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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O Quarto Mandamento


O Quarto Mandamento
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20.8-11).

Amados irmãos, “sábado” é uma palavra hebraica que significa “descanso”. “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas” (Hb 4.9,10). É sábado santo porque foi consagrado e separado pelo próprio Deus.

1 - O que exige o Quarto Mandamento?
Resposta: O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para que seja um dia de santo descanso a ele dedicado.
Ref. Lv 19.30; Dt 5.2-7; Is 56.2-7

2 – Qual dos sete dias Deus designou para ser o sábado (descanso) semanal?
Resposta: Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e a partir de então, prevaleceu o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o sábado cristão ou o domingo.
Ref. Gn 2.3; Lc 23.56; At 20.7; ICo 16.1,2; Jo 20.19-26

3 – De que modo se deve santificar o Dia do Senhor?
Resposta: Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, das ocupações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando esse tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Ref. Lv 23.3; Is 58.13-14; Mt 12.11-12; Mc 2.27-28.

4 – Que proíbe o quarto mandamento?
 Resposta: O quarto mandamento proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade, ou fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras ou obras acerca de nossas ocupações e recreações temporais.
Ref. Ex 22.26; Ml 1.13; Am 8.5; Ez 23.38; Is 58.13; Jr 17.24,27

5 – Quais são as razões anexas ao quarto mandamento?
Resposta: As razões anexas ao quarto mandamento são: a permissão de Deus de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais; o reclamar ele para si mesmo a propriedade especial do dia sétimo; o seu próprio exemplo, e a bênção que ele conferiu ao dia de descanso.
Ref. Ex 31.15, 16; Ex 31.17; Gn 2.3.

6 - Teor e aplicação do Quarto Mandamento

O fim deste mandamento é que, mortos para nossos próprios interesses e obras, meditemos no Reino de Deus e a essa meditação nos apliquemos com os meios por ele estabelecidos. Contudo, uma vez que tem este mandamento uma consideração peculiar e distinta dos outros, requer ele ordem de exposição um pouco diferente. Costumam os antigos chamá-lo um mandamento prefigurativo, porque contém a observância externa de um dia, a qual foi abolida, com as demais figuras, na vinda de Cristo, o que certamente é por eles dito com verdade, mas ferem a questão apenas pela metade. Por isso tem-se de buscar uma exposição mais profunda e levar em consideração três causas pelas quais, a mim me parece ficar patente, eles têm observado este mandamento. Primeira, pois o celeste Legislador quis que sob o descanso do dia sétimo prefigurasse ao povo de Israel um repouso espiritual, pelo qual devem os fiéis descansar de suas próprias atividades para que deixem Deus neles operar. Segunda, quis ele que um dia fosse estabelecido no qual se reunissem para ouvir a lei e realizar os atos de culto, ou, pelo menos, o qual consagrassem particularmente à meditação de suas obras, de sorte que, por esta rememoração, fossem exercitados à piedade. Terceira, ordenou um dia de repouso no qual se concedesse aos servos e aos que vivem sob o domínio de outros para que tivessem alguma relaxação de seu labor. João Calvino (1509-1564).

Pr. José Rodrigues Filho
*Aula em Escola Bíblica Dominical - IPChampagnat/Curitiba, no dia 12/11/2017

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – A.A.Hodge
*Estudos no Breve Catecismo de Westminster – Leonard Van Horn
*As Institutas de João Calvino, Vol 2.

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

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