“Perseverai na oração,
vigiando com ações de graças” (Cl 4.2).
É interessante observar como é grande a parte das
Escrituras Sagradas que fala da oração, seja fornecendo exemplos, reforçando
preceitos ou anunciando promessas.
Ao abrirmos a Bíblia, lemos o seguinte: “Daí se
começou a invocar o nome do SENHOR” (Gn 4.26), e quando estamos prestes a
fechar o livro, o “Amém” de uma fervorosa súplica chega aos nossos ouvidos (Ap
22.20). Os casos são abundantes. Encontramos Jacó em conflito, Daniel que orava
três vezes ao dia, e Davi que, do fundo do seu coração, clamava por seu Deus.
Na montanha vemos Elias; na masmorra, Paulo e Silas. Temos um volume
considerável de mandamentos e uma infinidade de promessas. O que isto nos ensina
além da sagrada importância e necessidade da oração?
Podemos ter certeza de que tudo o que Deus fez se
destacar em Sua Palavra, Ele pretende que seja visível em nossa vida. Se o
Senhor falou tanto sobre a oração, é porque sabe o quanto carecemos dela. Nossa
necessidade é tão profunda que, até chegarmos ao céu, não devemos parar de
orar. Você não precisa de nada? Então, temo que não tenha consciência de sua
pobreza. Não há alguma misericórdia a pedir a Deus? Então, que a misericórdia
do Senhor mostre a você a sua miséria! Uma alma sem oração é uma alma sem
Cristo. A oração é o balbuciar de pequeninos e crianças, o grito do lutador, o gemido
do santo morrendo em Jesus. É a palavra de ordem, o conforto, a força e a honra
do cristão.
Se você é um filho de Deus, irá procurar a face do
Pai e viver em santa devoção. Ore para que este ano você seja santo, humilde,
zeloso e paciente; tenha uma comunhão íntima e direta com Cristo e que
participe com mais frequência do banquete de Seu amor. Ore para ser um exemplo
e uma bênção aos outros, e para que possa viver mais para a glória de seu Senhor
e Salvador.
Amém!
Charles Haddon Spurgeon (1834-1892).
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