"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 24 de abril de 2018

Experiências Amargas

Experiências Amargas
“Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade” (Lc 15.13,14).

Amados irmãos, temos na parábola do "Filho Pródigo" um rapaz descobrindo por experiências amargas que os caminhos do pecado são penosos. Nosso Senhor Jesus nos mostra o filho mais moço desperdiçando todos os seus bens, sendo reduzido à condição de necessitado e obrigado a assumir o trabalho de “guardar porcos”; tão faminto ficou que esteve disposto a "fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam" (Lc 15.16). O pecado é um senhor severo e implacável; quem o serve descobre isso mais cedo ou mais tarde (Rm 6.23). Os que vivem na prática do pecado nunca serão verdadeiramente felizes. Enganados pelo mundo, e, em sua aparência de espírito alegre, deixam com frequência transparecer inquietação em seu íntimo. Conhecemos homens e mulheres vivendo dissolutamente, insatisfeitos consigo mesmos, cansados de seguir seus próprios caminhos, completamente intranquilos, sem paz na alma, buscando ansiosamente um lugar onde se sintam melhor. Essa é uma verdade que, embora muitos procurem negar, devemos guardá-la no mais profundo do nosso ser. A miséria íntima dos que vivem em desobediência a Deus, mortos em seus delitos e pecados, é excessivamente grande. Existe uma fome de paz, ainda que se esforcem por ocultá-la. Eles estão passando por “necessidades”. O que semeia para a sua própria ruína, desgraça colherá. “Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna (Gl 6.8). O nosso soberano Deus e amoroso Pai continua ativo em busca daqueles que estão passando por experiências amargas. Ele os quer em seus braços para restaurá-los, libertá-los, salvá-los. “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10). "Para aquele que está entre os vivos há esperança" (Ec 9.4). Medita nestas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

sexta-feira, 20 de abril de 2018

“E Recebereis o Dom do Espírito Santo”

“E Recebereis o Dom do Espírito Santo”
“O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados. Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem” (At 5.30-32).

Amados irmãos, somos gratos a Deus por não ignorarmos que a sua bondade nos conduz ao arrependimento (Rm 2.4). Não são poucas as pessoas que praticam ousadamente pecados e mais tarde não suportam ouvir sobre seus males praticados, ou que lhes acusem de tê-los cometido. Ninguém pode esperar a redenção pelo sangue de Cristo sem convicção e convencimento do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). O arrependimento verdadeiro é acompanhado da fé nos méritos de Cristo, reconhecendo-O em todos os seus ofícios. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador” (At 5.30,31)É Ele quem perdoa e liberta da escravidão do pecado. Onde a graça do arrependimento opera, a remissão dos pecados também é outorgada. O Senhor Jesus nos concede o arrependimento por seu Espírito, que opera eficazmente pela Palavra, despertando a consciência, compungindo o coração, dando-nos um sentimento de aversão ao pecado, um desejo por mudança de vida e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.36-38). Outorgar o Espírito Santo é prova evidente de que a vontade de Deus é que Cristo Jesus seja obedecido. “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11). Amém!

Pr. José Rodrigues Filho

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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Uma Palavra à Raça Eleita

Uma Palavra à Raça Eleita
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9).

Amados irmãos, devemos entender a conexão existente entre os atos soberanos de Deus e a responsabilidade que temos como “Raça Eleita”. Nós fomos chamados e comissionados pelo Senhor, no poder do Espírito Santo, para proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Os escolhidos de Deus serão alcançados e salvos mediante o anúncio do Evangelho. De antemão, Deus preparou as boas obras para que andássemos nelas; e elas são testemunhos que consumam o seu divino propósito (Ef 2.10). Nós devemos continuar firmes em nossa missão. Se não colhemos ainda os frutos do nosso trabalho, isso não pode nos levar ao desânimo. Vamos usar essa situação para exercitar a confiança, a perseverança e a esperança no SENHOR dos Exércitos. “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus, que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade” (Sl 146.5,6). Deus prometeu agir com poder e graça libertando os cativos e oprimidos, curando os doentes, dando vista aos cegos, apregoando o ano aceitável do Senhor (Is 61.1-3; Lc 4.18,19). Os predestinados para adoção de filhos, segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, reconhecerão a voz do Bom Pastor, atenderão o seu chamado e experimentarão as bênçãos de sua íntima e eterna comunhão. Enchei-vos do Espírito e consagrem-se ao Senhor sabendo que nEle o vosso trabalho jamais será em vão. O Senhor Jesus Cristo nos salvou e nos tornou responsáveis por anunciar o evangelho do Reino de Deus. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9). “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.19,20). Lembrem-se: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13,14). “Avante, avante, ó crentes, soldados de Jesus!” Amém. 

Pr. José Rodrigues Filho

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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Eleitos de Deus

Eleitos de Deus
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.3-5).

Deus nos escolheu soberanamente, antes da fundação do mundo, e em Cristo Jesus nos salvou para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor nos predestinou para a adoção de filhos, segundo a sua boa vontade. Se já somos salvos, devemos reconhecer que esta obra está fundamentada em Deus. O nosso cântico, por toda a eternidade, será aquele pronunciado pelos lábios do profeta Jonas: “Ao SENHOR pertence a salvação!” (Jn 2.9).

Deus não nos elegeu meramente para nos livrar da “ira vindoura”; a eleição também tem em vista testemunhos que glorificam a Deus. “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15.16). “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). 

Eleitos de Deus sem fruto do Espírito é um engano do coração. Onde não há vida cristã autêntica não reconhecemos a eleição. Assimilando este princípio, não teremos receio em admitir esta maravilhosa doutrina. Como outras verdades apresentadas no Evangelho, a doutrina da eleição tem sofrido deturpação por parte de ignorantes e instáveis (2Pe 3.16). Todavia, para o crente maduro, ela traz segurança e plena satisfação em Cristo Jesus. Amém!

Pr. José Rodrigues Filho

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