“A SUPREMACIA DE DEUS”
“Tens feito estas coisas, e eu me calei; pensavas que eu era teu igual;
mas eu te arguirei e porei tudo à tua vista. Considerai, pois, nisto, vós que vos
esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos
livre” (Sl 50.21,22).
“As tuas ideias sobre Deus são demasiado humanas” - exortação de
Martinho Lutero endereçada a Erasmo de Roterdan. Vemos que, tanto no passado como
atualmente, são sustentados os mais desonrosos conceitos sobre Deus. Para os
milhares, desde a antiguidade, Deus é completamente
desconhecido. “Pensavas que eu era teu igual; mas eu te arguirei e porei
tudo à tua vista.” (Sl 50.21).
Os homens supõem que a onipotência de Deus é uma ociosa ficção, a tal
ponto que Satanás destroça os seus desígnios. Acham que, se Deus formulou algum
plano ou propósito, deve ser como o deles, constantemente sujeito a mudança.
Declaram abertamente que, seja qual for a vontade e o poder que Deus possui
terá que ser restringido, para que não invada a vontade e o poder humano.
As Escrituras afirmam clara e positivamente a absoluta e universal
supremacia de Deus. “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a
vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu,
SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos” (1Cr 29.11).
A nossa vida não é, nem produto do destino cego, nem do acaso
caprichoso, mas todas as suas minuciosidades foram prescritas desde a
eternidade, ordenadas por Deus que vive e reina eternamente. (Sl 31.15).
Deus nos abençoe!
Rev. José Rodrigues Filho
*Os Atributos de Deus, A.W.Pink - Editora PES