"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quinta-feira, 31 de maio de 2012

A Falsidade e a Mentira

A Falsidade e a Mentira

“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo” (Ef 4.25).

Para formularmos um juízo verdadeiro sobre as coisas precisamos conhecê-las. Nós falseamos ou mentimos quando não vemos as coisas tais como são, não falando delas tais como são.

A falsidade e a mentira se referem à aparência superficial e ilusória das coisas e surgem quando não conseguimos alcançar a sua essência. São defeitos, falhas em nossa percepção sensorial ou intelectual. O falso e a mentira surgem quando dizemos de alguma coisa aquilo que ela não é, quando lhe atribuímos qualidades ou propriedades que ela não possui. Nesse caso, a falsidade e a mentira se alojam na linguagem e acontecem no momento em que fazemos afirmações ou negações que não correspondem à realidade.

Em certa ocasião o Senhor Jesus perguntou aos principais sacerdotes e escribas: “O batismo de João era dos céus ou dos homens?”, eles responderam que “não sabiam” (Lc 20:1-8). Foram falsos, pois sabiam da verdade e poderiam ter respondido com exatidão, mas preferiram a mentira. Há quem defenda a ideia do livre arbítrio da vontade, de modo que a verdade fica na dependência não só da conformidade entre relato e fato, mas também da boa vontade ou da vontade que deseja o verdadeiro.

Como explicar atitudes falsas e mentiras? Por que milhares de pessoas dirão qualquer coisa, antes de reconhecerem seus erros? Mentir é apenas um dos pecados ao qual o coração humano está mais naturalmente inclinado e um dos mais comuns entre os homens. O número de mentiras que se utiliza falsificando a verdade, mesmo no meio evangélico, é bem maior do que imaginamos. Cuidado com a verdade falsificada sendo anunciada “em nome de Jesus”. “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (2Ts 2.9,10).

Deus nos abençoe!

Rev. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

quinta-feira, 24 de maio de 2012

"Conheça a Verdade"

"Conheça a Verdade"

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).

Uma concepção da verdade é que ela é a manifestação daquilo que é realmente tal como se mostra. A verdade pode ser o que vemos numa contemplação, o que se manifesta para os olhos do corpo e da alma. O verdadeiro se opõe ao falso, ao dissimulado, ao que parece ser, mas não é, ao que não é como parece.

Certa vez o nosso Senhor Jesus contou uma parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lc 18.9-13). 

Nesta parábola, o Senhor Jesus expôs o homem dissimulado, aquele que parece ser, mas não é, que não demonstra a verdade sobre si mesmo, enganado pelo próprio coração, sem qualquer senso do pecado, onde não há confissão, súplica ou reconhecimento de culpa, nenhum pedido por graça e misericórdia de Deus. Este homem apresenta um coração alimentado por uma falsa e orgulhosa declaração de seus supostos méritos, acompanhada  por um sinistro julgamento sobre o comportamento dos outros. Este é o estado mais perigoso de uma alma; é quando ela está tomada por presunção e soberba, completamente destituída de humildade, insensível a sua própria realidade. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jr 17.9). 

Ai do homem que confia nos seus próprios méritos para salvação, não tendo descoberto que nenhuma obra humana é suficiente diante de Deus que exige santidade e perfeição. Somente em Deus encontramos a graça da justificação, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, o nosso Senhor e Salvador (Rm 3.24).

“Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia” (Sl 25.4,5).

Pr. José Rodrigues Filho

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Inevitável Escândalo

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

INEVITÁVEL ESCÂNDALO
“É inevitável que venham escândalos” (Lc 17:1).  

O desejo por encontrar a verdade se manifesta muito cedo no ser humano. Ele quer acreditar e confiar nas coisas e nas pessoas; quer ver se as coisas são exatamente como percebidas, e quer ver no seu semelhante alguém digno de crédito e confiança. 

Infelizmente surgem no meio cristão os causadores de escândalos. São os que professam o cristianismo, mas em seus descuidos levam outros ao tropeço e a queda, causando danos e descrédito à família de Deus. “É inevitável que venham escândalos, mais ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos”, disse o Senhor Jesus (Lc 17.1).

O mundo pode não ver graça e não discernir espiritualmente a doutrina cristã, mas está de olhos bem abertos para ver e julgar àquilo que o cristão é na prática. A incoerência e a inconsistência no testemunho cristão frequentemente fornecem aos incrédulos uma desculpa para não aceitar uma vida moldada pelo evangelho de Cristo. O cristão que não vive de acordo com o que professa crer está a cada dia, quer tenha consciência disso quer não, causando males em muitas almas. Uma vida de mau testemunho é uma injúria ao cristianismo. Não é sem motivo que somos exortados pelo apóstolo do Senhor: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus” (1Co 10.32).

Os homens nos julgam mais por aquilo que veem do que por aquilo que ouvem. Quando alguém que professa a fé cristã cai em contradição em suas atitudes, tudo o que afirmou tornar-se pedra de tropeço e obstrução ao caminho da salvação. “O Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido! (Mt 26.24).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

“Em Busca da Felicidade”

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

“Em Busca da Felicidade”

“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas” (Lc 16.13).

Milhões de pessoas em todos os lugares estão sempre procurando fazer aquilo que Cristo afirmou ser impossível. Eles buscam felicidade devotando o coração às coisas deste mundo e a Deus ao mesmo tempo. Com suas afeições acorrentadas aos prazeres transitórios deste mundo jamais alcançarão a felicidade e a estatura de um verdadeiro cristão.

Faça um grande bem a si mesmo, medite com seriedade na palavra de Deus. “A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!” (Sl 84.2).

Considere o testemunho dos santos. “Eis-me ó Senhor meu Deus, ensina-me, agora, ao meu coração onde e como procurar-te, onde e como encontrar-te. Senhor, se não estás aqui, na minha mente; se estás ausente, onde poderei encontrar-te? Certamente habitas em luz inacessível. Mas onde está essa luz inacessível? E como chegar a ela? Quem me levará até lá e me introduzirá nessa morada cheia de luz para que ali possa enxergar-te? Oh! Quão miserável é a sorte do homem que perdeu aquilo por que foi feito! Oh! Quão dura e cruel aquela queda, pela qual tantas coisas ele perdeu! E que encontrou? Que tem em troca? Que lhe ficou? Perdeu a felicidade para a qual foi criado e encontrou a miséria para a qual certamente não foi feito. Afastou-se dAquele sem a qual não há felicidade e ficou com aquilo que é, por si, mísero e transitório” (Santo Anselmo +1109).

Quanto mais inteiramente vivermos não para as coisas deste mundo, mas sim para Deus, tanto mais intensamente desfrutaremos do verdadeiro padrão de espiritualidade. Quanto mais buscarmos o Senhor, mais felizes seremos. “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Seguir a Jesus sem Calcular o Custo

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

SEGUIR A JESUS SEM CALCULAR O CUSTO
“Este homem começou a construir e não pôde acabar” (Lc 14:30).
    
Amados irmãos, “seguir a Jesus é o mais fascinante projeto de vida”, disse alguém. Vocês já pensaram nas consequências de seguir a Jesus sem ponderar e estimar o custo? Ser cristão nominal, ser membro de igreja não é algo muito difícil, mas seguir a Jesus exige de todo seguidor comprometimento e responsabilidade. O verdadeiro cristão é responsável e comprometido com muitos deveres (Mc 16:14-18; Ef 5:1-21). Todo cristão é exortado à santidade (1Pe 1:15,16), a renunciar até mesmo coisas lícitas, lícitas mas que não convém (1Co 6:12;10:23); a livrar-se da acomodação e do apego as coisas deste mundo (Rm 12:1,2). Tudo isso precisa ser levado em conta por todo aquele que deseja seguir a Jesus. O seguidor de Jesus precisa estar sempre armado, pois viverá em constante luta contra os inimigos da alma (Ef 6:10-18). O Senhor Jesus sempre quis que os Seus seguidores soubessem disso. Ele advertiu a todos os que manifestaram o desejo de segui-Lo: “Calculem o custo!" Isso não seria uma maneira de desencorajar os que queriam segui-Lo? Isso não faria com que o “caminho estreito” se tornasse mais estreito ainda? O Senhor Jesus, com essa palavra, tinha como objetivo evitar seguidores levianos, imprudentes, motivados por sentimentalismo, curiosidade, estímulos naturais e interesses próprios; que não suportariam a menor das provações. O Senhor Jesus sabia que nada iria causar mais malefícios ao cristianismo do que seguidores inconsequentes. O Senhor Jesus estava convicto que nada iria produzir mais escândalos e zombarias do que o evangelho barateado com o objetivo de atrair e permitir que multidões “venham a Ele” sem temor, consciência e comprometimento com a Verdade. O Senhor Jesus nunca desejou ampliar o número de Seus seguidores admitindo quem não calculou o custo. “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lc 14:27). Medita nestas coisas!

Rev. José Oliveira Filho
Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130