“O NASCIMENTO DE JESUS”
“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César
Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi,
chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com
Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu
completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o
e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc
2.1,3-7).
Desde que há mundo, jamais houve um nascimento tão maravilhoso quanto o de Jesus. Foi em si mesmo um milagre: O eterno Filho de Deus, segunda Pessoa da Trindade Santa, manifestado na carne (1Tm 3.16). “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). São indizíveis as bênçãos que Ele trouxe ao mundo: abriu aos homens a porta para a vida eterna (Jo 3.16).
O primeiro imperador romano publicou um decreto “convocando
toda a população para recensear-se”. Neste fato sobressai a sabedoria
de Deus. A “plenitude do tempo” chegara, para que o Messias aparecesse. Os
príncipes e sacerdotes do mundo gentio haviam sido pesados na balança e achados
em falta. Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma – todos tinham
provado que o mundo não conheceu a Deus pela sua própria sabedoria (1Co 1.21).
Os seus grandes generais e poetas, historiadores e filósofos, os reinos do mundo,
estavam perdidos em idolatria. Era o tempo certo de Deus intervir
desde os céus e enviar um Salvador eficaz (Rm 5.6).
Firmemos sempre a nossa alma no fato confortador de que
o tempo está nas mãos de Deus (Sl 31.15). Ele sabe qual a melhor ocasião para
enviar socorro ao seu povo e nova orientação ao mundo. Tomemos cuidado, a fim
de não darmos lugar à ansiedade por causa do que acontece à nossa volta, como
se soubéssemos melhor do que Deus qual é a melhor hora para enviar livramento.
O nosso coração deve sentir-se confortado ao lembrar-se
do governo providencial de Deus. Um verdadeiro crente jamais
deve comportar-se inquieto ou assustado por causa da conduta dos juízes deste
mundo. Deve, sim, com os olhos da fé contemplar Aquele que supervisiona tudo o
que eles realizam, fazendo convergir para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28), e glória para Aquele cujo nome
está acima de todo nome – Jesus Cristo, o nosso Senhor (Fp 2.9-11).
Feliz Natal!
Pr. José Rodrigues
*Meditações no Evangelho de
Lucas – J.C.Ryle, Ed. Fiel.
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