"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



domingo, 13 de novembro de 2016

Não é Mais Segredo

Paulo Nazareth e Marcos Almeida
“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1João 4.18).

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Das Boas Obras

Das Boas Obras
“Porque somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus te antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).

Deus nos apresentou nas Escrituras uma norma perfeita de fé e prática. “Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás, nem diminuirás” (Dt 12.32). Para que uma obra seja boa, deve ser um ato realizado de conformidade com a vontade revelada de Deus. E para que uma obra seja realmente boa, deve provir de um princípio de fé e amor no coração. Todos os homens reconhecem que o caráter moral de um ato é sempre determinado pelo caráter moral do princípio ou do pendor que o impele. Os homens não regenerados realizam muitas ações boas até onde suas relações externas com seus semelhantes lhes interessam. Mas o amor a Deus é o princípio fundamental sobre o qual todos os deveres morais descansam, precisamente como nossa relação com Deus é a relação fundamental sobre a qual descansam todas as nossas outras relações. Se uma pessoa é alienada de Deus, se ela não está no presente exercício da confiança nEle e amor por Ele, qualquer ação que venha a realizar será carente do elemento essencial que caracteriza uma genuína obediência. Boas obras, de conformidade com as Escrituras, são os frutos da santificação, tendo suas raízes na regeneração: “Porque somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus te antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Tiago diz que a fé é demonstrada pelas obras; o que naturalmente implica que o tipo de obras de que ele fala procede tão-somente de um coração cheio de fé viva e verdadeira (Tg 2.18,22). “As obras boas e piedosas jamais tornam o homem bom e justo, mas o homem bom e justo realiza obras boas e piedosas. As más obras nunca tornam o homem mau, mas o homem mau executa más obras”. Conclui-se disto que a pessoa deverá ser boa e justa já antes de realizar boas obras, ou seja, que ditas obras emanam da pessoa justa e boa, como diz Cristo: “Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir bons frutos” (Mt 7.17,18). Medita estas coisas!

Rev. José Rodrigues Filho

*Confissão de Fé de Westminster Comentada, A.A.Hodge, Editora Os Puritanos
*Da Liberdade Cristã, Martinho Lutero, Editora Sinodal

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Da Liberdade Cristã

Da Liberdade Cristã

“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4).

Nem no céu nem na terra existe para a alma outra coisa em que viver e ser justa, livre e cristã, que o Santo Evangelho, a Palavra de Deus, pregada por Cristo como Ele mesmo diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Sabemos, então, que a alma pode prescindir de tudo, menos da Palavra de Deus. Fora disso nada existe com que auxiliar a alma. Uma vez, porém, que esta possua a Palavra de Deus, de nada mais necessitará, pois a Palavra de Deus é suficiente alimento, alegria, paz, luz, conhecimento, justiça, verdade, sabedoria, liberdade e toda sorte de bens em abundância. Na Escritura se considera o maior castigo e sinal da ira divina, se Deus retira dos homens a sua Palavra (Am 8.11). Mas ao contrário, a maior graça de Deus se manifesta quando Ele envia sua Palavra. “Enviou-lhes a sua Palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal” (Sl 107.20). Se acaso perguntas: Que Palavra é essa que tão grande graça concede e como deverei usar de tal palavra? Eis a resposta: A Palavra não é outra coisa que a pregação de Cristo, segundo está contida no Evangelho; dita pregação há de ser – e o é realmente – de tal maneira que, ao ouvi-la, ouves a Deus falar contigo, dizendo-te que para Ele tua vida inteira e a totalidade de tuas obras nada valem e que te perderás eternamente com tudo quanto há em ti. Se assim crês realmente em tua culpa, perderás a confiança em ti mesmo e reconhecerás quão certa é a sentença do profeta Oséias: “Em ti só há perdição, mas somente em mim está tua salvação” (Os 13.9). Mas para que te seja possível sair de ti mesmo, isto é, de tua perdição, Deus te apresenta a seu amantíssimo Filho Jesus Cristo e com sua Palavra viva e consoladora te diz: Entrega-te a Ele com fé inquebrantável e confia nEle plenamente. Por essa fé te serão perdoados todos os pecados, serás justo, sincero, cheio de paz, reto, cumpridor de todos os mandamentos. E sobre tudo serás livre, como o apóstolo Paulo diz: “O justo viverá por fé” (Rm 1.17); “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4).

Amém!

*Da Liberdade Cristã, Martinho Lutero, Editora Sinodal.

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896