"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sábado, 6 de maio de 2017

Aguardando dos Céus o Filho de Deus

Rev. Luiz Eduardo Pugsley e Rev. José Oliveira Filho

Aguardando dos Céus o Filho de Deus
“E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1Ts 1.10).

É verdade que Cristo nos livrou pela sua morte da ira de Deus, mas a importância desse livramento se tornará visível no último dia. No entanto, esta afirmação consiste de duas seções. A primeira é que a ira de Deus e a destruição eterna são iminentes à raça humana, porquanto todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). A segunda é que não existe meio de escape senão através da graça de Cristo; pois não é sem bons motivos que Paulo lhe atribui este ofício. Contudo, é um dom inestimável que os que são piedosos, sempre que é feita menção ao juízo, saibam que Cristo virá para eles como um Redentor. Além disso, ele afirma enfaticamente: a ira futura, para despertar as mentes piedosas, para que não fracassem ao considerar a vida presente. Pois, assim como a fé é a prova das coisas que não se veem (Hb 11.1), nada é menos adequado do que estimarmos a ira de Deus de acordo com o que cada um é afligido no mundo; assim como nada é mais absurdo do que nos apegarmos às bênçãos transitórias de que desfrutamos, para que por elas tenhamos uma estimativa do favor de Deus. Portanto, enquanto, por um lado, os ímpios se divertem à vontade, e nós, por outro, definhamos em miséria, aprendamos a temer a vingança de Deus, que está oculta aos olhos da carne, e a ter nossa satisfação nos deleites secretos da vida espiritual. A quem ressuscitou. O apóstolo Paulo faz menção aqui da ressurreição de Cristo, sobre a qual a esperança da nossa ressurreição está fundamentada, pois a morte nos assalta em toda a parte. Por isso, a menos que aprendamos a olhar para Cristo, nossas mentes recuarão a toda a hora. Pela mesma consideração, ele os admoesta que Cristo deve ser aguardado desde o céu, porque não encontraremos nada no mundo para nos sustentar, enquanto que há inúmeras provas para nos subjugar. Outra circunstância deve ser observada; pois, como Cristo ressuscitou com este objetivo – para que finalmente nos fizesse a todos, como seus membros, participantes da mesma glória consigo, Paulo sugere que a sua ressurreição seria em vão, a menos que ele aparecesse novamente como Redentor deles, e estendesse a todo o corpo da Igreja o fruto e o efeito desse poder que ele manifestou em si mesmo. Amém!

*1Tessalonicenses – Comentários de João Calvino.

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896
Pastor Efetivo: Rev. Luiz Eduardo Pugsley Ferreira
Pastor Auxiliar: Rev. José Rodrigues de Oliveira Filho

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