“De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te
apresento a minha oração e fico esperando” (Sl 5.3).
Havendo rogado a Deus que
atendesse ao seu clamor, Davi agora lhe implora que o fizesse com urgência. Pois,
dominado pela fadiga proveniente de uma demora contínua, ele anseia que seu
livramento se apresse; como se quisesse dizer: “Tão logo eu acordo, esse é o
primeiro alvo de meus pensamentos. Portanto, ó SENHOR, não te delongues mais a
prestar-me o auxílio de que careço, mas dá-me o que imediatamente desejo”.
Entendemos também que com estas palavras,
“de manhã te apresento a minha oração”, Davi tenciona
declarar que ele não andava vacilante, nem atraído de diversas maneiras pelas
tentações a que estava exposto, senão que recorrer a Deus era a ordem
estabelecida em sua vida. Ele estava determinado não
deixar-se afastar no mínimo grau de seu devido curso para as veredas do erro e
do pecado, mas a ir diretamente a Deus.
Ao dizer: “e fico esperando”, Davi transmite a ideia de esperança e paciência, tanto quanto de ansiedade; e, “esperar”, também tem o sentido de “procurar”. Com isso, Davi pretendia dizer que, depois de ter lançado suas preocupações no seio de Deus, ele, com um espírito ansioso, vigiaria, por assim dizer, à semelhança de uma sentinela, até notar que, em cada feito, Deus o ouvira.
Ao dizer: “e fico esperando”, Davi transmite a ideia de esperança e paciência, tanto quanto de ansiedade; e, “esperar”, também tem o sentido de “procurar”. Com isso, Davi pretendia dizer que, depois de ter lançado suas preocupações no seio de Deus, ele, com um espírito ansioso, vigiaria, por assim dizer, à semelhança de uma sentinela, até notar que, em cada feito, Deus o ouvira.
Sem dúvida, no exercício do desejo há sempre implícito algum grau de inquietação; mas aquele que está olhando para a graça de Deus com ansioso desejo, pacientemente a aguardará. Aqui somos ensinados sobre a inutilidade daquelas orações às quais não se
acha adicionada aquela esperança da qual se pode dizer que eleva as mentes dos
suplicantes à torre de vigia.
“Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza
e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa”
(Hc 2.1).
Deus nos abençoe!
Pr. José Rodrigues Filho
*Comentários dos Salmos, João Calvino, Edições Paracletos.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-8375
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