Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00
DESÍGNIO DE DEUS
“Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus.” (At 2.23).
Amados irmãos, entendemos que a Doutrina da Providência pode ser
definida como “a atividade de Deus por meio do qual Ele provê as
necessidades de suas criaturas, preserva todo o universo criado, dirige todos
os caminhos individualmente, de modo que nada escapa ao Seu controle”. Não há
como negar a existência da obra providencial de Deus, porque não há coisa
alguma que venha acontecer por mero acaso neste mundo e, muito menos, na existência
e particularidades de qualquer um de nós. Aqueles que negam a obra providencial
de Deus acabam por cair numa espécie de fatalismo ou na ideia do
acaso. O fato é que homem nenhum é independente dos eventos que acontecem neste
mundo. O ser humano não possui controle sobre o que acontece no universo. O
cristão, como lhe deve ser próprio, crê num Deus envolvido com a Sua criação,
“sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder” (Hb 1.3), bem como,
é sabedor que nada escapa do controle soberano de Deus, pois também crê
que “dEle e por meio dEle e para Ele são todas as coisas” (Rm 11.36). A
doutrina da Providência não deve ser vista apenas nos atos agradáveis que
acontecem na vida dos homens, como provisões nas horas de necessidade, mas
também nos atos que implicam em sofrimento, aflição e morte. Na cruz do
Calvário, Cristo Jesus assumiu a posição do vil pecador, sofrendo e morrendo em seu lugar.
Mediante a Sua morte, nós fomos incluídos como participantes do mesmo
sacrifício. Esta é a garantia de libertação da penalidade eterna a todo aquele
que nEle crê (Jo 3.16). Por um ato providencial de
Deus, o nosso Salvador nos substituiu naquele maldito madeiro, “sendo este entregue pelo
determinado desígnio e presciência de Deus” (At 2.23).
Deus nos abençoe!
Martyn Lloyd-Jones (1899-1981).
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