"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sábado, 18 de junho de 2016

Doutrina da Justificação

Doutrina da Justificação
“Bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras” (Rm 4.6).

Deus justifica todos aqueles, e somente aqueles, a quem eficazmente chama ou regenera por sua graça. “Aqueles a quem Deus eficazmente chama, também livremente justifica; não por infundir neles a justiça, mas por perdoar seus pecados e por considerar e aceitar suas pessoas como justas; não em razão de qualquer coisa neles operada ou neles feita, mas unicamente em consideração da obra de Cristo” (CFW XI § I). “Aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou” (Rm 8.30). A vocação eficaz e a justificação são ambas necessárias à salvação, e são ambas passos essenciais na execução divina de seu próprio decreto de eleição, imutável e infalivelmente eficaz. Só aqueles que verdadeiramente creem é que são justificados, e só aqueles que são justificados é que podem realmente crer. Deus, como Soberano, elegeu Seu povo escolhido e o deu a Seu Filho na aliança da graça, e como Soberano leva a efeito essa aliança quando, por imputação, faz da justiça de Cristo a justiça do Seu povo eleito. A justificação, porém, é um ato judicial de Deus pelo qual Ele declara que, em virtude dessa imputação soberana, a lei foi perfeitamente cumprida a nosso respeito. Isso envolve, 1º. perdão; 2º. restauração ao favor divino, como pessoas a cujo respeito serão cumpridas todas as promessas que têm como condição a obediência aos mandamentos da Lei. É um ato estritamente legal, posto que Deus nele admita e ponha em nossa conta uma justiça vicária, porque esta justiça vicária é exatamente aquilo que, em todos os aspectos, a Lei exige e pelo qual ela é cumprida. Quanto à sua natureza, essa justificação é um ato divino puramente judicial, tendo Deus como juiz, pelo qual Ele perdoa todos os pecados do crente, e o julga, e o aceita, e o trata como uma pessoa justa à luz da lei divina. “Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado” (Rm 4.7,8; Sl 32.1,2). Medita nestas coisas!

Rev. José Oliveira Filho

* Confissão de Fé de Westminster Comentada, A.A.Hodge - Editora Os Puritanos
* Esboços de Teologia, A.A.Hodge - Editora PES

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
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