“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas
coisas não há lei” (Gl 5.22,23).
Amados irmãos, o fruto do Espírito inclui uma lista de virtudes que, à superfície, podem parecer
comuns. Mediante a graça
comum de Deus, homens não-regenerados exibem uma forma externa de retidão. A retidão
externa é aquela que externamente corresponde à lei de Deus, mas à qual
faltam os motivos saídos do coração que dispõem o indivíduo ao amor,
gratidão, adoração e glórias a Deus. Os incrédulos podem amar
mediante um afeto natural. Os maridos incrédulos têm afeto natural por suas
esposas. As mães incrédulas têm um afeto natural por seus filhos. O músico não
cristão exalta a virtude do amor. Assim também, virtudes mencionadas como fruto do
Espírito podem ser manifestas entre os incrédulos. Homens de extrema perversidade, em algum momento, podem demonstrar amor, bondade, gentileza, paciência, equilíbrio e temperança. Nisto consiste uma questão. Se os incrédulos
podem exibir as virtudes mencionadas na lista do fruto do Espírito, como podemos saber se a presença dessas virtudes, de alguma maneira, indica que somos nascidos de Deus? Nem um único fruto do Espírito,
externamente exibido, serve de prova de regeneração. Talvez seja por causa da
facilidade em confundir a “retidão civil” com o fruto do Espírito que os
crentes tendem por procurar em alguma outra coisa indicadores da verdadeira
piedade. A Bíblia, porém, não nos permite ceder diante dessa tentação. O
Espírito Santo é quem produz o fruto autêntico! Visto que até os incrédulos podem demonstrar bondade, gentileza, paciência, etc., não são poucos os que concentram sua atenção nos dons
carismáticos. Convém lembrar que ser piedoso – mostrando assim o genuíno fruto
do Espírito Santo – de maneira a não chamarmos a atenção das multidões, é menos
dramático, mas é melhor do que ser surpreendido no juízo final, conforme vemos
no relato de Mateus 7.22,23. Nós precisamos aprender a diferenciar essas coisas. A diferença não é só em grau. É
igualmente diferente quanto à espécie. Assim como os dons do Espírito, o fruto do
Espírito também é incomum e extraordinário. Para exemplificar melhor, é a
diferença entre o amor comum e o amor especial, entre o amor natural e o amor
sobrenatural (1Co
13.4-8). Medita nestas coisas!
Rev. José Oliveira Filho
*Resumo do capítulo 9 - livro “O
Ministério do Espírito Santo” - R.C.Sproul - Cultura Cristã.
*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
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