“Porque somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas
obras, as quais Deus te antemão preparou para que andássemos nelas”
(Ef 2.10).
Deus
nos apresentou nas Escrituras uma norma perfeita de fé e prática. “Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada
lhe acrescentarás, nem diminuirás” (Dt 12.32). Para que uma obra seja boa,
deve ser um ato realizado de conformidade com a vontade revelada de Deus. E
para que uma obra seja realmente boa, deve provir de um princípio de fé e amor
no coração. Todos os homens reconhecem que o caráter moral de um ato é sempre
determinado pelo caráter moral do princípio ou do pendor que o impele. Os
homens não regenerados realizam muitas ações boas até onde suas relações
externas com seus semelhantes lhes interessam. Mas o amor a Deus é o princípio
fundamental sobre o qual todos os deveres morais descansam, precisamente como
nossa relação com Deus é a relação fundamental sobre a qual descansam todas as
nossas outras relações. Se uma pessoa é alienada de Deus, se ela não está no
presente exercício da confiança nEle e amor por Ele, qualquer ação que venha a
realizar será carente do elemento essencial que caracteriza uma genuína
obediência. Boas obras, de conformidade com as Escrituras, são os frutos da
santificação, tendo suas raízes na regeneração: “Porque somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras,
as quais Deus te antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).
Tiago diz que a fé é demonstrada pelas obras; o que naturalmente implica que o
tipo de obras de que ele fala procede tão-somente de um coração cheio de fé
viva e verdadeira (Tg 2.18,22). “As obras boas e piedosas jamais tornam o homem
bom e justo, mas o homem bom e justo realiza obras boas e piedosas. As más
obras nunca tornam o homem mau, mas o homem mau executa más obras”. Conclui-se
disto que a pessoa deverá ser boa e justa já antes de realizar boas obras, ou
seja, que ditas obras emanam da pessoa justa e boa, como diz Cristo: “Assim, toda árvore
boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore
boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir bons frutos” (Mt 7.17,18).
Medita estas coisas!
Rev.
José Rodrigues Filho
*Confissão de Fé de
Westminster Comentada, A.A.Hodge, Editora Os Puritanos
*Da Liberdade Cristã,
Martinho Lutero, Editora Sinodal
*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896
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