Eleição
Incondicional
“Devemos sempre dar graças a Deus por
vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para
a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2Ts 2.13).
Um dos cinco pontos do calvinismo conhecido como “Eleição Incondicional” ensina que ela é imutável, não condicionada à fé nem ao arrependimento previstos ou em boas obras, mas em cada caso à soberana graça e ao amor pessoal de Deus, segundo o conselho secreto da sua vontade. A fé, o arrependimento, as boas obras são frutos da eleição, e consequentemente não podem ser suas condições.
A Confissão de Fé de Westminster (1643-1646), de tradição calvinista, expressamente sustenta que o eterno, soberano, imutável e incondicional decreto eletivo de Deus determina que da massa da humanidade caída, certos indivíduos alcançarão a vida e a glória eterna; que este decreto repousa na graça soberana e no amor pessoal de Deus, segundo o secreto conselho da sua vontade, tendo como fim último a manifestação de sua própria glória, o louvor de sua gloriosa graça.
“Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, antes que fosse o mundo criado, Deus escolheu em Cristo, para a glória eterna, os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa” (CFW.III.V).
“Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, antes que fosse o mundo criado, Deus escolheu em Cristo, para a glória eterna, os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa” (CFW.III.V).
A eleição está condicionada ao beneplácito da vontade de Deus que “nos
predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo,
segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, no qual também
fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele
que faz todas as coisas segundo o conselho de sua vontade” (Ef 1.5,6,11). Amém!
Pr. José Rodrigues Filho
* Confissão de Fé de Westminster Comentada, A.A.Hodge, Editora Os Puritanos
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
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