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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O Fruto do Espírito Santo

O Fruto do Espírito Santo
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22,23).

Amados irmãos, o fruto do Espírito inclui uma lista de virtudes que, à superfície, podem parecer comuns. Mediante a graça comum de Deus, homens não-regenerados exibem uma forma externa de retidão. A retidão externa é aquela que externamente corresponde à lei de Deus, mas à qual faltam os motivos saídos do coração que dispõem o indivíduo ao amor, gratidão, adoração e glórias a Deus. Os incrédulos podem amar mediante um afeto natural. Os maridos incrédulos têm afeto natural por suas esposas. As mães incrédulas têm um afeto natural por seus filhos. O músico não cristão exalta a virtude do amor. Assim também, virtudes mencionadas como fruto do Espírito podem ser manifestas entre os incrédulos. Homens de extrema perversidade, em algum momento, podem demonstrar amor, bondade, gentileza, paciência, equilíbrio e temperança. Nisto consiste uma questão. Se os incrédulos podem exibir as virtudes mencionadas na lista do fruto do Espírito, como podemos saber se a presença dessas virtudes, de alguma maneira, indica que somos nascidos de Deus? Nem um único fruto do Espírito, externamente exibido, serve de prova de regeneração. Talvez seja por causa da facilidade em confundir a “retidão civil” com o fruto do Espírito que os crentes tendem por procurar em alguma outra coisa indicadores da verdadeira piedade. A Bíblia, porém, não nos permite ceder diante dessa tentação. O Espírito Santo é quem produz o fruto autêntico! Visto que até os incrédulos podem demonstrar bondade, gentileza, paciência, etc., não são poucos os que concentram sua atenção nos dons carismáticos. Convém lembrar que ser piedoso – mostrando assim o genuíno fruto do Espírito Santo – de maneira a não chamarmos a atenção das multidões, é menos dramático, mas é melhor do que ser surpreendido no juízo final, conforme vemos no relato de Mateus 7.22,23. Nós precisamos aprender a diferenciar essas coisas. A diferença não é só em grau. É igualmente diferente quanto à espécie. Assim como os dons do Espírito, o fruto do Espírito também é incomum e extraordinário. Para exemplificar melhor, é a diferença entre o amor comum e o amor especial, entre o amor natural e o amor sobrenatural (1Co 13.4-8)Medita nestas coisas!

Rev. José Oliveira Filho

*Resumo do capítulo 9 - livro “O Ministério do Espírito Santo” - R.C.Sproul - Cultura Cristã.

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
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(41) 3023-5896

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