"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sexta-feira, 15 de abril de 2016

O Filho de Deus: Mistérios Revelados

O Filho de Deus: Mistérios Revelados
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, ó único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

Considerações doutrinárias quanto à Pessoa de Jesus Cristo:

1º. Jesus de Nazaré é verdadeiro Deus, possuindo a natureza divina e todos os atributos essenciais da Deidade.

2º. É também verdadeiro homem, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo, no ventre da Virgem Maria, e da substância dela.

3º. Estas duas naturezas continuam unidas em Sua Pessoa, mas sempre sendo verdadeira divindade e verdadeira humanidade, sem mistura nem mudança quanto à essência, de modo que Cristo possui ao mesmo tempo, na unidade da Sua Pessoa, dois espíritos, com todos os seus atributos essenciais, a consciência, a mente, os sentimentos e a vontade divinos. Mas não convém que procuremos explicar a maneira pela qual os dois espíritos afetam mutuamente um ao outro, nem até onde eles se unem numa só consciência, nem como as duas vontades cooperam numa só atividade na união da Pessoa única.

4º. Não obstante isso, eles, unidos, assim constituem uma só Pessoa, e a esta única Pessoa pertencem os atributos das duas naturezas.

5º. Esta Personalidade não é personalidade nova constituída pela união das duas naturezas no ventre da Virgem Maria, mas é a Pessoa eterna e imutável do logos, a qual no tempo assumiu uma nascente natureza humana e sempre depois abrange a natureza humana com a divina na Personalidade que pertence eternamente à divina.

Devemos lembrar, porém, que, enquanto a Pessoa é uma só, as naturezas, como tais, são distintas. O que pertence a qualquer das naturezas é atribuída à Pessoa única, à qual as duas naturezas pertencem; mas o que é peculiar a uma delas nunca é atribuído à outra. Deus, isto é, a Palavra divina, que é ao mesmo tempo Deus e homem, deu Seu sangue por Sua Igreja, isto é, morreu quanto à sua natureza humana (Atos 20.28). Mas nunca se afirma que as ações e os atributos humanos são da natureza divina de Cristo, nem que as ações e os atributos divinos são da Sua natureza humana. Por fim, consideremos até onde está incluída a natureza humana de Cristo no culto que Lhe é devido? É preciso que distingamos entre o objeto e os motivos de culto. O único motivo por que devemos culto a alguém é que possui atributos divinos. O objeto de culto não é a excelência divina no abstrato, e sim a Pessoa divina de quem essa excelência é um atributo. Ao Deus-homem, existindo Ele em duas naturezas, devemos culto na perfeição de Sua Pessoa inteira, unicamente em razão de Seus atributos divinos. “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.3). Amém!

*Fl 2.6-11; Hb 2.11-14; 1Tm 3.16; Gl 4.4; Rm 1.3,4 e 8.3; Jo 1.14; 1Jo 4.3; At 20.28; Rm 8.32; 1Co 2.8; Mt 1.23; Lc 1.31,32; Cl 1.13,14; Jo 3.13 e 6.62; Rm 9.5; Ap 5.12. 

*Esboços de Teologia, A.A. Hodge – Editora PES.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Jesus Cristo: Duas Naturezas, Uma Só Pessoa

Jesus Cristo: Duas Naturezas, Uma Só Pessoa
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).

A nossa salvação e o nosso destino eterno dependem de nossa relação com o Senhor Jesus Cristo, nada é mais importante do que conhecê-Lo (Jo 17.3). O Eterno Filho de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, tomou para si a natureza humana. Isso não significa que um novo personagem veio à existência, porém que Deus, o Eterno Filho, encarnou-se. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Não foi mera aparência ou uma forma assumida pela segunda Pessoa da Trindade. O Filho de Deus realmente veio em carne. Não foi simplesmente a natureza divina tornando-se unida a natureza humana, formando assim uma pessoa. Não foi esse o caso, foi a segunda Pessoa mesma, o Unigênito Filho de Deus que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.1). Não houve mudança na personalidade do Filho de Deus. Houve certa mudança no estado e na forma em que Ele apareceu; houve mudança na manifestação, porém não houve qualquer mudança em Sua personalidade. Ele é sempre a mesma Pessoa. “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13.8). O nosso Senhor revestiu-se de corpo, alma e espírito, contudo sem pecado. Ele tomou essa natureza completa da própria substância da Virgem Maria, pelo poder do Espírito Santo (Lc 1.26-38). Nisto cremos! Jesus Cristo era verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Uma só Pessoa, duas naturezas, as duas sem mistura, unidas, porém não confundidas, Deus-homem. “O Filho de Deus, a segunda Pessoa da Trindade, sendo vero e eterno Deus, de uma só substância com o Pai e igual a Ele, quando chegou a plenitude do tempo, tomou para si a natureza humana, com todas as propriedades essenciais e fraquezas comuns a ela, contudo sem pecado; sendo concebido pelo poder do Espírito Santo, no ventre da Virgem Maria, e da substância dela. De modo que as duas naturezas inteiras, perfeitas e distintas, a Deidade e a Humanidade, foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão. Pessoa esta verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, contudo um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem” (Confissão de Fé de Westminster, Cap. VIII – seção II). Medita nestas coisas!

Rev. José Oliveira Filho

“Grandes Doutrinas Bíblicas”, Dr. Martin Lloyd-Jones – Editora PES. 
Confissão de Fé de Westminster Comentada”, A.A. Hodge - Editora Os Puritanos.

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Simplesmente Crente


SIMPLESMENTE CRENTE
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2.42).

Como a Sexta-feira Santa e a Páscoa, Pentecostes foi um evento não repetível na história da redenção, e é um presente que continua frutificando por meio do ministério habitual da igreja (At 2.42-47). 

Muitas das razões que damos para a necessidade de avivamento (letargia no evangelismo e missões, falta de uma experiência genuína da graça de Deus, frieza na oração, aumento dos vícios e da infidelidade, dos males sociais, etc.) são problemas que o ministério comum precisa tratar a cada semana. Este tem sido um ciclo vicioso do avivalismo evangélico desde então: um pêndulo que oscila entre entusiasmo e desilusão, ao invés de manter firme maturidade em Cristo mediante a participação na vida ordinária da comunidade do pacto. A pregação regular de Cristo a partir de toda a Escritura, Batismo, Santa Ceia, orações de confissão e louvor, e todos os demais aspectos da comunhão cristã ordinária são vistos como comuns demais. 

Impelidos para lá e para cá com todo vento de doutrina e muitas vezes nenhuma doutrina, aqueles que foram criados no evangelicalismo se acostumaram ao “super” e a eventos cataclísmicos de intensa experiência espiritual que, no entanto, se desgastam. Quando as experiências acabam, frequentemente existe muito pouco para impedi-los de tentar formas diferentes de terapias espirituais ou de caírem totalmente fora da “carreira cristã” (Hb 12.1-3). 

Devemos ansiar por avivamento, uma bênção extraordinária de Deus sobre Seus meios ordinários de graça. Devemos também cuidar para não sermos traídos por um falso avivamento. Aquele que é colocado dentro de nosso controle - algo que pode ser encenado e gerenciado com resultados previsíveis como “induções suficientes para converter os pecadores”. Medita estas coisas!

*Extraído do livro “Simplesmente Crente”.  Michael HortonEditora Fiel.

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

domingo, 3 de abril de 2016

Vida Que Nasce da Morte

Colossenses 2.6-17

“Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças. Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade. Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.”

 "Vida Que Nasce da Morte"

A vida que Cristo oferece
O mundo não pode lhe dar
É vida pro seu coração
É vida perfeita em amor
É vida aos pés do Senhor
É vida de Deus em você

É vida que nasce da morte
É vida que traz o perdão
É muito mais que uma religião
É Cristo vivendo em você.

Comunidade S8
Paulo Renato Garcia

*Clipe Musical ICMaranata

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