“Segundo é santo aquele que
vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento”
(1Pe 1.15).
O missionário norte-americano de 26 anos de idade - Ashbel Green Simonton (1833-1867) - chegou ao
Brasil em agosto de 1859, organizou a primeira Igreja Presbiteriana em 1862, o primeiro jornal protestante da América do Sul em 1864, o primeiro presbitério em 1865, a primeira escola paroquial em 1866, o primeiro seminário em 1867, e ordenou o primeiro pastor brasileiro em 1865. Em geral, os presbiterianos sabem o que Simonton fez em tão pouco tempo em nosso país (de agosto
de 1859 a dezembro de 1867). Porém, não conhecem a sua piedade.
Estão cientes do que ele fez, mas não de quem ele foi. E há uma ligação muito
estreita entre uma coisa e outra. Seu caráter era mais importante do que seu
ministério.
Em
setembro de 1855, às vésperas de ir para o Seminário de Princenton, para se
precaver das tentações e possíveis derrotas, Simonton traçou as seguintes diretrizes:
1) Frequência constante aos exercícios devocionais do seminário e uso de todos
os meios da graça que promovem a verdadeira piedade; 2) Vigilância incessante
sobre o seu coração enganoso e contra os pecados que o rodeiam; 3) Estudo
devocional da Bíblia e leitura de livros piedosos e de biografias de cristãos
que se distinguiram pela piedade sincera de seus corações; 4) Comunhão
constante e íntima com Deus para alcançar grandes vitórias na vida espiritual;
5) Cultivo do “dom de oração”.
O jovem Simonton tinha apreço pela santidade de
vida, mas sem ser legalista. Percebe-se facilmente essa faceta de seu caráter
nas seguintes anotações de seu Diário:
“Quando comparo meu coração com os requisitos
da Palavra de Deus, sinto quanto me faltam dessas graças que resultam da obra
do Espírito Santo: humildade, mansidão, pureza e santidade de coração, e amor
sincero a Cristo” (04/09/1855).
“Revendo minha vida espiritual, embora possa
lembrar tanta coisa boa, muito há em mim que prova a fraqueza de minha fé. Cedi
a algumas tentações, o que prova como é poderosa a minha inclinação para o
pecado e quão pouco, às vezes, posso ser influenciado pelo temor a Deus, ou
pelo amor a Cristo” (20/01/1856).
Deus nos abençoe!
Pr. José Rodrigues Filho
*Resumo do capítulo 4. “A Fascinante História de Ashbel Green Simonton”. Elben M. Lenz César, Editora Ultimato.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR
*Resumo do capítulo 4. “A Fascinante História de Ashbel Green Simonton”. Elben M. Lenz César, Editora Ultimato.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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