Doutrina
da Santificação – Introdução
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor” (Hb 12.14).
Desde muitos anos, tenho a
profunda convicção de que a santidade prática e a inteira autoconsagração a
Deus não são suficientemente seguidas pelos crentes modernos. A política, ou a
controvérsia, ou o espírito de partidarismo, ou o mundanismo têm corroído o
cerne da piedade viva em muitos dentre nós. O assunto da santidade pessoal tem
retrocedido lamentavelmente para o segundo plano. O padrão de vida tem-se
tornado dolorosamente baixo em muitos círculos. Tem sido por demais negligenciada
a imensa importância de ornar “em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso
Salvador” (Tt 2.10), tornando-a bela e atraente mediante nossos hábitos diários
e nosso temperamento. As pessoas do mundo queixam-se, com razão de que aqueles
que são chamados de “religiosos” não são tão amáveis, altruístas e dotados de
boa natureza como as outras pessoas que não professam ter religião. Contudo, a
santificação, em seu devido lugar e proporção, é algo tão importante quanto a
justificação. A sã doutrina protestante e evangélica será inútil, se não for
acompanhada por uma vida santa. Ou pior do que inútil, será prejudicial. Será
desprezada pelos homens sagazes e perspicazes deste mundo como algo irreal e
vazio, o que faz com que a religião cristã seja lançada no opróbrio. “Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como
do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2Co 7.1). Medite estas coisas!
John Charles Ryle (1816-1900)
*“Santidade, sem a qual
ninguém verá o Senhor” - Editora Fiel.
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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