras
graças que a acompanham é essencial à nossa identidade e testemunho como verdadeiros cristãos - “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5.13-16).
Considere o que escreveu Martinho Lutero: “Se a graça da fé não for pregada,
ninguém será salvo, pois somente a fé justifica e salva. Por outro lado, quando
a fé é pregada como deve ser, a maioria das pessoas entende esse ensino de
maneira mundana. Eles transformam a liberdade do Espírito em liberdade da
natureza pecaminosa. Pode-se ver isso hoje em todas as classes sociais, sejam
mais altas ou mais baixas. Todos se orgulham de serem evangélicos e louvam a
liberdade cristã, mas, ao mesmo tempo, seguem seus próprios desejos, voltam-se
para a cobiça, a lascívia e o orgulho, a inveja e assim por diante. Ninguém
desempenha sua tarefa fielmente. Ninguém serve aos outros em amor. Esse
comportamento vergonhoso me deixa tão impaciente que frequentemente desejo que
tais porcos que pisoteiam pérolas com os pés ainda estivessem sob a tirania de
Roma. É praticamente impossível para essas pessoas de Gomorra serem governadas
pelo evangelho da paz. Nós sabemos que o Maligno persegue aqueles de nós que
têm a Palavra de Deus. Afinal, ele mantém todos os outros cativos e está
ansioso para acabar com essa liberdade do Espírito ou, pelo menos,
transformá-la em uma vida desregrada. Como Pedro diz: “Vivam como pessoas
livres, mas não usem a liberdade como desculpa para o mal; vivam como servos de
Deus” (1Pe 2.16).
Deus nos abençoe!
Pr. José Rodrigues Filho
*Aula de Escola Dominical na IPChampagnat (26.11.2017)
*Confissão de Fé de Westminster
*“Somente a Fé” - Martinho Lutero (1483-1545) - Editado por J.C.Calvin, Editora Ultimato
*Confissão de Fé de Westminster
*“Somente a Fé” - Martinho Lutero (1483-1545) - Editado por J.C.Calvin, Editora Ultimato
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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