“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte
Sião...” (Ap 14.1).
O apóstolo João teve o privilégio de olhar dos
portões do céu e, ao descrever o que viu, começou dizendo: “Olhei, e eis o
Cordeiro!” Isso nos ensina que o objeto principal de contemplação no estado
celeste é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Nada atraiu tanto a
atenção do apóstolo que a pessoa daquele Ser Divino, que nos redimiu com o Seu
sangue. Ele é o tema dos cânticos de todos os espíritos glorificados e dos
santos anjos.
“Os
vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no
trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas
coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de
receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim,
por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.10,11).
“Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão,
dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus,
porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos” [...] “Os vinte e quatro
anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha
sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!” (Ap 19.1-4).
Cristão, eis a sua alegria; você olhou e viu o
Cordeiro. Por entre as suas lágrimas, seus olhos viram o Cordeiro de Deus
tirando os seus pecados. Regozije-se então. Mais um pouco, quando seus olhos
estiverem enxutos de toda lágrima, verá o mesmo Cordeiro exaltado em Seu trono.
Essa é a alegria de seu coração ao manter comunhão diária com o Senhor Jesus;
você terá a mesma alegria num grau mais elevado no céu, pois desfrutará da
visão constante de Sua presença; você irá morar com Ele para sempre.
Aleluia!
Charles Haddon Spurgeon
(1834-1892).