"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



domingo, 27 de março de 2022

“TODOS FICARAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO”

“TODOS FICARAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO”

“Agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At.4-29-31). Amém!


Deus nos abençoe!

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
Rua Elias Karan, 150.
(41)3239-2123

terça-feira, 15 de março de 2022

“DEMONSTRAÇÃO DO ESPÍRITO E DE PODER”


“DEMONSTRAÇÃO DO ESPÍRITO E DE PODER”

“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2.4).

Ao dizer “em linguagem persuasiva de sabedoria”, o apóstolo Paulo quer significar oratória seleta que mais se empenha e se impregna de artifícios do que preocupar-se com a verdade; e ao mesmo tempo ele aponta para a aparência de acuidade, o que encanta as mentes dos homens. Ele está certo ao atribuir a persuasão à sabedoria humana. Pois, por sua própria majestade, a Palavra do Senhor nos concita, de forma mui veemente, a prestar-lhe obediência. Em contrapartida, a sabedoria humana tem o seu encanto com o qual se insinua; e exibe seus ornamentos pomposos, por assim dizer, por meio dos quais atrai as mentes de seus ouvintes para si mesma. Contra isto Paulo estabelece a “demonstração do Espírito e de poder”, o que a maioria dos intérpretes limita a milagres. Quanto a mim, o entendo num sentido mais amplo, ou seja, como a mão de Deus se estendendo para agir poderosamente através dos apóstolos, de todas as maneiras. Tudo indica que Paulo pôs “Espírito e poder”, significando poder espiritual; ou seguramente, a fim de realçar por meio de sinais e efeitos, como a presença do Espírito de Deus era evidente em seu ministério. E seu uso do termo demonstração, é apropriado. Pois o nosso embotamento, quando olhamos mais de perto as obras de Deus, é tal que, ao fazer uso de instrumentos inferiores, o seu poder se oculta como por meio de muitos véus, de tal maneira que o seu poder não mais nos é claramente perceptível.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

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“EM TEMOR E GRANDE TREMOR”


“EM TEMOR E GRANDE TREMOR”

“E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós” (1Co 2.3).

Por fraqueza, o apóstolo Paulo geralmente quer dizer, aqui e diversas vezes, subsequentemente, tudo quanto venha prejudicar a posição e dignidade de alguém na avaliação de outras pessoas. Temor e tremor são decorrências desta fraqueza. Contudo existem duas maneiras pelas quais podemos explicar estas duas palavras. Uma delas é que, tendo ponderado na magnitude da tarefa que ele continuava a desempenhar, perturbava-se e enfrentava não pouca ansiedade ao ocupar-se do desempenho dela. A outra explicação é a seguinte: visto que se achava cercado por muitos perigos, ele se via dominado por perene temor e constante ansiedade. Uma e outra se ajustam perfeitamente bem ao contexto, porém, em minha opinião, a segunda é a mais simples. Naturalmente que modéstia como esta é própria para os servos do Senhor, de modo que, cônscios de sua própria fraqueza e, em contrapartida, encarando respeitosamente as dificuldades, bem como a excelência de tal tarefa, podem aproximar-se dela com reverência e engajar-se nela com temor. Pois aqueles que se apresentam imbuídos de confiança, e com ares de superioridade, ou que exerçam o ministério da Palavra de forma displicente, como se fossem talhados para tal tarefa, não conhecem nem a si mesmos nem à própria tarefa.

Porém, visto que Paulo, aqui, liga temor a fraqueza, e fraqueza significa tudo quanto pudesse levá-lo à depreciação, segue-se que, aqui, temor se relaciona a perigos e dificuldades. Todavia, é plenamente comprovado que este temor era de natureza tal que não impedia Paulo de executar a obra do Senhor, como os fatos o comprovam. Nem são os servos do Senhor tão estúpidos para não se verem ameaçados por perigos; na verdade, eles devem viver seriamente apreensivos por duas razões: (1) que eles, combalidos a seus próprios olhos, aprendam a depender e a descansar completamente só em Deus; e (2) que sejam treinados na genuína renúncia. Paulo, pois, não vivia isento das sensações de ansiedade, mas que as controlava de tal modo que ele, apesar de tudo, continuava a ser destemido em meio às crises, e assim, com incansável perseverança e resistência, ele se furtava de todos os insultos de Satanás e do mundo; e, resumindo, dessa forma ele seguia seu caminho através de toda resistência.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

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“EU ESTIVE CONVOSCO EM FRAQUEZA”

 

“EU ESTIVE CONVOSCO EM FRAQUEZA”

“E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós” (1Co 2.3).

O apóstolo Paulo apresenta uma explanação completa do que simplesmente tocara de leve antes, ou seja, que não houve nada de esplêndido nem de eminente a seu respeito aos olhos humanos, de modo a tornar-se uma figura notável. Contudo, ele concede a seus oponentes o que estavam buscando, e essa era uma forma de fazer as mesmas coisas, as quais, acreditavam, visavam a diminuir a reputação de seu ministério, ou seja, o que contribuísse para uma recomendação ainda mais respeitável. Paulo aparentava ser alguém merecedor de menos honra, porque, segundo a carne, ele era por demais insignificante e humilde. Não obstante, ele mostra que o poder de Deus era o que existia de mais evidente em sua capacidade para tanta realização, embora não tivesse ele o apoio de quaisquer auxílios humanos. Mas Paulo não está pensando somente nos jactanciosos que, a fim de granjear um nome para si, ocupavam-se simplesmente com exibicionismo; mas também dos coríntios que se achavam pasmos em suas fúteis exibições próprias de fanfarrões. Portanto, esse lembrete deve ter causado um forte efeito entre eles. Sabiam que Paulo não exibia qualidades humanas que o ajudassem a progredir, ou por meio das quais pudesse granjear o favor dos homens. Não obstante, haviam presenciado o maravilhoso sucesso que o Senhor imprimira à pregação de Paulo. Além disso, realmente haviam visto com seus próprios olhos, diria alguém, o Espírito de Deus presente em seu ensino. Portanto, visto que negligenciavam a simplicidade de Paulo, e ambicionavam febrilmente um tipo ou outro de sabedoria que se apresentasse mais portentoso e mais polido, e visto que se achavam cativos por aparência externas e, ainda mais, de uma presumida dissimulação, e não o Espírito vivente, não tornavam o seu próprio amor ao exibicionismo por demais evidente? O apóstolo Paulo, pois, está plenamente certo em trazer sua primeira visita de volta à mente deles, a fim de não se desviarem do poder de Deus, o qual haviam uma vez experimentado.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

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“DECIDI NADA SABER”


“DECIDI NADA SABER”

“Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1Co 2.2).

Há quem interprete assim o que o apóstolo Paulo diz neste versículo: “Considerei de primeira importância não saber nada por meio dos meus próprios esforços, ou simplesmente pela razão de ter conhecimento”. Contudo, não considero fora de propósito uma interpretação diversa, ou seja, que Paulo afirma que nada considerou como conhecimento, ou substitutivo para o conhecimento, exceto Cristo somente. Mas, seja a primeira interpretação a ser aprovada, ou seja a segunda a mais satisfatória, equivale ao seguinte: “A razão por que me faltou ornamentos de linguagem, e meus argumentos não contaram com refinamento e sutileza, foi porque não corri atrás de tais coisas; aliás, desdenhei delas, porquanto uma só coisa me importava – proclamar Cristo com simplicidade”.

Ao adicionar o termo crucificado, o apóstolo não pretende dizer que não proclamava nada sobre Cristo senão a Cruz, e, sim, que a própria ignomínia da Cruz não o impedia de proclamar a Cristo. É como se dissesse: “O infortúnio da Cruz não me impedirá de contemplar Aquele que é a fonte da salvação, ou me leve a envergonhar-me de ter toda a minha sabedoria sintetizada nEle – Aquele a quem os orgulhosos tratam com desdém e rejeitam por conta da ignomínia da Cruz”. Portanto, o que ele diz dever ser explicado da seguinte maneira: “Nenhum conhecimento foi tão importante para mim que me fizesse desejar alguma outra coisa mais além de Cristo, mesmo que Ele estivesse ainda crucificado”.

Este é um versículo muitíssimo belo, e o que devemos cultivar ao longo de toda a nossa vida; e comparado a isso, tudo o mais deve ser considerado como nada.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

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quinta-feira, 3 de março de 2022

“FAREI MUDAR A VOSSA SORTE”


“FAREI MUDAR A VOSSA SORTE”

“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte” (Jr 29.13,14).

Deus tem o direito soberano de escolher, em Cristo Jesus, dentre a massa da humanidade, aqueles que terão a "sorte mudada". Ele jamais recusará essa dádiva a quem o buscar de todo o coração. "Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte". “O Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” (Is 53.11).

Deus não tem nenhuma obrigação de "mudar a sorte" daqueles que andam no conselho dos ímpios, que se detêm no caminho dos pecadores, que se assentam na roda dos escarnecedores. Está escrito: “Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá” (Sl 1.5,6). 

Deus graciosamente firmou seu propósito desde a eternidade, antes da fundação do mundo, em salvar os seus eleitos e chamá-los com "santa vocação". “Deus nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele” (Ef 1.4).

As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.27-29).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues

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