“Ó Deus, graças te dou
porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem
ainda como este publicano” (Lc 18.11).
Certa
vez o nosso Senhor Jesus contou uma parábola a alguns homens que confiavam em
si mesmos, que por se considerarem justos desprezavam os outros: “O fariseu,
posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou
porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem
ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo
quanto ganho” (Lc 18.9-13).
Nesta parábola vemos exposto o homem dissimulado; que parece ser, mas não é,
que não demonstra a verdade sobre si mesmo, enganado pelo próprio coração, sem
qualquer senso do pecado, reconhecimento de culpa, e nenhum pedido por graça e
misericórdia. Este é o homem que apresenta um coração alimentado por uma falsa
declaração de seus supostos méritos diante de Deus, acompanhada por um sinistro
julgamento sobre o comportamento dos outros.
O estado mais perigoso de uma alma é quando ela está tomada pelo orgulho e presunção, completamente destituída de humildade e insensível a sua
própria realidade. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
Ai
do homem que confia nos próprios méritos para a salvação, que não compreendeu a doutrina da justificação pela fé somente, que insiste em obras humanas como meio para justificar-se diante de Deus. “Porque pela graça sois salvos, mediante a
fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém
se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas
obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef
2.8-10).
Deus
nos abençoe!
Pr.
José Rodrigues Filho
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
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