"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 22 de agosto de 2017

"O mais Importante é a Pessoa e não o que Ela faz"

"O mais Importante é a Pessoa e não o que Ela faz"
Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1Pe 1.15).

O missionário norte-americano de 26 anos de idade - Ashbel Green Simonton (1833-1867) - chegou ao Brasil em agosto de 1859, organizou a primeira Igreja Presbiteriana em 1862, o primeiro jornal protestante da América do Sul em 1864, o primeiro presbitério em 1865, a primeira escola paroquial em 1866, o primeiro seminário em 1867, e ordenou o primeiro pastor brasileiro em 1865. Em geral, os presbiterianos sabem o que Simonton fez em tão pouco tempo em nosso país (de agosto de 1859 a dezembro de 1867). Porém, não conhecem a sua piedade. Estão cientes do que ele fez, mas não de quem ele foi. E há uma ligação muito estreita entre uma coisa e outra. Seu caráter era mais importante do que seu ministério. 

Em setembro de 1855, às vésperas de ir para o Seminário de Princenton, para se precaver das tentações e possíveis derrotas, Simonton traçou as seguintes diretrizes: 1) Frequência constante aos exercícios devocionais do seminário e uso de todos os meios da graça que promovem a verdadeira piedade; 2) Vigilância incessante sobre o seu coração enganoso e contra os pecados que o rodeiam; 3) Estudo devocional da Bíblia e leitura de livros piedosos e de biografias de cristãos que se distinguiram pela piedade sincera de seus corações; 4) Comunhão constante e íntima com Deus para alcançar grandes vitórias na vida espiritual; 5) Cultivo do “dom de oração”. 

O jovem Simonton tinha apreço pela santidade de vida, mas sem ser legalista. Percebe-se facilmente essa faceta de seu caráter nas seguintes anotações de seu Diário:

Quando comparo meu coração com os requisitos da Palavra de Deus, sinto quanto me faltam dessas graças que resultam da obra do Espírito Santo: humildade, mansidão, pureza e santidade de coração, e amor sincero a Cristo (04/09/1855).

Revendo minha vida espiritual, embora possa lembrar tanta coisa boa, muito há em mim que prova a fraqueza de minha fé. Cedi a algumas tentações, o que prova como é poderosa a minha inclinação para o pecado e quão pouco, às vezes, posso ser influenciado pelo temor a Deus, ou pelo amor a Cristo (20/01/1856).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Resumo do capítulo 4. “A Fascinante História de Ashbel Green Simonton”. Elben M. Lenz César, Editora Ultimato.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

sábado, 12 de agosto de 2017

“Batismo com o Espírito Santo”

“Batismo com o Espírito Santo”
“E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.38,39).

Amados irmãos, o dom do Espírito Santo não se restringe apenas àquelas pessoas no dia de Pentecostes. Ele é oferecido e prometido também a nós, aos nossos filhos e a “todos que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.39). Temos no Novo Testamento o relato sobre pessoas a quem o Espírito Santo veio, pessoas sobre quem Ele desceu, ou que o receberam (At 2). Qual foi o resultado prático disso? O resultado foi uma explosão de louvor, de adoração, de gratidão e amor a Deus. Isso em essência significa que eles ficaram conscientes da chegada, por assim dizer, do Espírito do Senhor, dando-lhes certo sentido da glória de Deus e Seus propósitos. Eles ficaram exultantes por integrarem a Igreja, “corpo de Cristo”. Quando o Espírito Santo vem sobre nós, temos essa experiência inicial de percepção da glória, da realidade e do amor de Deus, e experimentamos uma “alegria indizível e cheia de glória” (1Pe 1.8). Certamente teremos outras experiências, mas essa primeira chamamos de “batismo com o Espírito Santo” (At 1.5). É por ele que notamos a diferença entre crer, aceitar o ensino bíblico, exercitar a fé – e ter a consciência e a experiência dessas verdades de uma maneira surpreendente, notável, transformadora. Nós vemos isso no testemunho dos irmãos na Igreja Primitiva. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2.42-47). Amém! 

Pr. José Rodrigues Filho

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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

"Unção do Espírito"

“Unção do Espírito”
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).

O que devemos entender por “unção do Espírito”? Trata-se de um “acesso de poder”. É uma “efusão de poder” que se derrama sobre os servos de Deus. É o Espírito de Deus nos capacitando com poder e graça, afim de que possamos realizar as nossas funções e tarefas como testemunhas de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, de maneira que o nosso desempenho seja acima e além dos esforços e empreendimentos humanos. É Deus nos usando como canal de bênçãos por intermédio de quem o Espírito Santo opera poderosamente. “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2.3-5). “Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós” (1Ts 1.5). “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.7). “Quem me dera um batismo de fogo que consumisse minhas escórias! Quem me dera um coração totalmente de Cristo!” (O diário de Simonton, 31/12/1866). 

Pr. José Rodrigues Filho

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