"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

“ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR”

 

“ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR”

“Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor” (1Sm 7.12).

As palavras “até aqui” são como a mão que aponta em direção ao passado. Sejam poucos ou muitos anos, ainda assim, “até aqui nos ajudou o SENHOR”! Na pobreza, na riqueza, na doença, na saúde, em casa ou em outro país, na honra ou na desonra, na perplexidade, na alegria, nas lutas, no triunfo, na oração, na tentação, “até aqui nos ajudou o SENHOR”!

Nós nos deleitamos ao olhar adiante, para uma longa alameda de árvores. É encantador ver a paisagem em seu percurso, algo como um templo verdejante, com pilares de ramos e seus arcos de folhas; da mesma forma olhe para os corredores dos seus anos, para os verdes galhos da misericórdia sobre sua cabeça e os fortes pilares de bondade e fidelidade que sustentaram nossas alegrias. Não há pássaros cantando nos galhos mais distantes? Certamente deve haver muitos e todos cantam a misericórdia recebida “até aqui”.

Mas as palavras também apontam adiante. Pois quando um homem chega a certo ponto e diz: “Até aqui nos ajudou o SENHOR”, ele não está no fim. Ainda há uma distância a ser percorrida. Mais provas, mais alegrias, mais tentações, mais triunfos, mais orações, mais respostas, mais labuta, mais força, mais lutas, mais vitórias e, então, vem a doença, a idade avançada, a enfermidade, a morte. Chegou o fim? Não! Ainda há mais que surge quando conformados à imagem do “primogênito de Deus”: tronos, harpas, canções, salmos, vestes brancas, a comunidade dos santos, a face do nosso Senhor Jesus Cristo, a glória de Deus, a plenitude da eternidade, a infinitude da felicidade.

Ó tenha bom ânimo, filho de Deus, e com confiança grata engrandeça seu “Ebenézer”, pois: O SENHOR que o ajudou até aqui, ajudá-lo-á em toda a jornada (Fp 1.6).

Feliz Ano Novo!

C.H.Spurgeon (1834-1892).

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
Rua Elias Karan, 150.
(41)3239-2123

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

“O NASCIMENTO DE JESUS”


“O NASCIMENTO DE JESUS”

“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.1,3-7).

Desde que há mundo, jamais houve um nascimento tão maravilhoso quanto o de Jesus. Foi em si mesmo um milagre: O eterno Filho de Deus, segunda Pessoa da Trindade Santa, manifestado na carne (1Tm 3.16). E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1.14). São indizíveis as bênçãos que Ele trouxe ao mundo: abriu aos homens a porta para a vida eterna (Jo 3.16).

O primeiro imperador romano publicou um decreto “convocando toda a população para recensear-se”. Neste fato sobressai a sabedoria de Deus. A “plenitude do tempo” chegara, para que o Messias aparecesse. Os príncipes e sacerdotes do mundo gentio haviam sido pesados na balança e achados em falta. Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma – todos tinham provado que o mundo não conheceu a Deus pela sua própria sabedoria (1Co 1.21). Os seus grandes generais e poetas, historiadores e filósofos, os reinos do mundo, estavam perdidos em idolatria. Era o tempo certo de Deus intervir desde os céus e enviar um Salvador eficaz (Rm 5.6).

Firmemos sempre a nossa alma no fato confortador de que o tempo está nas mãos de Deus (Sl 31.15). Ele sabe qual a melhor ocasião para enviar socorro ao seu povo e nova orientação ao mundo. Tomemos cuidado, a fim de não darmos lugar à ansiedade por causa do que acontece à nossa volta, como se soubéssemos melhor do que Deus qual é a melhor hora para enviar livramento.

O nosso coração deve sentir-se confortado ao lembrar-se do governo providencial de Deus. Um verdadeiro crente jamais deve comportar-se inquieto ou assustado por causa da conduta dos juízes deste mundo. Deve, sim, com os olhos da fé contemplar Aquele que supervisiona tudo o que eles realizam, fazendo convergir para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28), e glória para Aquele cujo nome está acima de todo nome – Jesus Cristo, o nosso Senhor (Fp 2.9-11).

Feliz Natal!

Pr. José Rodrigues

*Meditações no Evangelho de Lucas – J.C.Ryle, Ed. Fiel.

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

“E O VERBO ERA DEUS”

 

“E O VERBO ERA DEUS”

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela" (João 1:1-5).

Nestes cinco primeiros versículos do Evangelho de João temos uma declaração de incomparável sublimidade a respeito da natureza divina do nosso Senhor Jesus Cristo. Com toda certeza, há grande profundidade nessa revelação, cuja compreensão está além do nosso entendimento. Ainda assim, há claros ensinamentos, os quais todo crente deveria guardar como tesouro no coração.

1) O Senhor Jesus Cristo é eterno. João diz que “no princípio era o Verbo”. Ele não começou a existir quando os céus e a terra foram formados e, muito menos, quando o evangelho foi trazido ao mundo. Ele tinha a glória com o Pai “antes que houvesse mundo” (Jo 17.5).

2) O Senhor Jesus Cristo é uma pessoa distinta de Deus, o Pai; e, ainda assim é um com Ele. João diz que “o Verbo estava com Deus”. O Pai e o Verbo, embora sejam duas pessoas, são ligados por uma união inefável. Desde a eternidade, onde quer que o Pai estivesse, ali também estava o Verbo, o Deus Filho – iguais em glória, co-eternos em majestade, mas uma só Divindade.

3) O Senhor Jesus Cristo é o próprio Deus. João diz que o “Verbo era Deus”. Ele não é meramente um anjo criado ou um ser inferior a Deus, o Pai, investido de poder, da parte do Pai, para redimir os pecadores. Não é menos que o Deus perfeito; é igual ao Pai, no que concerne à sua divindade; Ele é Deus, possuindo a mesma natureza que o Pai e existindo antes da fundação do mundo.

4) O Senhor Jesus Cristo é o Criador de todas as coisas. João diz que “todas as coisas foram feitas por intermédio dele e sem ele nada do que foi feito se fez”. Longe de ser uma criatura de Deus, Ele é o Ser que fez o universo e tudo que nele há (Sl 148.5).

5) O Senhor Jesus Cristo é a fonte de toda luz e vida espiritual. João diz que “a vida estava nele, e a vida era a luz dos homens”. “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Meditações no Evangelho de João - J.C.Ryle - Ed. Fiel.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

"A DIVINDADE DE JESUS" (Jo 1:1-5).

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela" (João 1:1-5). Amém!


Deus nos abençoe!

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115