"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sexta-feira, 29 de junho de 2018

Do Chamado Eficaz


Do Chamado Eficaz
“E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30).

Amados irmãos, no chamado de Deus que se dá pela fiel pregação do Evangelho, as pessoas ouvem a mesma mensagem e, não obstante, reagem de forma muito diferente umas das outras. Alguns creem na palavra de Deus, outros não. “Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mc 22.14). A verdade quanto ao “Chamado Eficaz” é que ele tem um santo propósito. “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30). Essas são ações de Deus não aplicáveis a todos os homens. Fato esse comprovado no tempo e na eternidade. “Porquanto, aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho (Rm 8.29). Você foi chamado por Deus? Sua vida serve como comprovação do seu chamado eficaz? Você consegue afirmar: “Pela graça de Deus, sou o que sou”? (1Co 15.10). Sou “nascido de Deus” (1Jo 5.1,2). Foi o Espírito de Deus que me convenceu do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Foi Deus quem me deu vida, quando eu estava morto em meus delitos e pecados (Ef 2.1). Foi Ele quem me libertou do império das trevas e me transportou para o reino do Filho do seu amor (Cl 1.13). Você já experimentou isso? Deus nos chamou! Nesse chamado, o Espírito Santo nos fez saber que somos amados de Deus. “Que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). Os que são chamados eficazmente compreendem o verdadeiro significado das palavras do Senhor Jesus: “Os sãos não precisam de médicos, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lc 5.31,32). “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3). Medite estas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Da Perseverança dos Santos

Perseverança em Santidade
“Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jr 32.40).

Deus dirige as ações do seu povo e assegura o seu perseverante estado de santidade de um modo perfeitamente compatível com a liberdade conquistada em Cristo Jesus.

Quando Deus nos introduz na condição de filhos pela adoção, cerca-nos de todos os meios santificadores. E se cairmos em pecado, Ele nos disciplina zelosamente e nos restaura. Este fato é provado pelas Escrituras, pela consciência e experiência de todo filho de Deus. “É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade” (Hb 12.7-10). 

Deus age poderosamente nos seus filhos garantindo a vitória na luta contra o pecado. A doutrina bíblica da perseverança dos santos não ensina que o homem que uma vez creu tem segura a salvação, sejam quais forem os seus sentimentos e os seus atos subsequentes. Ela não promove o descuido e a imoralidade; muito pelo contrário, por ela somos advertidos que Deus só garante a salvação final daqueles que foram verdadeiramente unidos a Cristo pela fé, assegurando, pelo poder do Espírito Santo, a sua perseverança, perfeitamente livre, no temor do Senhor até ao fim. “Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jr 32.38-40).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Esboços de Teologia, A.A.Hodge – Editora PES

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sábado, 2 de junho de 2018

Da Santificação

Da Santificação
“E o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tes 5.23).

Amados irmãos, santificação é uma graciosa e contínua operação do Espírito Santo, pela qual Ele liberta o pecador justificado da corrupção do pecado, renova toda a sua natureza segundo a imagem de Deus e o capacita a realizar boas obras. É obra de Deus efetuada no espírito, na alma e no corpo de todos os crentes, separando-os de tudo o que é profano, imundo ou impuro; apresentando-os ao serviço de Deus para o louvor da sua glória. “E o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tes 5.23). Somos separados por Deus e por Ele colocados em uma nova posição. Somos capacitados à obediência por causa do princípio ativo da graça, interior e espiritual; pela virtude da vida, morte e ressurreição de Cristo, em conformidade com os termos da nova aliança de Deus, pelo qual Ele escreve as suas leis em nosso coração e nos capacita a obedecê-lo por meio do Espírito Santo que habita em nós. Somos não só considerados santos, mas feitos santos por uma obra de purificação e limpeza que se dá dentro de nós pelo poder do Espírito Santo, que nos conforma cada vez mais ao Senhor Jesus, à sua imagem de glória em glória (2Co 3.18). “Os que são eficazmente chamados e regenerados, havendo sido criado neles um novo coração e um novo espírito, são além disso, santificados genuína e pessoalmente, pela virtude da morte e ressurreição de Cristo, por sua Palavra e seu Espírito neles habitando; o domínio de todo o corpo do pecado é destruído e suas diversas concupiscências mais e mais enfraquecidas e mortificadas e eles mais e mais vivificados e fortalecidos em todas as graças salvíficas para a prática da genuína santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor” (CFW-XIII,§I). Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Da Justificação

Da Justificação
“Aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou” (Rm 8.30).

A vocação eficaz e a justificação são ambas necessárias à salvação, e são passos essenciais na execução divina de seu próprio decreto de eleição, imutável e infalível. Todos aqueles, e somente aqueles, a quem Deus eficazmente chama, também gratuitamente justifica.

“Aqueles a quem Deus eficazmente chama, também livremente justifica; não por infundir neles a justiça, mas por perdoar seus pecados e por considerar e aceitar suas pessoas como justas; não em razão de qualquer coisa neles operada ou neles feita, mas unicamente em consideração da obra de Cristo” (CFW-XI,§I). 

Deus, como soberano, escolheu o seu povo e o deu a seu Filho na aliança da graça, e como soberano leva a efeito essa aliança quando, por imputação, faz da justiça de Cristo a justiça dos seus eleitos.

Quanto à sua natureza, essa justificação é um ato divino puramente judicial, tendo Deus como juiz, pelo qual ele perdoa todos os pecados do crente, e o julga, e o aceita, e o trata como uma pessoa justa à luz da lei divina.

“Justificação é um ato da livre graça de Deus para com os pecadores, no qual ele perdoa todos os seus pecados, aceita e considera suas pessoas como justas aos seus olhos, não por qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas unicamente pela perfeita obediência e plena satisfação de Cristo, a eles imputadas por Deus e recebidas só pela fé” (CMW-77).

“Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado” (Rm 4.7,8).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*CFW comentada, A.A.Hodge – Editora Puritanos.

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