O CHAMADO PARA O
MINISTÉRIO
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas
ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11,12).
Amados irmãos, como pode o jovem saber se é vocacionado ou
não? Errar na vocação é terrível calamidade para o homem, e, para a igreja
sobre a qual ele se impõe, seu erro envolve aflição das mais dolorosas. Eis um
curioso e penoso tema para reflexão – a frequência com que homens dotados de
razão enganam-se quanto à finalidade da sua existência e miram coisas que nunca
deveriam ter buscado. O escritor que redigiu os seguintes versos por certo
estava com os olhos postos em muitos púlpitos ocupados indevidamente: “Mostrai
ó sábios, se podeis, entre os animais de toda espécie e condição, tamanho e
classe, desde elefantes a mosquitos, um ser que tanto erre nos planos e tantas
vezes, como o homem. Cada animal quer o bem próprio – busca prazer, ração,
repouso, que a natureza indica e mostra, sem nunca errar na escolha feita. Só o
homem falha, embora tenha razão acima dos demais. Descei a exemplos e provai: O
boi jamais tenta voar, não deixa os pastos na campina nem com os peixes sonda
as águas. Dos animais, só o homem age oposto à sua natureza”. Quando penso no
prejuízo, que por pouco não é infinito, que pode resultar do erro quanto à
nossa vocação para o pastorado cristão, domina-me o temor de que alguns de nós
tenha sido negligente no exame de suas credenciais. Preferiria que vivêssemos
em dúvida e nos examinássemos muitíssimas vezes, do que tornarmos empecilhos ao
ministério. Não faltam numerosos métodos pelos quais o homem pode testar sua
vocação para o ministério, se ardorosamente o quiser fazer. É-lhe imperativo que
não entre no ministério enquanto não fizer profunda sondagem e prova de si
próprio quanto a este ponto. Estando seguro da sua salvação pessoal, deve
investigar quanto à questão subsequente da sua vocação para o ofício; a
primeira é-lhe vital como cristão, e a segunda lhe é igualmente vital como
pastor. Ser pastor sem vocação é como ser membro professo e batizado sem
conversão. Medite estas coisas!
*Extraído do livro: “O Chamado para o Ministério”, de C.H. Spurgeon
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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