“Com efeito, eu sei que o SENHOR é
grande e que o nosso Deus está acima de todos os deuses” (Sl 135.5).
Deus escolheu soberanamente colocar cada uma de Suas criaturas na
condição que pareceu bem aos Seus olhos. Deus colocou Adão no jardim do Éden
num estado condicional; poderia tê-lo
colocado numa posição tão firme como a dos anjos que não caíram, posição tão
segura e imutável como a dos santos em Cristo. Em vez disso, porém, preferiu
colocá-lo no Éden sobre a base da responsabilidade como criatura, de modo que
permanecesse ou caísse conforme correspondesse ou não à sua responsabilidade –
de obediência ao seu Criador. Deus escolheu soberanamente colocar os Seus
eleitos num estado diferente do de Adão. Colocou-os num estado incondicional. No pacto eterno Cristo
foi designado Cabeça deles, levou sobre Si as suas responsabilidades e cumpriu
por eles uma justiça perfeita, irrevogável e eterna. Cristo foi colocado num
estado condicional, pois ele estava “debaixo da lei, para ganhar os que estavam
debaixo da lei”, só que com esta diferença infinita: os outros falharam;
Ele não falhou e não podia falhar. Certas condições foram postas diante do Mediador.
Ele teria que engrandecer e dignificar a lei; teria que levar em Seu corpo no
madeiro todos os pecados dos eleitos de Deus; teria que fazer plena expiação
por eles; teria que suportar o derramamento da ira de Deus; e teria que morrer
e ser sepultado. Pelo cumprimento dessas condições, era-Lhe oferecida uma
recompensa: “Ele verá o fruto do penoso
trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu
conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre
si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte...” (Is 53.11,12). Os eleitos incondicionalmente foram colocados
neste estado como expressão da livre e soberana vontade de Deus. “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos
e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a
adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua
vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente
no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados,
segundo a riqueza de sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda sabedoria e prudência”
(Ef 1.4-8). O fundamento sobre o qual estão os eleitos de Deus é perfeito. Medita
nestas coisas!
Rev. José Oliveira Filho
*Os Atributos de Deus, A.W.Pink – Editora PES
“Calvinismo - As Antigas Doutrinas da Graça,
P. Anglada – Editora Os Puritanos
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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