"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 31 de agosto de 2020

"SENHOR, não me repreendas na tua ira" - Aula 9

SALMO 6.1

“SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor”.



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-8375

domingo, 23 de agosto de 2020

"Pois Tu, SENHOR, abençoas o justo" - Aula 8

SALMO 5.8-12

Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho; pois não têm eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam. Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência”.



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

“O SENHOR ouviu a minha súplica”.

SALMO 6.6-10
Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago. Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários”.

Essas formas de expressão são hiperbólicas, porém não devemos imaginar Davi, à moda dos poetas, exagerando seu sofrimento; ele declara realmente quão amargo o sentia. Devemos ter sempre em mente que a aflição deste servo de Deus não procedia tanto de ter ele sido severamente ferido com fadiga física; considerando, porém, o quanto Deus estava desgostoso com ele, viu, por assim dizer, o inferno escancarado para recebê-lo; e a fadiga mental que isso produz excede a todos os demais sofrimentos. Quanto mais sinceramente é um homem devotado a Deus, muitíssimo mais severamente perturbado é ele pelo senso da ira divina. Nada nos impede, em nossos dias, de experimentar pessoalmente o que Davi descreve concernente a si mesmo. Os que têm experimentado, mesmo em grau moderado, o que significa lutar contra o temor da morte eterna, se sentirão satisfeitos com o fato de que nada há de extravagante nas palavras de Davi. Davi é apresentado aqui como alguém afligido com os terrores de uma consciência culpada, sentindo em seu íntimo tormentos não de uma espécie ordinária, mas de uma espécie tal que o levou quase ao total desfalecimento.

“Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o SENHOR ouviu a voz do meu lamento; o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração. Envergonhem-se e sejam sobremodo perturbados todos os meus inimigos; retirem-se, de súbito, cobertos de vexame”.

Depois que Davi tomou suas aflições e as depositou diante de Deus, a seguir ele assume um novo comportamento. E, indubitavelmente, ele havia sido afligido com mui prolongado desânimo espiritual antes que pudesse recobrar-se e atingir um grau tal de segurança como aqui ele exibe; pois sabemos que ele gastou muitas noites em continuo lamento. No entanto, vemos que por mais angustiado e exausto estivesse ele, esperou seu delongado livramento com paciência; e agora livre, com profundo entusiasmo, se anima a louvar ao SENHOR e cantar a sua vitória.

O Deus de toda graça é a nossa única Luz de Esperança. Ele é Justo Juiz, mas é também Deus Compassivo e Misericordioso. Notem que Davi repete por três vezes que suas orações foram ouvidas, testificando que seu livramento é atribuído ao Deus de toda graça, e se confirma na confiança de que não recorrera a Deus em vão. E se devemos receber algum fruto de nossas orações, devemos também crer que os ouvidos de Deus não estão fechados contra nós.

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).

“Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto” (Sl 32.1).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Resumo dos comentários do Salmo 6, João Calvino, Edições Paracletos. 

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"Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma".

SALMO 6.4,5
“Volta-te, Senhor, e livra a minha alma; salva-me por tua graça. Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?”

Nas palavras: “Mas tu, SENHOR, até quando?” (v.3), vemos Davi deplorando a ausência e a demora de Deus; agora ele ansiosamente solicita as indicações de sua presença e de seu favor: “Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça”. Nossa felicidade consiste nisto: quando somos alvos da graciosa consideração de Deus, porém cremos que ele se encontra distante de nós caso não nos apresente alguma evidência substancial de sua presença e seus cuidados por nós. Que Davi, naquele tempo, enfrentava risco máximo, deduzimos dessas palavras, nas quais ele ora tanto pelo livramento de sua alma, por assim dizer, das garras da morte, quanto por sua restauração a um estado de segurança. Concluímos também daqui que Davi, uma vez mais, confirma o que só tocara no segundo versículo concernente à compaixão de Deus, isto é, que este é o único refúgio de onde espera vir seu livramento, a saber: Salva-me por tua graça. Os homens jamais encontrarão perdão de pecados, justificação, paz, alívio e libertação de suas misérias, enquanto, esquecendo-se de seus próprios méritos, diante do fato de que são os únicos a enganar a si próprios, não aprenderem a recorrer à graça de Deus.

Quando Deus nos concede graça, ele nada requer de nós senão uma vida que o glorifique. Referência essa se faz quando Davi diz: Pois, na morte, não há recordação de ti, nem no sepulcro qualquer celebração de seu louvorEis sua intenção com essas palavras: se, pela graça de Deus, ele fosse libertado da morte, lhe seria agradecido e guardaria isso no coração. Ele lamenta que, se fosse retirado do mundo, ficaria privado da bênção e da oportunidade de manifestar gratidão, visto que nesse caso, ele não mais estaria presente entre os homens para enaltecer, celebrar, glorificar o Nome de Deus.

Por este versículo, alguns concluem que os mortos não têm emoção alguma e que esta é completamente extinta neles. Essa, porém, é uma inferência injustificada, pois Davi está tratando aqui da celebração mútua da graça de Deus, na qual os homens se engajam enquanto caminham nesta vida. Sabemos que somos postos sobre a terra para glorificar a Deus, e que esse é o propósito supremo de nossas vidas. A morte, é verdade, põe um fim a esses louvores daqui; mas não se deduz desse fato que as almas dos fiéis, quando despida de seus corpos, são privadas de entendimento ou não são sensibilizadas por qualquer afeição, sentimento, estima e louvor para com Deus. Devemos considerar também que, na presente ocasião, Davi temia o juízo de Deus se a morte lhe sobreviesse, e esse sentimento o fez por um tempo emudecido, sem palavras, sem ânimo, sem alegria, impedido espiritualmente de entoar louvores de Deus.

À luz desta passagem queremos solucionar outra questão: Por que Davi ficou tão amedrontado ante a morte, como se nada houvesse que esperar para além deste mundo? Estudiosos reconhecem três causas por que nossos pais sob o regime da lei foram mantidos tão escravizados pelo temor da morte. A primeira: porque o pleno conhecimento da graça de Deus, não havendo ainda se manifestado mediante a vinda de Cristo, as promessas que até então eram obscuras, lhes propiciavam apenas leve noção da vida futura. O conhecimento que temos hoje sobre o assunto é, sem duvida, mais claro que o deles. A segunda: porque a presente vida, dádiva de Deus, é por natureza desejável. A terceira: porque receavam que, depois de seu falecimento, ocorresse alguma mudança para pior na espiritualidade do povo. Essas razões parecem suficientes.

Convém lembrar que o espírito de Davi nem sempre estava dominado pelo temor que ora sentia; quando a morte chegou, sendo idoso e cansado desta vida, serenamente rendeu sua alma ao repouso divino.

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Resumo dos comentários do Salmo 6, João Calvino, Edições Paracletos. 

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"Tem compaixão de mim, SENHOR"

SALMO 6.2,3 
“Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR, porque os meus  ossos estão abalados. Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?”

Ao clamar veementemente a Deus que usasse de compaixão para com ele, daqui se manifesta ainda mais nitidamente que, pelos termos ira e furor, citados no primeiro versículo, Davi não pretendia insinuar crueldade ou severidade indevida, mas somente o juízo tal como Deus executa sobre os réprobos, a quem não poupa usando de misericórdia como faz aos seus próprios filhos. Ao valer-se, pois, exclusivamente da compaixão de Deus, Davi demonstra que nada deseja além de não ser tratado segundo a estrita justiça ou segundo merecia. Com o fim de obter de Deus sua compaixão, declara que está debilitado: Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado. Davi evoca sua fraqueza, não porque estivesse simplesmente enfermo, mas porque se sentia fulminado e perturbado por algo que lhe havia sucedido. E como sabemos que o propósito de Deus, ao infligir-nos algum castigo, consiste em quebrantar-nos, então, quando somos disciplinados sob sua vara, a porta se abre para que sua misericórdia nos alcance. Além disso, visto que entendemos a peculiar função de Deus em curar os enfermos, erguer os caídos, amparar os fracos e, finalmente, comunicar vida aos mortos, esta, por si mesma, é uma razão suficiente para buscarmos o seu favor quando nos acharmos mergulhados em aflições.

Davi colocou sua esperança de salvação exclusivamente na compaixão de Deus, ele demonstrou o quanto se encontrava desgastado, e acrescenta que isso havia prejudicado sua saúde física, e ora por restauração, por cura, por isso clama: Sara-me, SENHOR, porque os meus ossos estão abalados. Todas as bênçãos que pedimos a Deus emanam de sua infinita graça e somos libertados das calamidades e castigos, quando Deus usar de misericórdia para conosco.

Porque meus ossos estão abalados, diz Davi. Ele atribui medo ou abalo em seus ossos, não porque sejam dotados de emoção, mas porque a veemência de sua tristeza era tal que afetara todo seu corpo. Ele não fala de sua carne, que é parte mais frágil no sistema corporal; menciona, porém, seus ossos, com isso insinuando que as partes mais resistentes de sua estrutura estão tremendo de medo. A seguir ele assinala também que a sua alma está excessivamente perturbada. A parte conectiva, também, tem aqui o sentido da partícula causal, pois, como se quisesse dizer: Tão severa e íntima é a angústia de meu coração, que afeta e esvai as energias de cada parte de meu corpo.

Mas tu, SENHOR, até quando? Essa forma elíptica de expressão serve para comunicar mais energicamente a veemência da conturbação, a qual não só conserva as mentes humanas confusas, mas igualmente suas línguas, impedindo o fluxo da linguagem. Há quem, para completar a sentença, a complemente com as palavras: me afligirás? ou: continuarás a castigar-me? Outros leem: Até quando adiarás tua misericórdia? Mas o que está declarado no versículo seguinte mostra que este segundo sentido é o mais provável, pois ali Davi ora para que o Senhor o considerasse com os olhos de sua graça e compaixão.

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Pr. José Rodrigues Filho

*Resumo dos comentários do Salmo 6, João Calvino, Edições Paracletos. 

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"SENHOR, não me repreendas na tua ira".

SALMO 6.1
“SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor”.

O grande infortúnio que Davi ora experimentava, havia sido provavelmente, infligido pelos homens, mas sabiamente considerou que devia tratar com Deus. Não são poucos os homens que se veem incomodamente atormentados por aflições, que não conseguem ter imediatamente uma visão direta e nítida de sua causa ou origem. O que notamos é que na maioria dos casos há insensibilidade sobre a questão. Portanto, seja de que ponto nossas aflições venham, aprendamos a volver nossos pensamentos para Deus e reconhecê-lo como o Juiz que nos intima, não como inocentes, a comparecer diante de seu tribunal. Como os homens, porém, quando constrangidos a sentir que Deus está irado com eles, às vezes se entregam a reclamações, em vez de detectar faltas em si mesmos, devemos notar particularmente, que Davi não atribui simplesmente a Deus as aflições sob as quais se vê sofrendo, mas reconhece que são a justa retribuição por seus pecados. Ele não censura a Deus como se fosse um inimigo, tratando-o com crueldade, sem qualquer justa causa; senão que, atribuindo-lhe o direito de repreender e castigar, ele deseja e ora pelo menos que se ponham limites à punição que ora se lhe inflige. Com isso Davi declara que Deus é Justo Juiz a exercer castigo contra os pecados dos homens. Mas assim que confessa que é disciplinado por justa razão, ele ardentemente roga a Deus que não o trate segundo a estrita justiça, ou segundo o mais extremo rigor da lei. Ele não recusa totalmente o castigo, ele julgou que sem ele, seria mais prejudicado do que beneficiado. O que Davi temia mesmo era a ira de Deus, a ameaça aos pecadores de ruína e perdição eterna.

Temos algo similar nas palavras do profeta Jeremias, no capítulo 10, versículo 24: “Castiga-me, ó SENHOR, mas em justa medida, não em tua ira, para que não me reduzas a nada”. É verdade que Deus demonstra ira contra os pecadores quando lhes inflige punição; é verdade também que, para com alguns, ele não só adiciona algo da doçura de sua graça para aliviar sua dor, mas também se lhes mostra favorável, moderando seu castigo e misericordiosamente retraindo sua mão. Mas, como devemos inevitavelmente sentir-nos abalados de terror sempre que Deus se mostre o vingador da impiedade, não é sem causa que Davi, segundo as sensações da carne e da alma, esteja temeroso da ira e furor de Deus.

Por experiência, você entende o que isso significa? “Ó SENHOR, confesso que mereço ser destruído e reduzido a nada. Não me trates segundo meus merecimentos, mas, ao contrário, perdoa meus pecados, mediante os quais tenho provocado tua ira contra mim”. 

Tão logo, pois, nos virmos oprimidos, aprendamos do exemplo de Davi a recorrer a Deus de toda graça e compaixão; é Ele quem nos conduz ao arrependimento e a verdadeira paz de espírito.

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Pr. José Rodrigues Filho

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domingo, 16 de agosto de 2020

"Deus abomina a Perversidade" - Aula 7

SALMO 5.3-7

“De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando. Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade. Tu destróis os que proferem mentira; o SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudulento; porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor”.



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Pr. José Rodrigues Filho

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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

"Escuta, Rei meu e Deus meu!" - Aula 6

SALMO 5.1-2

“Dá ouvidos, Senhor, às minhas palavras e acode ao meu gemido. Escuta, Rei meu e Deus meu, a minha voz que clama, pois a ti é que imploro”.



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domingo, 9 de agosto de 2020

Pregação: "O Chamado Eficaz" (Rm 8.28-30).

EPÍSTOLA AOS ROMANOS 8.28-30.

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”. 



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Pr. José Rodrigues Filho

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domingo, 2 de agosto de 2020

"Deus da minha Justiça" - Parte 3

SALMO 4.4,5.

“Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai. Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no SENHOR”.



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Pr. José Rodrigues Filho

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