"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sábado, 13 de outubro de 2018

“Aperfeiçoando a nossa Santidade”

“Aperfeiçoando a nossa Santidade”
“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2Co 7.1). 

Nenhum leitor cuidadoso da Bíblia pensaria em negar que os crentes são exortados a aperfeiçoar a “santidade no temor de Deus”, a deixarem se levar “para o que é perfeito” e a aperfeiçoarem-se (2Co 7.1; Hb 6.1; 2Co 13.11). Mas ainda não encontrei ao menos um trecho na Bíblia que ensine que a perfeição literal, a total e completa liberdade da presença do pecado em pensamento, em palavra ou ação, seja um alvo atingível ou já atingido por algum filho de Adão nesse mundo. Uma perfeição comparativa, uma maturidade no conhecimento, uma coerência abrangente em todas as relações da vida, uma lealdade cabal em cada ponto de doutrina – isso pode ser visto ocasionalmente em alguns dos que creem em Deus. Porém, no que concerne à absoluta e literal perfeição, os mais eminentes santos de Deus de todos os tempos foram sempre os últimos a reivindicar tal santidade para si mesmos! Pelo contrário, eles sempre tiveram o mais profundo senso de sua indignidade e imperfeição (Rm 7.19). Quanto maior a iluminação espiritual que desfrutavam, tanto mais percebiam seus incontáveis defeitos e debilidades. Quanto maior graça receberam, tanto mais foram cingidos de humildade. Que santo pode ser citado dentro da Palavra de Deus, do qual muitos detalhes de sua vida foram registrados, que tenha sido absoluta e literalmente perfeito? Qual dentre eles, ao escrever sobe si mesmo, falou sobre sentir-se isento de imperfeições? Quando um homem fala friamente sobre a possibilidade de viver “sem pecado”, estando ainda nesse corpo, e pode dizer que ele “não teve qualquer pensamento mau por três meses”, só posso dizer que, na minha opinião, ele é um crente muito ignorante! Tal ensino desagrada e aliena da religião cristã os homens perspicazes do mundo, os quais estão cientes de que esse julgamento pessoal é incorreto e inverídico.

John Charles Ryle (1816-1900)

*“Santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor” - Editora Fiel.

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

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