"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sábado, 26 de maio de 2018

Da Graça de Deus

Da Graça de Deus
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3).

Amados irmãos, graça de Deus é o seu livre, absoluto e eterno favor manifesto na concessão de toda sorte de bênção espiritual aos seus eleitos. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.3-7). Estas são ações de um Deus Soberano e Gracioso cooperando para o bem daqueles que não têm em si mérito nenhum, e pelas quais não se exige deles nenhuma compensação. É graça incondicional. Ela não pode ser comprada, nem conquistada por criatura alguma. Se pudesse, deixaria de ser graça. Quando dizemos que uma coisa é “de graça”, queremos dizer que seu recebedor não tem nenhum direito a ela, que de maneira nenhuma ela lhe era devida. Chega-lhe como pura caridade e, a princípio, não solicitada nem desejada. “E, se é pela graça, já não é por obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rm 11.6). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não de obras para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9). Mas, não esqueçamos isso: “Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Do Amor e suas Implicações

O Amor e suas Implicações
Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6.31).

O que sabemos sobre o amor e suas implicações? O amor é um atributo divino comunicado de modo especial pelo Espírito Santo aos nascidos de Deus (Rm 5.5). Seria muito bom para todos nós se o amor fosse apreciado e praticado com maior devoção. Medite nas palavras do Senhor Jesus: “Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6.27-31). Considerando com honestidade as recomendações do nosso amado Senhor, chegaremos à conclusão que são poucos os que agem dessa forma. Entre os povos é mais comum rivalidade e hostilidade. Raramente encontramos aquele que ama o inimigo, que abençoa quem o amaldiçoa e ora por quem o calunia. Onde está o bondoso para com o ingrato e mau? “Estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.14). A vida cristã autêntica não atrapalha a felicidade humana, é a falta de autenticidade na vida cristã que tornam os homens infelizes. “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras” (Tg 4.1,2). “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4.7,8). Deus nos abençoe!

Rev. José Rodrigues Filho

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domingo, 20 de maio de 2018

Uma Gloriosa Herança

Uma Gloriosa Herança
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm 4.7,8).

Amados irmãos, o cristão deve ter plena consciência de que este mundo é passageiro – seus prazeres, seus reinos, seus encantos e glórias – tudo vai se desvanecendo. “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1Jo 2.17). Vocês estão certos quanto a isso? Já compreenderam que assim como Cristo Jesus veio a este mundo, passou por ele e retornou a casa do Pai, também acontecerá conosco? Estamos neste mundo não para permanecermos aqui. “Eles não são do mundo, como também eu não sou” (Jo 17.16), disse o nosso Senhor. Os filhos de Deus estão destinados a uma gloriosa herança. “Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” (Hb 13.14). O nosso Salvador veio a este mundo para nos resgatar das trevas e corrupção; partiu antes de nós para preparar-nos lugar. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Viva feliz sem esquecer que aqui não é seu lar. A vida neste mundo é temporária, pertencemos à família de Deus e estamos em marcha para a cidade santa. “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap 21.23,27). Todos nós devemos aspirar por isso! Temos como exemplo os irmãos da igreja primitiva, neles havia essa esperança. Eis o testemunho do apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm 4.7,8). Medite estas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Conformados à Imagem de Cristo

Conformados à Imagem de Cristo  
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29).

Amados irmãos, devemos encher os nossos pensamentos de verdades bíblicas. Por exemplo: pensar no nosso novo e eterno lar – sua realidade, sua natureza, o nosso gozo futuro nele e, sobretudo no que seremos. “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Considerem a suprema garantia da nossa salvação. Deus nos conheceu antes da fundação do mundo; na eternidade determinou que fôssemos transformados à imagem de Seu Filho. Todo propósito de Deus em Cristo e por meio dEle redundará em glória. O fim supremo da nossa salvação é glorificar a Deus. Aqueles que O amam foram chamados segundo o Seu propósito (Rm 8.28). Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1Jo 4.19), nisto está a certeza da perseverança final dos santos. “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30). Estamos firmados em graça, fé e esperança na glória de Deus (Rm 5.2). A esperança é uma graça que nasce e se desenvolve junto com a fé. A razão pela qual muitas vezes enfraquecemos em nossa jornada é porque não meditamos com frequência na glória que nos está reservada. Meditar habitualmente na glória de Cristo e no lar celestial dá aos crentes a força espiritual necessária para suportar dificuldades, perseguições e morte (Hb 12.2,3). A glória eterna dos filhos de Deus significa completa e final conformidade à imagem de Cristo, o primogênito entre muitos irmãos. Aleluia!

Pr. José Rodrigues Filho

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terça-feira, 8 de maio de 2018

Uma Nova Criação

Uma Nova Criação
“De nada vale ser circuncidado ou não. O que importa e ser uma nova criação” (Gl 6.15).

Uma mudança no vestuário ou em outras coisas externas não fazem uma nova criação, como alguns imaginam. Uma nova criação acontece por meio da renovação da mente pelo Espírito Santo. Essa renovação é seguida posteriormente por uma mudança no corpo, membros e sentidos. Pois, quando o coração recebe nova luz, novo julgamento e novos impulsos por meio do evangelho, os sentidos externos também são renovados. Em seguida, os ouvidos têm o desejo de ouvir a Palavra de Deus em vez de ouvir as ideias e os sonhos humanos. A boca e a língua não louvam mais as suas próprias obras, justiça e regras, mas louvam alegremente a misericórdia de Deus, a qual foi revelada em Cristo. Essas não são mudanças apenas da boca para fora, mas mudanças verdadeiras. Elas incluem uma nova mente, uma nova vontade, novos sentidos e também novas formas de comportamento. Não somente os olhos, ouvidos, boca e língua veem, ouvem e falam de modo diferente do de antes, mas também a própria mente decide seguir uma maneira diferente de viver. Antes, quando os nossos corações estavam cegos pelos erros dos ensinamentos de Roma, imaginávamos que Deus era um comerciante que vendia sua graça em troca das nossas obras e realizações. Agora, entretanto, desde que a luz do evangelho raiou, sabemos que somos considerados justos somente pela fé em Cristo. Nossos corações rejeitam todas as obras escolhidas por nós mesmos e executam apenas o trabalho do seu chamado e as obras de amor, os quais Deus ordena. Eles louvam a Deus e se orgulham alegremente da confiança que possuem na misericórdia de Deus. Ao passar por algum perigo ou desastre, nossos corações sofrem com alegria e contentamento, mesmo que a nossa natureza pecaminosa continue a murmurar. É isso o que Paulo quis dizer com nova criação.

Martinho Lutero (1483-1546).

“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tt 3.5-7).

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terça-feira, 1 de maio de 2018

Ensinando como Quem tem Autoridade

Ensinando como Quem tem Autoridade
“Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7.28,29).  

Amados irmãos, o nosso Senhor Jesus ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mt 7.29). Ele anunciava os mandamentos de Deus não como sugestões; eles são ordenanças. Cristo Jesus não esperava que os seus ouvintes validassem a sua mensagem ou autoridade. Em sua fala, Ele dizia: “Em verdade, em verdade vos digo” (Jo 5.19). “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo” (Mt 5.21). Assim deve ser todo aquele que transmite a Palavra de Deus, ele deve anunciar como quem tem autoridade. “Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda autoridade” (Tt 2.15). “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (2Tm 4.1-5). Devemos proclamar o que Deus diz em sua Palavra de tal forma que ninguém, após ouvir a mensagem, saia do local de culto sem um sentimento verdadeiro de que há algo em suas vidas carecendo de transformação. A autoridade de Cristo é inerente, é em essência uma característica dAquele que é SENHOR sobre todos. Pastores não têm autoridade inerente; sua autoridade é derivada. Pastores não podem imitar a autoridade de Cristo, mas podem imitar seu zelo e ousadia. O mensageiro que tem como objetivo agradar seus ouvintes torna-se inimigo dessa autoridade, porque quando ele faz concessões, usando palavras escolhidas como se fossem suaves canções, fica impossibilitado de não trair a verdade. Medita nestas coisas!

Pr. José Rodrigues Filho

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