“E
o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (Jo
1.14).
A nossa salvação e o nosso
destino eterno dependem de nossa relação com o Senhor Jesus Cristo, nada é mais
importante do que conhecê-Lo (Jo 17.3). O Eterno Filho de Deus, a segunda
Pessoa da Santíssima Trindade, tomou para si a natureza humana. Isso não
significa que um novo personagem veio à existência, porém que Deus, o Eterno
Filho, encarnou-se. “E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória,
glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Não foi mera aparência ou uma forma
assumida pela segunda Pessoa da Trindade. O Filho de Deus realmente veio em
carne. Não foi simplesmente a natureza divina tornando-se unida a natureza
humana, formando assim uma pessoa. Não foi esse o caso, foi a segunda Pessoa
mesma, o Unigênito Filho de Deus que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.1).
Não houve mudança na personalidade do Filho de Deus. Houve certa mudança no
estado e na forma em que Ele apareceu; houve mudança na manifestação, porém não
houve qualquer mudança em Sua personalidade. Ele é sempre a mesma Pessoa. “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o
será para sempre” (Hb 13.8). O nosso Senhor revestiu-se de corpo, alma e espírito, contudo sem pecado. Ele tomou essa natureza completa da própria substância da Virgem Maria, pelo poder do Espírito Santo (Lc 1.26-38). Nisto cremos! Jesus
Cristo era verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Uma só
Pessoa, duas naturezas, as duas sem mistura, unidas, porém não confundidas, Deus-homem. “O Filho de Deus, a segunda Pessoa da
Trindade, sendo vero e eterno Deus, de uma só substância com o Pai e igual a
Ele, quando chegou a plenitude do tempo, tomou para si a natureza humana, com
todas as propriedades essenciais e fraquezas comuns a ela, contudo sem pecado;
sendo concebido pelo poder do Espírito Santo, no ventre da Virgem Maria, e da
substância dela. De modo que as duas naturezas inteiras, perfeitas e distintas,
a Deidade e a Humanidade, foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem
conversão, composição ou confusão. Pessoa esta verdadeiramente Deus e verdadeiramente
homem, contudo um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem” (Confissão de
Fé de Westminster, Cap. VIII – seção II). Medita nestas coisas!
Rev. José Oliveira
Filho
* “Grandes Doutrinas Bíblicas”, Dr. Martin Lloyd-Jones
– Editora PES.
* “Confissão de Fé de Westminster Comentada”, A.A. Hodge - Editora Os Puritanos.
* “Confissão de Fé de Westminster Comentada”, A.A. Hodge - Editora Os Puritanos.
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