"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 31 de agosto de 2021

“A FAMÍLIA DE DEUS”

 

“A FAMÍLIA DE DEUS”

“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Ef 2.19).

A família de Deus é composta por todos os verdadeiros cristãos dos diversos lugares do mundo. Pertencer a esta família não depende de nossos pais terrenos. Os membros desta família “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.13). Eles são nascidos de Deus (1Jo 3.9; 4.7; 5.1,4,18).

São chamados família de Deus: Primeiro, porque todos têm o mesmo Pai. Eles são filhos do Deus Altíssimo, guiados pelo Espírito do SENHOR. Eles possuem o mesmo espírito de Adoção e clamam: “Aba, Pai” (Rm 8.15). Eles realmente expressam a verdade quando oram: “Pai nosso, que estás nos céus” (Mt 6.9). Segundo, são chamados de família de Deus porque todos se regozijam no primogênito desta família, Jesus Cristo, “o Santo de Israel” (Is 12.6; Jo 15.11; 1Pe 1.8,9). Terceiro, são chamados de família de Deus porque há uma forte semelhança entre eles. Eles são espiritualmente identificados uns com os outros em vários aspectos. Eles são “santos e fiéis em Cristo Jesus” (Ef 1.1). Como o salmista, eles têm prazer e apreço pelas Sagradas Escrituras: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca. Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade” (Sl 119.103,104). Eles demonstram consideração e respeito às exortações proféticas e apostólicas: “Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2). “Tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1Pe 1.15). “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3.12-14).

Enfatizamos a importância dessas características porque os membros da família de Deus, mesmo sendo de várias nações, línguas, denominações e culturas amplamente diferentes, eles se reconhecem como irmãos. Leia os capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de Mateus e identifique-se ali!

Deus nos abençoe!

Rev. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Pregação: "A Família de Deus" (Ef 3.14-17).

“A FAMÍLIA DE DEUS”

“Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor” (Ef 3.14-17).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho


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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

“A NOSSA PÁTRIA ESTÁ NOS CÉUS”


 A NOSSA PÁTRIA ESTÁ NOS CÉUS

Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).

O cristão deve ter plena consciência de que este mundo é passageiro – seus prazeres, seus reinos, seus encantos e glórias – tudo vai se desvanecendo. “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1Jo 2.17).

Você já compreendeu que assim como Cristo Jesus veio a este mundo, passou por ele e retornou a casa do Pai, também acontecerá com você? Estamos neste mundo não para permanecermos aqui; nós não somos deste mundo. “Eles não são do mundo, como também eu não sou” (Jo 17.16).

O nosso Salvador veio a este mundo para nos resgatar das trevas e corrupção; partiu antes de nós para preparar-nos lugar. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2).

Viva feliz sem esquecer que aqui não é seu lar. A vida neste mundo é temporária, pertencemos à família de Deus, estamos em marcha para a cidade santa. “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap 21.23,27).

Aqui nesta terra ainda estamos sendo provados, mas temos a garantia que chegaremos seguros na morada nos justos. “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). No Dia do Senhor, os membros da família de Deus estarão juntos para nunca mais se separarem, plenamente satisfeitos com a herança que lhes está reservada nos céus. “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

“GUIA-ME NA TUA VERDADE”

 

GUIA-ME NA TUA VERDADE

Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação” (Sl 25.5).

Uma concepção da verdade é que ela é a manifestação daquilo que é realmente tal como se mostra. A verdade pode ser o que vemos numa contemplação, o que se manifesta para os olhos do corpo e da alma. O verdadeiro se opõe ao falso, ao dissimulado, ao que parece ser, mas não é, ao que não é, mas parece ser.

Certa vez o nosso Senhor Jesus contou uma parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lc 18.9-13). 

Percebemos nesta parábola, o Senhor Jesus revelando o homem dissimulado, aquele que parece ser, mas não é, que não demonstra a verdade sobre si mesmo, enganado pelo próprio coração, sem qualquer senso do pecado, onde não há confissão, súplica ou reconhecimento de culpa, nenhum pedido por graça e misericórdia de Deus. Este homem apresenta um coração alimentado por uma falsa e orgulhosa declaração de seus supostos méritos, acompanhada  por um sinistro julgamento sobre o comportamento dos outros. Este é o estado mais perigoso de uma alma; é quando ela está tomada por presunção e soberba, completamente destituída de humildade, insensível a sua própria realidade (Jr 17.9). 

Ai do homem que confia em seus próprios méritos para a salvação, não tendo descoberto que nenhuma obra humana é suficiente para justificá-lo diante de Deus que exige perfeição. Somente em Deus encontramos a graça da justificação, mediante a fé em Cristo Jesus, nosso Redentor (Rm 3.24).

“A ti, SENHOR, elevo a minha alma. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia” (Sl 25.1,5).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

ASCENSÃO DE CRISTO – LIÇÃO III


ASCENSÃO DE CRISTO – LIÇÃO III

“Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo” (Lc 24.51,52).

Como terceira lição, observamos nestes versículos os sentimentos dos discípulos de nosso Senhor, quando Ele finalmente os deixou e foi elevado para o céu. Eles “voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo” (vs 52).

Qual a explicação para os sentimentos de júbilo dos discípulos? Como podemos justificar o singular fato de que aquele frágil grupo, como se fossem órfãos no meio de um mundo irado, não ficou abatido, e sim repleto de alegria? Os discípulos se regozijaram porque viam com mais clareza as coisas referentes ao seu Senhor. O véu fora removido de seus olhos. As trevas por fim haviam se dissipado. O significado da humilhação e da modesta condição de Cristo; o significado de sua misteriosa agonia, paixão e morte na cruz; o significado de ser Ele o Messias e, apesar disso, sofrer; o significado de sua crucificação, embora fosse o Filho de Deus – tudo, tudo finalmente foi desvendado e tornou-se claro para eles. Suas dúvidas foram removidas. Agora, eles finalmente possuíam um entendimento nítido e, possuindo-o sentiram um júbilo autêntico.

Devemos ter em nosso coração o firme princípio de que a pequena intensidade de júbilo que muitos crentes sentem resulta normalmente de sua falta de conhecimento. Não há dúvida de que uma fé fraca e uma prática incoerente são duas grandes razões por que muitos filhos de Deus desfrutam tão pouca paz. No entanto, com certeza podemos suspeitar que pontos de vistas obscuros e indistintos quanto ao evangelho são a verdadeira causa de intranquilidade para muitos crentes. Quando não se conhece, nem se entende corretamente o Senhor Jesus, segue-se necessariamente que existe pouco regozijo no Senhor.

“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Rm 15.13).

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

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