"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma Palavra aos que desejam Ser Ricos

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

UMA PALAVRA AOS QUE DESEJAM SER RICOS
“E o que tens preparado, para quem será?”(Lc 12:20).

Amados irmãos, que tolice é alguém ter um espírito centrado nas coisas deste mundo. Temos por exemplo o “homem rico” retratado por nosso Senhor Jesus, cuja mentalidade estava completamente dominada por coisas terrenas (Lc 12:13-21). Cristo Jesus o descreveu como alguém que fez planos quanto à sua prosperidade, como se fosse senhor da sua própria vida. Como conclusão, o nosso Senhor Jesus mostrou Deus determinando o fim dos dias daquele homem aqui na terra, fazendo uma pergunta perscrutadora: “E o que tens preparado, para quem será?” Nada menos do que “louco” foi o termo usado para descrever a conduta daquele homem e, sem dúvida, de muitos que têm dinheiro e propriedades como prioridade nesta vida. “O que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus, este é aquele que o próprio Deus declara ser “louco”. A verdade é que o homem descrito por nosso Senhor Jesus é muito comum e encontramos até mesmo no meio evangélico. Aos milhares e em todas as épocas, eles desejam exatamente aquilo que o Senhor Jesus condenou: Acumular tesouros sobre a terra e pensar e planejar somente em como aumentá-los, como se pudessem desfrutar disso eternamente, como se não houvesse o dia da morte, o julgamento final e outra realidade por vir. Muitos buscam as igrejas de pregadores pervertidos, privados da verdade, que anunciam um falso evangelho, e sem perceber o que é fraude são facilmente envolvidos e despertados no homem natural a falsa esperança,  a cobiça,  a ganância,  o desejo pecaminoso por riquezas, bens, dinheiro, “bênçãos materiais”. Com a mente entorpecida, sem a compreensão do verdadeiro Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, não percebem o grande perigo em que se encontram: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça se desviaram da fé e a si mesmo se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6:9,10). “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lc 12:15). “Não depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1Tm 6:17). “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lc 12:20,21). Considere estas coisas!
Rev. José Oliveira Filho
Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

quinta-feira, 14 de abril de 2011

"Os Dardos Inflamados do Maligno"

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

“Os Dardos Inflamados do Maligno”
Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno” (Ef 6.16).

Incredulidade é um estado, atitude, tendência encontrada em pessoas que não se convencem com facilidade ou não acreditam facilmente na verdade. Constatamos esta inclinação emZacarias, pai de João Batista, conforme narrativa de Lucas 1.5-20.

O texto bíblico nos informa que Zacarias e Isabel “eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos do Senhor” (Lc 1.6). Mesmo sendo santo e fiel, para Zacarias a palavra dita pelo anjo pareceu impossível. Não lhe parecia possível que um homem idoso como ele pudesse ser pai. Por isso, questionou o anjo do Senhor: “Como saberei isto? Pois eu sou velho, e minha mulher, avançada em dias” (Lc 1.18).

Zacarias era sacerdote, instruído em todos os preceitos do Senhor, conhecedor dos grandes e poderosos feitos de Deus, familiarizado com as Escrituras do Velho Testamento. Portanto, era de esperar dele que lembrasse do nascimento miraculoso de Isaque (Gn 21.1-7); de Sansão (Jz 13.1-25); de Samuel (1Sm 1.9-20). Que lembrasse das ocasiões em que o anjo do Senhor esteve com Daniel na cova dos leões (Dn 6.22); e com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha acesa (Dn 3.28). Que lembrasse do que Deus havia feito no passado e que poderia fazer novamente no presente, porque para Deus nada é impossível. Mas não foi isso que aconteceu. Mesmo diante do anjo do Senhor, Zacarias foi tomado pela incredulidade.

Este fato histórico deve nos conduzir ao que todos nós precisamos admitir: somos tendenciosos a  descrença, desconfiança, suspeita e esquecimento da palavra de Deus. Sim, de esquecer até mesmo os maiores portentos e maravilhas de Deus. Esta é uma situação em que o inimigo de nossas almas aproveita para lançar os "dardos inflamados" da dúvida, uma das armas preferidas de Satanás contra os servos de Deus. Trata-se de uma investida diabólica que tem atormentado os santos em todas as épocas, e dela não ficaremos imunes antes da “batalha final”.

Dê atenção ao que o apóstolo Paulo escreveu: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno” (Ef 6.10-16). Amém!

Pr. José Rodrigues Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

Cristo Jesus é mais que um Exemplo

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

CRISTO JESUS É MAIS QUE UM EXEMPLO
“Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2).

Nos evangelhos vemos o Senhor Jesus sendo chicoteado, esbofeteado, coroado com espinhos, escarnecido, rejeitado pelos homens, por sua própria nação e, injustamente condenado ao mais desumano e cruel tipo de morte. No entanto, ali estava o eterno Filho de Deus a quem os incontáveis anjos celestiais se deleitavam em louvor. Ele veio a este mundo para glorificar a Deus Pai, viver de maneira imaculada, dar testemunho da verdade e destruir o poder do mal. Ele andou por toda parte fazendo o bem e pregando o evangelho do reino de Deus (Lc 4.40-42).

Certamente ninguém é mais admirável do que o “Filho do Altíssimo Deus”. O seu amor por nós “excede todo entendimento” (Ef 3.19). Não existe amor terreno com o qual possamos compará-lo e nenhum padrão é capaz de avaliá-lo. O seu amor é inigualável!

Jamais esqueçamos que Cristo Jesus sofreu por causa dos nossos pecados. Foi o Justo sofrendo no lugar de injustos (1Pe 3.18). Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões. Ele foi ferido por causa das nossas iniquidades (Is 53). Ele foi paciente em todas as provações e suportou todas as aflições. Quando ultrajado, não revidou com ultraje; ao ser caluniado, não rebateu com calúnias; ao ser maltratado, não fez ameaças, mas entregou-se Àquele que julga todas as coisas retamente.

Somos exortados pelo escritor da carta aos Hebreus a “olharmos firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”. Ele é mais que um exemplo. Ele é o nosso bem mais precioso. Ele é o Autor e Consumador da nossa fé. Ele é o nosso Senhor e Salvador. Ele é Deus, o único digno de toda adoração, honra, glória e louvor.

“Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma” (Hb 12.3).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho
Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cristo Jesus, o Rei dos reis

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

CRISTO JESUS, O REI DOS REIS
“O que estava escrito era: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS” (Jo 19:19).

Amados irmãos, o título colocado acima da cabeça do Senhor Jesus na cruz, demonstrava com clareza que Ele era Rei. As pessoas capazes de ler o latim, o grego ou o hebraico não deixaram de constatar esta verdade. A mão soberana de Deus controlou tudo de tal maneira, que a vontade de Pilatos sobrepujou o desejo dos perversos inimigos do Senhor. Apesar do desejo contrário e a insistência dos principais sacerdotes, nosso Senhor Jesus foi crucificado com o título de “Rei dos Judeus”. Era conveniente e certo que assim acontecesse. Pois, mesmo antes do nascimento de Cristo Jesus, o anjo Gabriel dissera a Maria, Sua mãe: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e seu reinado não terá fim” (Lc 1:32,33). Logo após o nascimento de Jesus, em Belém da Judéia, vieram os sábios do Oriente, indagando: “Onde está o recém-nascido Rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente e viemos para adorá-Lo” (Mt 2:2) Uma  semana antes da crucificação de nosso Senhor Jesus, a multidão que O acompanhou em Sua entrada triunfal clamou: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel” (Jo 12:13). Na verdade o nosso Senhor Jesus era Rei tal como dissera Pilatos, Rei de um domínio superior aos reinos deste mundo. Na qualidade de Rei, Ele nasceu, viveu, foi crucificado; e voltará para governar sobre todos. Ele é Rei dos reis e Senhor dos senhores! É bom admitirmos que Jesus Cristo é Rei e que Seu domínio está estabelecido em nossos corações, porque no Dia do Senhor, no último dia, somente abraçarão e serão confortados pelo Salvador aqueles que O amam e O obedecem como o verdadeiro Rei do universo. Em breve chegará o grande Dia em que Jesus de Nazaré, o rejeitado por muitos, o pendurado e morto no madeiro, demonstrará definitivamente Seu grande poder de Rei e reinará para sempre, colocando debaixo dos Seus pés todos os Seus inimigos. Os reinos deste mundo, conforme Daniel profetizou, serão aniquilados e surgirá o reino de nosso Deus e de Seu Cristo. Maravilhoso será o Dia em que “Ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:11). Este será o mais feliz dos dias para os amados de Deus; para todos os que ao Rei dos reis tributaram honra, obediência, glória e louvor. Cristo Jesus é o Rei dos reis! Aleluia. Amém.
Rev. José Oliveira Filho
Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cristo Jesus, o nosso Substituto

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

CRISTO JESUS, O NOSSO SUBSTITUTO
“Assim, a escolta, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus” (Jo 18:12).

Amados irmãos, o amor de Cristo Jesus pelos pecadores excede todo o entendimento. Nos evangelhos temos narrativas em que nosso Senhor Jesus foi preso, levado como malfeitor, conduzido a presença de juízes ímpios, injustos; sendo insultado e tratado com desprezo. Sabemos que se o nosso Senhor Jesus tivesse desejado, imediatamente seria liberto. Precisaria apenas ordenar e seus inimigos cairiam por terra. Sem dúvida esse foi um momento em que Cristo Jesus experimentou intenso sofrimento. Sofrer por quem amamos e, em algum aspecto, são dignos de nossas afeições é um tipo de sofrimento que podemos entender. Submeter-nos passivamente aos maus tratos, quando não temos poder para resistir-lhes, é uma atitude compreensiva. No entanto, ser preso e sofrer voluntariamente, quando temos o poder para impedi-lo, em favor de incrédulos, ímpios, ingratos, que não pediram tal coisa – esta é uma atitude que ultrapassa o entendimento humano. “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios” (Rm 5:6). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). Ao meditarmos na paixão e morte de Cristo, jamais nos esqueçamos que isto constitui a glória de seus sofrimentos: Ele foi levado preso e apresentado diante do tribunal de julgamento do sumo sacerdote, não porque era incapaz de impedi-lo, mas porque o Seu coração estava determinado a salvar pecadores, sendo punido no lugar deles. Cristo Jesus tornou-se um prisioneiro voluntário, para que fôssemos posto em liberdade. Ele foi voluntariamente preso e condenado, para que fôssemos absolvidos e declarados justos. “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1Pe 3:18). “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). A substituição voluntária de Cristo é uma doutrina que precisa ser ensinada com clareza, poder e graça. Cristo Jesus sofreu e morreu voluntariamente em nosso lugar, sem resistir. Ele sabia que viera para ser o nosso Substituto e, por meio dessa santa substituição, adquirir para Si um povo santo, zeloso e de boas obras. Amém.
Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130