"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quinta-feira, 22 de maio de 2014

Conforme Cristo

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

CONFORME CRISTO
“Conformando-me com Ele na sua morte” (Fp 3.10).

Amados irmãos, ser conforme Cristo na Sua morte significa conformidade à vontade de Deus – aquela vontade, escolhida como um princípio revelado em seus planos e obedecido em todo o seu curso. Podemos afirmar que isso não parece algo difícil. É inteiramente verdadeiro que nada é difícil quando a vontade está inteiramente submetida, porque é por este ato de submissão que somos levados à experiência da Cruz. Conformidade com a morte de Cristo não consiste em cantar hinos sobre a vontade de Deus, ou rejubilar-se na apreensão intelectual de Sua perfeição. Significa o teste de cada desejo e de cada afeto de acordo com tal vontade. Todos os que estão em desarmonia com esta vontade serão destruídos. Quando a vontade de Deus é escolhida, como um princípio, nunca vamos perguntar: O que pensarão nossos “amigos”? Mas sim: O que Deus pensará? Não mais, o que eu desejo? Mas, o que Deus deseja. Não mais: Qual ação trará prazer a nós mesmos? Mas, o que agradará a Deus? Além disso, o princípio deve operar, não somente nos momentos de grandes crises, mas no cotidiano da vida. Neste ponto é que podemos ser edificados ou arruinados. Nenhum homem jamais foi arruinado em sua fibra moral, sem antes já ter sido enfraquecido nas coisas triviais da sua vida cotidiana. Reverentemente, olhando novamente para a Cruz e nela reconhecendo a última e definitiva expressão da conformidade de Jesus a vontade de Deus, rememoramos a vida que o conduziu ao Calvário, e recuperamos em nossa memória esta Sua reveladora declaração: “Não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (Jo 5.30). Em toda a vida de Jesus a música mística de Suas declarações revelava a paixão íntima, a inspiração de Sua existência. Até o fim, em continuidade cooperativa com a vontade de Deus, Ele tomou o rumo da Cruz. Conformidade com Cristo na Sua morte significa: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Medita nestas coisas! Amém.

* Adaptado do livro: "A Bíblia e a Cruz" - George Campbell Morgan

Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Redenção Pelo Seu Sangue

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

REDENÇÃO PELO SEU SANGUE
“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados” (Ef 1.7).

Amados irmãos, não somos redimidos pela vida de Jesus, mas por Sua vida oferecida em dor e pelo Seu sofrimento. A redenção é provisionada, não pelas riquezas que a vida de Jesus possui, mas pelo sofrimento de Sua vida derramada na cruz. Assim como o sangue na vida física é o símbolo do espiritual, assim também, o real derramamento do sangue do Homem de Nazaré simbolizou aquele infinito mistério caracterizado por um amor singular, espontâneo e incondicional submetido ao sofrimento, à dor e à morte. No momento em que começamos a dizer que não há virtude no sangue, estaremos muito próximos de negar o único, solitário e singular sofrimento de Deus em Cristo, através do qual, e somente por Ele, a remissão tornou-se possível, a qual é ao mesmo tempo: libertação da culpa, da corrupção e do poder do pecado. “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe 1:18,19). Entenda isso: Não é pela vida em si, mas pela vida dada, derramada, oferecida. Não é pelas riquezas ou pela beleza do ideal, mas pelo mistério de suas pisaduras, golpes, sofrimentos e morte que é possível a remissão ser pronunciada. Sabendo que Jesus é a única janela através da qual podemos olhar para dentro do infinito e eterno mistério que nEle subsiste, devemos entender que, não é pela beleza do Seu exemplo humano que Ele pode perdoar pecados; que não é por causa da beleza e glória de Sua vida maravilhosa, exibida em sua intelectualidade e moralidade, ou por Sua fascinante personalidade que Ele pronuncia absolvição, mas somente quando aquela vida foi ferida – um símbolo do verdadeiro sofrimento do Eterno porque: Deus estava em Cristo. “NEle temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados” (Ef 1.7). Medita nestas coisas! Amém.

Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A Remissão dos Pecados

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

A REMISSÃO DOS PECADOS
“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados” (Ef 1.7).

Amados irmãos, nenhum homem em seu íntimo está feliz com a imperfeição. Todo homem admira a perfeição. Todo homem, se pudesse, a realizaria em todos os departamentos de sua vida. Não existe homem que ama o pecado. Ele pode amar as coisas que o pecado lhe sugere, mas todo homem é contra o seu próprio pecado. A palavra “pecados” no grego, etimologicamente sugere algo como: desvio do alvo, ultrapassar os limites. Pecar significa cair, ou desviar-se de uma posição mais alta, honrada – voluntariamente ou não – na qual alguém deveria estar. É o fato da queda. Ao estudar o Novo Testamento, vamos encontrar esta palavra sendo usada muitas vezes como atualmente a usamos – para indicar pecados menores ou faltas. Mas, também é usada no sentido de indicar o mais terrível dos pecados e a apostasia absoluta. É um termo inclusivo. É uma palavra que inclui todos aqueles desvios da vontade de Deus os quais perturbam a alma do homem. Procure rapidamente e silenciosamente pensar na trajetória de sua própria vida. Pecados? Lá estão eles em todos os anos que vivemos. Ah se pudéssemos cancelar alguns deles! Pecadilhos, faltas, desvios do caminho da retidão: tragédias, vulgaridades, todos lá estão. A palavra “pecados” permeia todos eles. E perdão? Etimologicamente, a palavra grega traduzida por “perdão”, sugere: liberdade. O original sugere a ideia de: emitir algo, expedir, despachar. Esta palavra, em particular, é traduzida de várias maneiras no Novo Testamento. “Libertação”, “liberdade”, “remissão”, “perdão”. Leia o texto e substitua algumas destas palavras. Em quem temos a nossa redenção pelo Seu sangue, a libertação dos nossos pecados – a absolvição dos nossos pecados ou a remissão de nossos pecados. Em outras palavras, nós fomos declarados livres em face de um julgamento. Perdão significa libertação da culpa do pecado, é estar livre da poluição e do poder do pecado. “Em Cristo temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados” (Efésios 1.7). Medita nestas coisas! Amém.

* Adaptado do livro: "A Bíblia e a Cruz" - George Campbell Morgan

Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Medo de Deus

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

MEDO DE DEUS
“Éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas” (Cl 1.21).

Por que os homens têm medo de Deus? Aqueles que são filhos de Deus, o temem e achegam-se a Ele. O homem que não conhece a Deus tem receio de que Deus possa feri-lo, causar-lhe algum dano. Aqueles que o conhecem têm receio de ofendê-Lo ou magoá-Lo. A diferença é radical: um é inimigo, o outro é filho. O primeiro medo levou o homem para longe de Deus, o outro nos mantém próximo dEle. Por que os homens experimentam esse tipo de temor? Leia o capítulo 3 do livro de Gênesis. Ao fim do dia o homem está escondido. Por que ele se esconde? Porventura Deus havia mudado? Não. O homem se escondeu porque havia mudado – ele havia pecado. Eis porque os homens se escondem de Deus – por causa dos seus pecados. Eles estão temerosos de Deus e o medo faz com que continuem distantes dEle. O medo nasce do pecado e, então, a consciência torna-se paralisada e inabilitada para buscá-Lo. Deus deu a resposta àquele medo, na Cruz do Calvário. Através daquela Cruz Deus declara que o pecado foi tomado e levado cativo para longe. Deus afirma através da Cruz que, apesar dos homens terem medo dEle, Ele os ama com um amor que nunca poderá ser anunciado ou manifestado com palavras humanas. Ele anuncia pela Cruz que, há um custo infinito, um mistério impossível de ser medido por meios humanos. Portanto, não há nada que eu possa fazer além de olhar com fé para a face de Cristo Jesus, que é Senhor e Salvador, e dizer: Ele me amou e a si mesmo se deu por mim. É o grande fato da expiação. É o grande amor que nos salva (Jo 3.16). Naquela Cruz os nossos pecados foram apagados, ela é a garantia da nossa reconciliação com Deus. “E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Cl 1.21,22). Amém!

George Campbell Morgan (1863-1945)

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130