“A
Palavra de Salvação”
700 anos antes Deus tinha declarado mediante o profeta Isaías que seu Filho deveria ser “contado com os transgressores” (Is 53.12). Nada aconteceu por acaso, e nada ocorre por acidente em um mundo que é governado por Deus. Desde a eternidade Deus havia decretado quando, e onde, e como, e com quem seu único Filho deveria morrer. Tudo sucedeu exatamente como O SOBERANO DEUS havia predeterminado (At 4.28).
Por um lado, vemos a graça Deus triunfando. Deus em sua infinita graça planejou a salvação, proveu a salvação, e assim opera sobre e em seus eleitos sobrepujando a dureza de seus corações, a obstinação de suas vontades, e a inimizade de suas mentes, tornando-os desejosos por receber a salvação em Cristo Jesus. Graça soberana, livre, irresistível!
Não temos nas Escrituras ensino que Deus tenha eleito pessoas para o paraíso sem que estas respondam positivamente ao seu chamado em arrependimento e fé. Arrependimento de pecados e fé em Cristo são elementos que identificam o nascido de Deus, e isso é indispensável à salvação.
“Tu, ó homem, pensas que te livrarás do juízo de Deus? Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento” (Rm 2.3,4). “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). “Fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3).
Percebam o maravilhoso progresso espiritual desse homem naquelas poucas horas, mesmo em circunstâncias tão adversas e terríveis.
“E
acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe
respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas
23.42,43).
A segunda Palavra de Cristo
na cruz aconteceu em resposta ao pedido de um dos malfeitores que estava ao seu lado agonizando
e à beira da morte.
1. Sabemos que não foi
coincidência Jesus ser crucificado entre esses malfeitores.
700 anos antes Deus tinha declarado mediante o profeta Isaías que seu Filho deveria ser “contado com os transgressores” (Is 53.12). Nada aconteceu por acaso, e nada ocorre por acidente em um mundo que é governado por Deus. Desde a eternidade Deus havia decretado quando, e onde, e como, e com quem seu único Filho deveria morrer. Tudo sucedeu exatamente como O SOBERANO DEUS havia predeterminado (At 4.28).
O nosso bendito Salvador
foi crucificado entre dois ladrões para, dentre diversas razões, demonstrar
plenamente as insondáveis riquezas de seu amor e manifestar a sua imensa
compaixão ao perdido pecador.
Devemos notar que os dois
malfeitores crucificados com Cristo viram e ouviram tudo o que se tornou
conhecido durante aquelas fatídicas horas. Ambos eram notoriamente perversos;
ambos estavam sofrendo e morrendo, e ambos necessitavam urgentemente de
assistência divina. Todavia, um morreu agonizando em seus pecados, morreu como
tinha vivido - endurecido e impenitente; ao passo que o outro experimentou um
profundo arrependimento do seu pecado, creu em Cristo, recorreu a ele para
obter paz, alívio, misericórdia e entrar no Paraíso.
Vemos aqui a soberania de
Deus em ação sem destruir a responsabilidade humana. O Evangelho é graciosamente anunciado e
o pecador é intimado pelo Espírito Santo ao arrependimento e fé!
Por um lado, vemos a graça Deus triunfando. Deus em sua infinita graça planejou a salvação, proveu a salvação, e assim opera sobre e em seus eleitos sobrepujando a dureza de seus corações, a obstinação de suas vontades, e a inimizade de suas mentes, tornando-os desejosos por receber a salvação em Cristo Jesus. Graça soberana, livre, irresistível!
Por outro lado, vemos que a
salvação de um dos malfeitores ocorreu numa hora quando, exteriormente, parecia
que Cristo havia perdido o poder para salvar, seja a si mesmo ou a outros. É
bem provável que esse foi o primeiro contato desse homem com Jesus e,
agora que o via, era um momento de dor e desgraça. Até mesmo aqueles que tinham
crido nele foram levados às dúvidas por causa de sua crucificação. E, não
obstante a tais obstáculos e dificuldades o ladrão apreendeu a condição de
Salvador e o Senhorio de Cristo. Como explicar isso? Sem dúvida houve
intervenção divina: o novo nascimento, a conversão, o arrependimento e fé
experimentados por este ladrão na cruz foi um tremendo milagre!
2. Vemos aqui a necessidade
do arrependimento e da fé.
Não temos nas Escrituras ensino que Deus tenha eleito pessoas para o paraíso sem que estas respondam positivamente ao seu chamado em arrependimento e fé. Arrependimento de pecados e fé em Cristo são elementos que identificam o nascido de Deus, e isso é indispensável à salvação.
“Tu, ó homem, pensas que te livrarás do juízo de Deus? Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento” (Rm 2.3,4). “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). “Fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3).
3. Iluminação espiritual e
crescimento na graça e no conhecimento Senhor e Salvador.
Percebam o maravilhoso progresso espiritual desse homem naquelas poucas horas, mesmo em circunstâncias tão adversas e terríveis.
Primeiro - a consciência de
que há um Deus justo e que vinga o pecado. “Tu nem ao menos temes a Deus?”
Segundo - esse homem viu
sua própria pecaminosidade. Ele reconheceu que era um transgressor da lei de
Deus. Ele viu que o seu pecado merecia justa punição. (Rm 6.23).
Terceiro, ele testemunhou
da impecabilidade Jesus — “este nenhum mal fez”. Deus abriu os olhos desse
homem para ver a perfeição de seu Filho, e este homem abriu os seus lábios para
dar testemunho da Excelência diante dele. Ele não apenas testemunhou da
humanidade impecável de Cristo, mas também confessou a sua Divindade - “lembra-te
de mim”. Ele creu em Cristo, como seu Senhor e Salvador. Ele ouviu a oração de
Jesus por seus inimigos, “Pai, perdoa-lhes...”. Esta curta palavra tornou-se um
sermão de salvação pra ele. E o seu clamor foi: “Senhor, lembra-te de mim”!
“Senhor, salva-me”!
Conclusão
“Jesus lhe
respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.
O que torna o céu atraente
ao coração daquele que é eficazmente chamado pelo Espírito Santo não é meramente o
fato de ser um lugar de libertação de todo pecado, tristeza e dor, ou o lugar do eterno encontro
com os santos do Senhor - não, benditas são essas coisas, mas a maior de
todas as bênçãos do céu é o próprio Cristo, é estar com Ele, é estar em eterna
comunhão com Deus.
“Quem
mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra” (Sl 73.25).
Se Cristo dissesse aquele
homem apenas “Em verdade te digo que hoje estarás no Paraíso”, isso teria
cessado os temores daquele ladrão, mas isso não satisfez ao Salvador. Aquilo
sobre o qual seu coração estava firmado era o fato de que naquele mesmo dia uma
alma salva por seu precioso sangue deveria estar com Ele no Paraíso! Esse é o
clímax da graça e a essência da bênção cristã. Esta deve ser a nossa esperança,
a nossa ardente e alegre expectativa: “Estar com Cristo no Paraíso”.
Deus nos abençoe!
Pr. José Rodrigues Filho
*The Seven Sayings of the Saviour on the Cross, A.W.Pink.
*The Seven Sayings of the Saviour on the Cross, A.W.Pink.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-8375
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