“Se
alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).
Amados
irmãos, “havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos
principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi,
sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes
sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isto, respondeu Jesus: Em
verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o
reino de Deus” (Jo 3.1-3). Evidentemente,
essa mudança que Jesus Cristo afirma ser necessária para “vermos o reino de
Deus”, não é uma simples reforma de comportamento. Trata-se de uma profunda
mudança na alma. É uma ressurreição do espírito. Significa passar da morte para
a vida. É o surgimento de uma nova criatura, com novos hábitos, desejos e
esperanças. Essa mudança interior é absolutamente indispensável à salvação. A natureza humana é inteiramente decaída. Nascemos neste mundo sem
qualquer inclinação natural para servir, obedecer e amar a Deus. Se deixados
para satisfazer os desejos e inclinações naturais, nenhum de nós buscaria a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. A expressão “nascer de novo” descreve muito bem a
transformação que todos nós carecemos para “ver” e “entrar” no reino de
Deus. O novo nascimento é um ato realizado por Deus, no qual Ele regenera o
coração do pecador fazendo-o reviver. “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes
outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do
espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também
todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a
vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza filhos da ira” (Ef
2.1,3). Todo homem precisa nascer de novo. “Não te admires de eu
te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo 3.7). Você já nasceu de novo?
Rev. José Oliveira Filho
*Resumo dos comentários de JCRyle, Editora Fiel.
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