"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sexta-feira, 31 de março de 2017

Obra do Espírito de Deus

Obra do Espírito de Deus
Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26).

Uma das grandes obras do Espírito Santo é convencer os pecadores que o evangelho de Jesus Cristo é verdadeiro e vindo de Deus. Outra grande obra realizada pelo Espírito do Senhor é a de santificar os que creem no Evangelho. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18). 

Se o Espírito Santo não operar junto com o evangelho este se torna letra morta. Precisamos entender, portanto, que todo bem resultante da salvação nos é revelado e dado pelo Espírito Santo. Também precisamos compreender que tudo o que em nós se opera, e tudo aquilo a que somos capacitados fazer, que seja santo e agradável a Deus, resulta da operação do Espírito Santo em nós e conosco. Pelo Espírito Santo somos novamente nascidos, santificados e capacitados a agradar a Deus em toda boa obra. É com vistas à grandiosidade desta obra que a Escritura nos adverte de que o único pecado que não pode ser perdoado é a blasfêmia contra o Espírito Santo. “Se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir (Mt 12.32). “Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno” (Mc 3.29). 

Uma vez que o ministério do Espírito Santo é levar pecadores a crerem no sangue de Cristo para remissão de pecados, se no realizar dessa obra Ele for desprezado, rejeitado e sofrer blasfêmia, não poderá haver, portanto, perdão de pecados e salvação. Aqueles que desprezam o sacrifício de Cristo não tem outro sacrifício ao qual recorrer. Da mesma maneira, não tem Deus um outro Espírito que nos habilite a receber tal sacrifício e ser salvo. 

Assim, a quem despreza e rejeita o Espírito Santo não é concedido outro Espírito que o capacite a receber a Cristo e ser salvo. “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?” (Hb 10.29). 

Medita estas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

*O Espírito Santo, John Owen - Editora Os Puritanos

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

domingo, 26 de março de 2017

O Espírito da Verdade

O Espírito da Verdade
“O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não vê, nem o conhece” (Jo 14.17).

Amados irmãos, foi de forma voluntária e no “poder do Espírito Eterno que o nosso Senhor Jesus a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus” (Hb 9.14). Foi cheio do Espírito de Deus que Cristo Jesus pregou o “ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus” (Is 61.1,2). 

Confortando Seus discípulos, o nosso Senhor Jesus fez a grandiosa promessa de enviar ainda naqueles dias outro Consolador, o Espírito da verdade: “Eu rogarei ao Pai, e ele dará outro Consolador a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14.16-18). 

O convencimento do pecado, da justiça e do juízo, a iluminação da mente e a santificação são obras do Espírito do Senhor. A nossa fé deve estar firmada nessa verdade. “O Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At. 1.8). 

Há quem defenda que a razão ou a capacidade de pensar e conhecer é a mesma em todos os seres humanos, e a ideia de que um conhecimento só é verdadeiro quando explica racionalmente o que é conhecido. Você conhece o Espírito da verdade? Ele é a terceira Pessoa da Trindade Santa. Ele é Deus! Você sabe porque Ele é chamado de Espírito Santo? “O Espírito Santo é procedente do Pai e do Filho, da mesma substância e igual em poder e glória, e deve-se crer nele, amá-Lo, obedecê-Lo e adorá-Lo, juntamente com o Pai e o Filho, por todos os séculos” (CFW–XXXIV. Do Espírito Santo, Seção I). Amém! 

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

quinta-feira, 23 de março de 2017

O Espírito Santo

O ESPÍRITO SANTO
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” (Atos 1.8).

Todos nós precisamos ter um entendimento mais profundo do ensino bíblico sobre a Pessoa e obra do Espírito Santo. Os cristãos tradicionais, em geral, são acusados de negligência nesses aspectos. Sem dúvida, com receio dos exageros e falsidades ocorridos em muitos movimentos vistos como carismáticos. A vida que não tem lugar para o Espírito Santo não é vida cristã. “E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Em seu coração há lugar para o Espírito Santo? Você tem intimidade com Ele? Você tem feito menção dEle em seu testemunho diário? Você que professa conhecer Deus Pai e Deus Filho, também conhece Deus Espírito Santo? Os cristãos da Igreja Primitiva conheciam o Espírito Santo e não temiam dar testemunho a Seu respeito. Somos informados que “ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2.1-4). Ainda vemos em nosso meio muita inquietação sobre este assunto, isso é compreensível porque algumas “igrejas” transformaram o Evangelho de Cristo em outro evangelho (Gl 1.6-9). Afirmamos que existe um só Evangelho verdadeiro que é o de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Boa Nova é “tudo sobre o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar” (At 1.1). É obra do Espírito Santo glorificar a Cristo. “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu” (Jo 16.14). Mas não devemos com isso ir ao extremo e ignorar o Espírito de Deus, pois isso significaria ignorar todo o ensino da Bíblia. “Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.20,21). Não podemos como cristãos desconhecer a Pessoa e obra do Espírito do Senhor, ficando na mesma condição daqueles que um dia disseram: “Nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo” (At 19.2). Medita estas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

terça-feira, 21 de março de 2017

Converta-se ao SENHOR!

Converta-se ao SENHOR!
“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.6,7). 

Na regeneração Deus implanta em Seus eleitos uma nova natureza conduzindo-os a conversão. O termo conversão é empregado geralmente para exprimir os primeiros exercícios dessa nova natureza. É a suspensão de velhas formas de viver para o início de uma nova vida. "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Co 5.17). 

Fé designa o primeiro ato da nova natureza e também o estado ou hábito permanente do espírito como a condição essencial de todas as demais graças. Ela é a apreensão espiritual da verdade pela mente, e a aceitação leal da verdade pela vontade. Em termos gerais deve haver fé antes do arrependimento, porque, se não crermos em certas coisas acerca de Deus, elas não terão efeito sobre nós e sem isso não há arrependimento. 

Arrependimento é "pensar outra vez"; é um dom de Deus que resulta em mudança de mente que conduz a atividade, é o retorno à sensatez (2Tm 2.25). O sentido comum ligado à palavra arrependimento é muito semelhante ao sentido ligado ao termo conversão; mas em seu emprego elas diferem em algumas particularidades. 

Conversão é a palavra mais geral, é um volver-se para Deus, e é empregada para incluir o início dos exercícios da fé, bem como as primeiras experiências de vida com Deus, em justiça e santidade, que é a sua consequência. O termo arrependimento é mais específico, e exprime a aversão ao pecado e a renúncia a ele, e o regresso para Deus, que acompanham a fé como consequência dela. É o abandono voluntário do pecado como mau e odioso, com pesar, humilhação e confissão sinceras; é o retornar para Deus em fé, porque Ele é misericordioso e pronto a perdoar; junto com a determinação de, impulsionados por Sua graça, viver em obediência a Seus mandamentos. 

O ponto primeiro na conversão, em sua forma especial, a coisa principal em toda questão relacionada a salvação, é sermos conduzidos à correta relação com Deus - “ao arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo”; e para que isso aconteça os elementos arrependimento e fé são nessa ordem indispensáveis. “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.6,7). Amém!

Rev. José Oliveira Filho

*Esboços de Teologia – A.A.Hodge, Editora PES

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR

domingo, 12 de março de 2017

Segurança Infalível de Salvação

Segurança Infalível de Salvação
“Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel (Hb 10.22). “Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança” (Hb 6.11).

A segurança, num grau ou noutro dela, faz parte da essência da fé, visto que justamente em proporção à força de nossa fé está nossa segurança da veracidade daquilo em que cremos; visto, porém, que a verdadeira fé existe em todos os diversos graus da força, e visto que seus exercícios são às vezes interrompidos, segue-se que a segurança que acompanha a verdadeira fé nem sempre é uma segurança plena. Além disso, a expressão plena ou “segurança infalível”, aqui exposto, não diz respeito à certeza de nossa fé ou confiança quanto à veracidade do objetivo sobre o qual a fé repousa – isto é, a promessa divina de salvação em Cristo -, mas à certeza de nossa esperança ou fé quanto à nossa própria relação pessoal com Cristo e com a salvação eterna. Donde se segue que, enquanto a segurança, em algum grau dela, pertence à essência de toda fé real na suficiência de Cristo e na veracidade das promessas, ela em grau algum é essencial à fé genuína de que o crente deve ser persuadido ante a veracidade de sua própria experiência e da segurança de seu estado. Os teólogos consequentemente têm feito distinção entre a segurança de fé (Hb 10.22) – isto é, uma fé vigorosa quanto à verdade de Cristo – e a segurança da esperança (Hb 6.11) – isto é, inabalável persuasão de que somos realmente crentes e, portanto salvos. Esta última é também chamada a segurança do senso, porquanto repousa sobre o senso interior que a alma tem da realidade de suas próprias experiências espirituais. A primeira provém da essência da fé, e termina diretamente em Cristo e suas promessas; e por isso é chamada o ato direto da fé. A última não provém da essência da fé, mas é seu fruto, e é chamada o ato reflexivo da fé, porque é delineada como uma inferência da experiência das graças do Espírito que a alma discerne quando reflete em sua própria consciência. Deus afirma que todo aquele que crê é salvo – eis o alvo da fé direta; eu creio – eis a substância da experiência consciente; portanto sou salvo – eis a substância da inferência e da essência da segurança plenaÉ de se esperar dos que gastam o melhor do seu tempo meditando nestas coisas que fruam de maior calma e serenidade espiritual, maior clareza e evidência de conhecimento, e sejam menos assediados por dificuldades e dúvidas do que os outros homens” (George Berkeley). Amém!

Pr. José Rodrigues Filho

*Confissão de Fé de Westminster Comentada, A.A.Hodge - Editora Os Puritanos.
*George Berkeley (1685-1753)  - Irlandês, ministro da igreja Anglicana e Filósofo.

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375