“Cristo em Nós”
“E, assim, habite
Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor”
(Ef 3.17).
Que o verdadeiro crente
está unido a Cristo e Cristo a ele, nenhum leitor cuidadoso do Novo Testamento pensaria em negar, nem por um momento. Sem dúvida, há uma união mística entre
Cristo e o crente. Com ele morremos, com Ele fomos sepultados, com Ele ressuscitamos
e com Ele nos assentamos nos lugares celestiais. Há cinco textos onde somos
claramente ensinados que Cristo está “em nós” (Rm 8.10; Gl 2.20; 4.19; Ef 3.17
e Cl 3.11). Porém, devemos ter o cuidado de entender o que significa tal expressão.
Que Cristo habita em nosso coração pela fé, e efetua sua obra interna por seu Espírito, é uma ideia clara e distinta. Mas, se quisermos dizer que além e acima disso há alguma misteriosa habitação de Cristo no crente, devemos tomar cuidado com o que estamos dizendo. A menos que tenhamos cuidado, terminaremos ignorando a obra do Espírito Santo. Esqueceremos que, na economia divina, a eleição para a salvação do homem é obra especial de Deus Pai; que a expiação, a mediação e a intercessão é obra especial de Deus Filho e, que a santificação é a obra especial de Deus Espírito Santo. Também esqueceremos de que nosso Senhor disse que, quando se fosse do mundo, nos enviaria um outro Consolador que estaria “para sempre” conosco ou, por assim dizer, tomaria o lugar de Cristo (Jo 14.16).
Em suma, o uso do termo “Cristo em nós” sem a devida cautela, sob a ideia de que estamos honrando a Cristo, poderemos descobrir que estamos desonrando seu dom especial e peculiar – o Espírito Santo. Certamente, visto que Cristo é Deus, Ele está em todos os lugares – em nosso coração, no céu, no lugar onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome. Entretanto, não podemos esquecer que Cristo, na qualidade de nosso Cabeça e Sumo Sacerdote ressurreto, está especialmente à destra de Deus, intercedendo por nós até que retorne à terra e, também, que Cristo leva avante a sua obra nos corações do seu povo, mediante a atuação especial do seu Espírito, o qual prometeu enviar quando deixasse esse mundo (Jo 15.26). O exame dos versículos 9 e 10 de Romanos 8 parece demonstrar isso claramente. Isso me convence de que “Cristo em nós” significa em nós “por seu Espírito”. As palavras de João são claras e distintas: “E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu” (1Jo 3.24).
Amém!
Que Cristo habita em nosso coração pela fé, e efetua sua obra interna por seu Espírito, é uma ideia clara e distinta. Mas, se quisermos dizer que além e acima disso há alguma misteriosa habitação de Cristo no crente, devemos tomar cuidado com o que estamos dizendo. A menos que tenhamos cuidado, terminaremos ignorando a obra do Espírito Santo. Esqueceremos que, na economia divina, a eleição para a salvação do homem é obra especial de Deus Pai; que a expiação, a mediação e a intercessão é obra especial de Deus Filho e, que a santificação é a obra especial de Deus Espírito Santo. Também esqueceremos de que nosso Senhor disse que, quando se fosse do mundo, nos enviaria um outro Consolador que estaria “para sempre” conosco ou, por assim dizer, tomaria o lugar de Cristo (Jo 14.16).
Em suma, o uso do termo “Cristo em nós” sem a devida cautela, sob a ideia de que estamos honrando a Cristo, poderemos descobrir que estamos desonrando seu dom especial e peculiar – o Espírito Santo. Certamente, visto que Cristo é Deus, Ele está em todos os lugares – em nosso coração, no céu, no lugar onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome. Entretanto, não podemos esquecer que Cristo, na qualidade de nosso Cabeça e Sumo Sacerdote ressurreto, está especialmente à destra de Deus, intercedendo por nós até que retorne à terra e, também, que Cristo leva avante a sua obra nos corações do seu povo, mediante a atuação especial do seu Espírito, o qual prometeu enviar quando deixasse esse mundo (Jo 15.26). O exame dos versículos 9 e 10 de Romanos 8 parece demonstrar isso claramente. Isso me convence de que “Cristo em nós” significa em nós “por seu Espírito”. As palavras de João são claras e distintas: “E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu” (1Jo 3.24).
Amém!
John Charles Ryle (1816-1900)
*“Santidade, sem a qual ninguém verá
o Senhor” - Editora Fiel.
*Visite a
Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375