"Jesus Cristo e os benefícios da Nova Aliança"
“Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova
aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que
havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que
têm sido chamados” (Hb 9.15).
Jesus
Cristo, como o Rei medianeiro, administra a seu povo os benefícios de seu
pacto; e, por sua providência, sua Palavra e seu Espírito, ele os faz
individualmente recipientes dessas bênçãos, consoante de sua vontade. Tais
benefícios ele oferece a todos os homens no evangelho. Ele promete concedê-los
sob a condição de serem recebidos. No caso de seu próprio povo, ele opera neles
a fé, e como seu Fiador se compromete por eles e faz o bem a tudo o que é
interrompido ou comunicado através de sua agência. Em toda e qualquer esfera de
nossa experiência, todo dever cristão é uma graça cristã; porque só podemos
cumprir as condições de arrependimento e fé quando nos é concedido por nosso
Fiador. Todas as graças cristãs envolvem também os deveres cristãos. De modo
que Cristo imediatamente nos adquire a salvação e no-la aplica; nos manda agir
e opera em nós a obediência; nos oferece graça e vida eterna sob condições e
nos dá as condições e a graça e a vida eterna. O que ele nos dá também espera
que o exerçamos. O que ele nos ordena também no-la dá imediatamente. Vistos
pelo prisma de Deus, a fé e o arrependimento são os dons do Filho. Visto pelo
nosso prisma, são deveres e graciosas experiências, os primeiros sintomas da
salvação iniciada - instrumentos pelos quais mais graça pode ser obtida. Vistos
em conexão com o pacto da graça, eles são elementos da promessa do Pai ao
Filho, condicionada por sua obra medianeira. Vistos em relação com a salvação,
são indícios de seu início e condições sine
qua non de sua concretização final. Medita estas coisas!
Alexander
A. Hodge (1823-1886)
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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