"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

“Coração Purificado de Má Consciência”


Coração Purificado de Má Consciência
Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.19-23).

Um dos aspectos milagrosos da salvação em Cristo Jesus é o efeito purificador provocado em nossos corações. Na salvação o coração do salvo é “purificado de má consciência”. Aqui temos conceitos teológicos importantíssimos. A Lei do Antigo Testamento requeria sacrifícios com sangue para expiação de pecados. No Novo Testamento o sacrifício de Cristo na cruz consumou o que o sangue de animais apenas simbolizava. Os nossos pecados são imputados a Cristo, Ele pagou as penalidades requeridas pela Lei. A justiça perfeita de Cristo é imputada a nós, que cremos (Rm 4.22-24). Uma vez que por meio do Seu sangue derramado e por Sua morte na cruz Cristo Jesus pagou por nossos pecados, e uma vez que Sua justiça sem mácula foi creditada em nossa conta, Deus nos declara justos. Essa doutrina é conhecida pelo nome de Justificação. Isso não significa que o cristão pode continuar na prática do pecado e, ainda assim, manter o coração purificado de má consciência. “Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” (Rm 6.2). Um coração purificado de má consciência é uma dádiva de Deus, em Cristo Jesus, aos regenerados pelo Espírito Santo, aos revestidos de força e dignidade diante de Deus e dos homens. “Assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas, tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto dos justos como de injustos. Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens” (At 24.14-16). Assim como uma alma impura experimenta nesta vida os lampejos do inferno; um coração purificado de má consciência goza antecipadamente das delícias do céu.

Feliz Ano Novo!

Pr. José Oliveira Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

“Destaque e Preeminência de Cristo Jesus”

“Destaque e Preeminência de Cristo Jesus”
“Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Fp 2.9).

Quando buscamos a verdade, à medida que a Palavra de Deus é revelada diante dos olhos do nosso entendimento, vemos que Deus na eternidade planejou e determinou que todas as coisas fossem centralizadas em Cristo Jesus e que todas as coisas viessem da parte dEle e voltassem para Ele; pois, está declarado: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9). No capítulo primeiro da carta de Paulo aos Colossenses, versículos 13-19, notamos a preeminência de Cristo ressaltada ainda mais nitidamente: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude”.

O Filho de Deus deixou as alturas dos céus e desceu às profundezas da terra para salvar terríveis pecadores. Ele não foi obrigado a fazer isso. Ele o fez voluntariamente, por amor, por imensa bondade e misericórdia. “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si. Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4,5).

“Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).

Cristo Jesus, o Filho de Deus, o que Ele realmente significa para você?

Que lugar o Senhor de toda glória ocupa no seu coração?

“Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5.13). Amém!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

“Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus”

“Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus”
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).

Cristo significa Messias. Do latim “Christu”, derivado do grego “Khristós”, que significa “ungido”, que por sua vez deriva do hebraico “Mashiach” que significa “Messias”.

Qualquer esperança que um perdido pecador tenha quanto à libertação do imperio das trevas e salvação de penalidades eternas, precisa estar fundamentada completamente na pessoa de Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus, visto que as Escrituras afirmam com clareza: “Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). Declaramos que Jesus de Nazaré é o Cristo de Deus. Ele é a segunda pessoa da Santíssima Trindade; Ele é “o Verbo que se fez carne e habitou entre nós”. Dê atenção a isso: Sem a perfeita humanidade de Cristo, não teríamos diante de Deus, contra quem pecamos, nenhuma oferta aceitável em definitivo para a nossa salvação. Era necessário derramamento de sangue imaculado para que houvesse remissão dos nossos pecados; e para isso Ele se fez verdadeiramente homem, perfeito. E, sem a Deidade de Cristo, a fim de que Seu sacrifício tivesse valor infinito, também não poderíamos ser salvos. Para que o nosso Redentor pudesse prestar perfeita obediência, sem fracassar e sem a possibilidade de fracassar, Ele teria que ser Deus. Adão era homem perfeito, mas caiu. Deus o fez perfeito, à sua própria imagem e semelhança, porém ele caiu. Então, a fim de assegurar o preciso cumprimento da lei, a fim de que Jesus de Nazaré pudesse suportar a ira de Deus redentivamente, e livrar-nos da maldição da lei, era essencial que a sua humanidade fosse sincronizada com a sua Deidade. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). É dever de todos os povos Lhe exaltar o Nome e prostrar-se diante dele em louvor e adoração. Medita estas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

"Jesus Cristo e os benefícios da Nova Aliança"

"Jesus Cristo e os benefícios da Nova Aliança"
“Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (Hb 9.15).

Jesus Cristo, como o Rei medianeiro, administra a seu povo os benefícios de seu pacto; e, por sua providência, sua Palavra e seu Espírito, ele os faz individualmente recipientes dessas bênçãos, consoante de sua vontade. Tais benefícios ele oferece a todos os homens no evangelho. Ele promete concedê-los sob a condição de serem recebidos. No caso de seu próprio povo, ele opera neles a fé, e como seu Fiador se compromete por eles e faz o bem a tudo o que é interrompido ou comunicado através de sua agência. Em toda e qualquer esfera de nossa experiência, todo dever cristão é uma graça cristã; porque só podemos cumprir as condições de arrependimento e fé quando nos é concedido por nosso Fiador. Todas as graças cristãs envolvem também os deveres cristãos. De modo que Cristo imediatamente nos adquire a salvação e no-la aplica; nos manda agir e opera em nós a obediência; nos oferece graça e vida eterna sob condições e nos dá as condições e a graça e a vida eterna. O que ele nos dá também espera que o exerçamos. O que ele nos ordena também no-la dá imediatamente. Vistos pelo prisma de Deus, a fé e o arrependimento são os dons do Filho. Visto pelo nosso prisma, são deveres e graciosas experiências, os primeiros sintomas da salvação iniciada - instrumentos pelos quais mais graça pode ser obtida. Vistos em conexão com o pacto da graça, eles são elementos da promessa do Pai ao Filho, condicionada por sua obra medianeira. Vistos em relação com a salvação, são indícios de seu início e condições sine qua non de sua concretização final. Medita estas coisas!

Alexander A. Hodge (1823-1886)

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

“DEITADO NA MANJEDOURA”


“DEITADO NA MANJEDOURA”

“E ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7).

Todos nós devemos usar o evangelho para nos avaliar. Quão próximos ou distantes estamos de Cristo? Como estamos nos saindo quando o assunto é fé e amor? Muitos se inflamam com uma devoção sonhadora quando ouvem sobre quão pobre Cristo era quando nasceu. Eles se enfurecem com as pessoas de Belém e criticam a cegueira e a ingratidão delas. Eles pensam que, se estivessem lá, teriam servido ao Senhor e à sua mãe. Eles não teriam permitido que elas fossem tão desprezíveis. Mas essas pessoas nem mesmo notam seus próprios vizinhos que estão ali tão próximos e precisam de ajuda. Elas os ignoram e os deixam do jeito que os encontraram. Quem, neste mundo, não está cercado de pessoas miseráveis, doentes, descuidadas ou pecadoras? Por que elas não demonstram amor a essas pessoas? Por que elas não fazem por seu próximo o que Cristo fez por eles? Não engane a si mesmo pensando que você teria tratado Cristo bem ao mesmo tempo que, no presente, você não faz coisa alguma pelo seu próximo. Se você estivesse em Belém, você teria prestado tão pouca atenção nele quanto todas as outras pessoas o fizeram. Você só deseja servi-lo porque sabe quem ele é. Digamos que ele viesse, deitasse numa manjedoura e deixasse você saber que ele é aquele de quem agora você tanto sabe. É claro que você desejaria fazer algo para ajudar. Mas, antes disso, você não teria feito coisa alguma. De forma semelhante, se você pudesse ver o seu próximo agora como ele será no futuro, e, se ele estivesse deitado na sua frente, você certamente cuidaria dele. Mas, por vê-lo somente pelo que é agora, você o ignora. Você falha em reconhecer Cristo em seu próximo.

*Martinho Lutero (1483-1545) 

“Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.34-40).

Deus nos abençoe!

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.