"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



domingo, 26 de julho de 2020

"Deus da minha Justiça" - Parte 2

Salmo 4.2-3.

Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira? Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR me ouve quando eu clamo por ele”.



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-8375

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Você deseja ser o Maior?

Você deseja ser o Maior?
Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, sabendo o que se lhes passava no coração, tomou uma criança, colocou-a junto a si e lhes disse: Quem receber esta criança em meu nome a mim me recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou; porque aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande” (Lc 9.46-48).

Vemos nesta passagem bíblica uma séria advertência do Senhor Jesus contra o orgulho. Embora isso nos surpreenda, observamos que nem mesmo os apóstolos estavam isentos de manifestar um espírito orgulhoso, ambicioso e egoísta. 

Com o coração transbordando de falsas ideias sobre o reino de Cristo, eles discutiam posição e melhor lugar nesse reino. Todos, sem exceção, se deixaram possuir por seus imagináveis e inquestionáveis méritos e direitos à honra. Cada um pensava que, não importando o lugar que o outro permanecesse, uma posição de destaque lhe deveria ser confiada. Lembremo-nos que tudo isso aconteceu entre os próprios apóstolos de Cristo e sob a influência de seu esplendoroso ensino. Assim é o coração do homem: “Enganoso mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). 

Ser tomado pelo orgulho e desejar ser o maior é um pecado contra o qual precisamos estar sempre vigilantes. Este é um mal que se acha enraizado em nossos corações e suas raízes nunca serão completamente destruídas; não nesta vida! Elas estão sempre prontas para brotar e a qualquer momento de descuido causar danos à alma.

O pecado do orgulho é ilusório e tem arruinado muitas vidas. Nenhum ídolo tem recebido tanta adoração quanto o “Eu”. Você tem consciência disso? De todas as criaturas, nenhuma outra possui tão pouco direito de orgulhar-se quanto o homem; e, de todos os homens, os cristãos deveriam ser os mais humildes. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3).

“Aquele que entre vós for o menor de todos, esse é o que é grande” (Lc 9.48).

Deus nos abençoe!

Bispo J.C.Ryle (1816-1900).

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

"Deus da minha Justiça" - Parte 1

SALMO 4.1

“Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem
misericórdia de mim e ouve a minha oração”. Amém!




Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Você tem medo de Deus?

Você tem medo de Deus?
E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3.9,10).

Por que os homens têm medo de Deus? Os filhos de Deus o temem e achegam-se a Ele. O homem que não conhece a Deus tem receio de que Deus possa causar-lhe algum dano. Aqueles que o conhecem têm receio de ofendê-Lo. A diferença é radical: um é inimigo, o outro é filho (Jo 1.12).

O primeiro medo levou o homem para longe de Deus, o outro nos mantém próximo dEle. Por que os homens experimentam esse tipo de temor? Leia Gênesis capítulo 3. Ao fim do dia o homem está escondido. Por que ele se esconde? Porventura Deus havia mudado? Não. O homem se escondeu porque havia mudado – ele havia pecado. Eis porque os homens se escondem de Deus – por causa dos seus pecados (Gn 3.9,10).

O medo nasce do pecado e, então, a consciência torna-se paralisada e inabilitada para buscar a Deus. Deus deu a resposta àquele medo, na Cruz do Calvário. Através daquela Cruz Deus declara que o pecado foi tomado e levado cativo para longe. Deus afirma através da Cruz que, apesar dos homens terem medo dEle, Ele os ama com um amor que nunca poderá ser anunciado ou manifestado com palavras humanas (Jo 3.16).

Portanto, não há nada que eu possa fazer além de olhar com fé para a face de Jesus Cristo, que é Senhor e Salvador, e dizer: Ele me amou e a si mesmo se deu por mim. É o grande fato da expiação. É o grande amor que nos salva! Naquela Cruz os nossos pecados foram apagados, ela é a garantia da nossa reconciliação com Deus. “E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Cl 1.21,22).

Deus nos abençoe!

* “A Bíblia e a Cruz" – George Campbell Morgan (1863-1945).

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domingo, 12 de julho de 2020

"Do SENHOR é a Salvação" - Parte 2

Salmo 3

“SENHOR, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim. São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele. Porém tu, SENHOR, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça. Com a minha voz clamo ao SENHOR, e ele do seu santo monte me responde. Deito-me e pego no sono; acordo, porque o SENHOR me sustenta. Não tenho medo de milhares do povo que tomam posição contra mim de todos os lados. Levanta-te, SENHOR! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebras os dentes. Do SENHOR é a salvação, e sobre o teu povo, a tua bênção”. 



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

“Reconciliados com Deus”

“Reconciliados com Deus”
Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (2Co 5.18,19).

Não são poucas as vezes que falamos de amor e lei, de verdade e graça, de justiça e misericórdia como se o pecado não existisse e, portando, como se não existisse controvérsia entre esses fatos. Se o pecado não existisse, a lei e o amor nunca estariam em desarmonia um com o outro, verdade e graça caminhariam sempre de mãos dadas, justiça e misericórdia cantariam a mesma melodia. Se a lei é quebrada, o que o amor pode fazer? Se a verdade é violada, como pode a graça operar? Na presença do crime, como podem a justiça e a misericórdia se encontrarem?

Este é o problema dos problemas. Este não é um problema entre Deus e o homem. Não é um problema entre Deus e os anjos. É um problema entre Deus e Ele mesmo. Este problema tem a sua resposta na Cruz. “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (2Co 5.18).

Pelo sofrimento realizado no seio da história humana e, aos olhos de todas as gerações, através de Cristo na Cruz, Deus demonstrou que o amor encontra-se com a lei, sofrendo-a e cumprindo-a. A graça compensa a exigência da verdade satisfazendo todas as violações e, a misericórdia pode operar na base da justiça, não porque Deus tenha golpeado e afligido outro que não fosse Ele mesmo, mas porque – em mistério que confunde e frustra o intelecto quando tenta absorver o seu significado – Deus tudo assume no Seu próprio coração e sofre para reconciliar todas as coisas em Si mesmo.

Assim como Jesus Cristo é o centro, a fonte e o objetivo do universo, a Cruz é o centro, a fonte e o alvo da reconciliação. Se, através daquela Cruz todas as coisas nos céus serão reconciliadas, vindo a seguir a infinita paz, eu me atrevo a crer, apesar de todo o meu pecado e de toda a minha fraqueza que, por meio daquela Cruz eu estou reconciliado com Deus, e através desta reconciliação encontro infinito descanso (2Co 5.19).

Deus nos abençoe!

* “A Bíblia e a Cruz" – George Campbell Morgan (1863-1945).

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terça-feira, 7 de julho de 2020

"Do SENHOR é a Salvação" - Parte 1

Salmo 3

“SENHOR, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim. São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele. Porém tu, SENHOR, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça. Com a minha voz clamo ao SENHOR, e ele do seu santo monte me responde. Deito-me e pego no sono; acordo, porque o SENHOR me sustenta. Não tenho medo de milhares do povo que tomam posição contra mim de todos os lados. Levanta-te, SENHOR! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebras os dentes. Do SENHOR é a salvação, e sobre o teu povo, a tua bênção”. 



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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quinta-feira, 2 de julho de 2020

“Ora, se Vós, que Sois Maus”

“Ora, se Vós, que Sois Maus”
“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lc 11.13).

Jesus Cristo sabia muito bem o que queremos dizer quando falamos que a humanidade está sem esperança. Ele esteve entre os homens e, por ver muito além do que eles viam do seu tempo, disse: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos”. O nosso Senhor estava familiarizado com a filantropia dos homens e com aquele tipo de bondade que nos dias atuais conhecemos muito bem, por isso, Ele não disse apenas “sabeis dar boas dádivas”, mas também disse: “Ora, se vós, que sois maus”. E disse tais coisas para homens que manifestavam bondade de coração (Lc 11.13).

Quando nos deparamos com o parecer de Jesus sobre o mal, tal linguagem pode dar a impressão de ser essencialmente pessimista. Quando nos voltamos para a Cruz, vemos e reconhecemos a verdadeira face da malignidade. Contudo, não alcançamos a revelação da estimativa que Cristo tem da humanidade, ou seja: ainda que, sendo maus, os homens são passíveis de redenção.

Cristo  Jesus viu a mácula e a desolação da humanidade caída; ele sabia da sua degradação e desesperança - como nós não podemos ver ou entender - salvo se pudéssemos ver com os seus olhos. O nosso Senhor não estava enganado quanto à natureza humana. "Sois maus", mesmo assim Ele morreu pelos homens tal qual descreve. Entretanto, todo homem que tenha contemplado o olhar santo e amoroso de Cristo morrendo na Cruz, jamais poderá falar em desesperança, pois a Cruz significa exatamente o contrário. Os homens ainda que desfigurados da imagem de Deus, o “Filho do Homem” considerou que valia a pena morrer por eles. “O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10).

“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38).

Deus nos abençoe!

* “A Bíblia e a Cruz" – George Campbell Morgan (1863-1945).

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